Contam que representantes de diretórios acadêmicos em Minas Gerais deitavam erudição sobre o controverso poema de Drummond: - “no meio do caminho tinha uma pedra/tinha uma pedra no meio do caminho...”
Uns afirmavam tratar, a palavra pedra, de uma metáfora; outros de um momento constrangedor na vida do poeta; outros mais insistiam num comportamento pessoal ou, mesmo, de uma “carapuça poética” endereçada a algum desafeto... E assim por diante.
A controvérsia ganhou pernas até que numa palestra Drummond desvendou o “segredo”: tratava-se, na verdade, de uma pedra – matéria mineral dura e sólida, da natureza das rochas – na qual tropeçara em uma caminhada matinal.
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