quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

UBIRATAN LUSTOSA E INSTITUTO MEMÓRIA LANÇARÃO EM MARÇO A SEGUNDA EDIÇÃO DO LIVRO "NOSSO ENCONTRO - CRÔNICAS SELECIONADAS"

Em 1948 comecei a escrever crônicas, inicialmente para a Rádio Marumby e, anos depois, para a Rádio Clube Paranaense. Não parei mais. Em 1984, em comemoração ao 60º aniversário de fundação da Rádio Clube, foi publicado o livro “NOSSO ENCONTRO” (Editora Vicentina) contendo cento e cinco dessas crônicas compartilhadas em seu exercício profissional como Radialista.

Agora, já pelo Instituto Memória, ofereço a vocês a nova edição do livro, após selecionar as que tiveram mais aceitação por parte dos leitores, dos ouvintes de Rádio, dos visitantes do meu site e dos meus amigos nas redes sociais.

Ubiratan Lustosa

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OBRAS DE UBIRATAN LUSTOSA PUBLICADAS PELO INSTITUTO MEMÓRIA:

O Rádio do Paraná: Fragmentos de sua História
Autor: Ubiratan Lustosa
Editora: Instituto Memória
Preço: R$ 75,00

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Raia, Setra, Sapecada e Outras Narrativas Curitibanas!
Autor: Ubiratan Lustosa
Editora: Instituto Memória
Preço: R$ 35,00

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Trilogia do Amor no Parque e outras poesias paranaenses
Autor: Ubiratan Lustosa
Editora: Instituto Memória
Preço: R$ 30,00

Médicos revelam que eutanásia é prática habitual em UTIs do país

Eutanásia: Sim ou Não? - Aspectos Bioéticos
Autor: Waldo Robatto
Páginas: 90 pgs.
Ano da Publicação: 2008
Editora: Instituto Memória
Preço: R$ 35,00

Apesar de ilegal, a eutanásia --apressar, sem dor ou sofrimento, a morte de um doente incurável-- é ato freqüente e, muitas vezes, pouco discutido nas UTIs de hospitais brasileiros. Dezesseis médicos ouvidos pela Folha confirmam que hoje o procedimento é comum e vêem a eutanásia como abreviação do sofrimento do doente e da sua família.

Entre eles, há quem admita razões mais práticas, como a necessidade de vaga na UTI para alguém com chances de sobrevivência, ou a pressão, na medicina privada, para diminuir custos.

Há nove anos, quando a "boa morte" foi proposta por meio de projeto de lei no Senado, houve debate, e médicos relataram com destaque o dia em que aliviaram o sofrimento de pacientes.

A proposta caducou, mas ainda discute-se o assunto por meio do projeto de reforma de Código Penal, que se arrasta na Câmara.

Nos conselhos regionais de medicina, a tendência é de aceitação da eutanásia, exceto em casos esparsos de desentendimentos entre familiares sobre a hora de cessar os tratamentos.

"Vamos deixá-lo descansar". É assim que o médico avisa a família e dá início ao fim do sofrimento, diz o infectologista Caio Rosenthal, um dos conhecidos defensores da eutanásia quando não há mais recursos de tratamento.

Médicos e especialistas em bioética defendem, na verdade, um tipo específico de eutanásia, a ortotanásia, que seria o ato de retirar equipamentos ou medicações que servem para prolongar a vida de um doente terminal. Ao retirar esses suportes de vida, mantendo apenas a analgesia e tranqüilizantes, espera-se que a natureza se encarregue da morte.

Difere, portanto, da chamada eutanásia ativa, em que há ação direcionada para matar, como a administração de um veneno, como em "Mar Adentro", do espanhol Alejandro Amenábar, concorrente ao Oscar de filme estrangeiro e que estreou neste fim de semana em São Paulo.

Para o patologista Marcos de Almeida, é hipocrisia negar que a eutanásia seja praticada em UTIs brasileiras, onde é freqüentemente utilizado um coquetel de sedativos batizado de M1. "É feito de monte. O doente está em fase terminal, não se beneficia mais com a analgesia, o médico vai e aumenta a dose de sedação. Isso tem um efeito tóxico e vai levar o paciente à morte."

Ainda segundo Almeida, professor de bioética da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), a palavra eutanásia ficou estigmatizada, e as pessoas têm medo de usá-la. Ele acha necessário que uma legislação estabeleça critérios e condutas éticas para uma morte sem sofrimento. "A morte é um preço que merece ser pago para o alívio da dor", afirma.

Sem dúvida

Um médico intensivista de São Paulo que não quis se identificar relata que teve de tomar a decisão sobre a eutanásia durante um plantão, sozinho.

"Tínhamos um jovem de 18 anos baleado que precisava de terapia intensiva. A UTI estava lotada e havia um doente terminal mantido vivo graças a suporte tecnológico. Não tive dúvida." Ele diminuiu o nível do aparelho que fazia o paciente respirar de forma artificial. A pessoa morreu algumas horas depois.

O médico intensivista José Maria Orlando, presidente da Associação de Medicina Intensiva Brasileira, porém, nega que a eutanásia seja freqüente nas UTIs.

De acordo com Orlando, hoje, com a tecnologia dos aparelhos de suporte de vida, como o respirador artificial, fica praticamente indefinido o tempo pelo qual é possível manter tecnicamente vivo um doente em estado terminal.

Em razão da eutanásia ser considerada crime, ele diz que os médicos ficam reticentes entre deixar que pacientes sobrevivam nessa condição ou retirá-los dela para que morram brevemente. "O médico se vê sob a espada da Justiça."

No Estado de São Paulo, uma lei sancionada pelo então governador Mário Covas estabelece o direito de um doente terminal recusar o prolongamento de sua agonia e optar pelo local da morte. Covas, que morreu com câncer na bexiga, beneficiou-se dessa lei.

Segundo Marco Segre, professor de ética da Faculdade de Medicina da USP, a tendência é de aceitação da eutanásia em situações de doenças incuráveis. "A tendência é de não manter a vida a todo custo. Mas não podemos ir contra a lei", afirma Segre.

Na opinião do padre Leo Pessini, especialista em bioética, a tecnologia existente nas UTIs transforma os pacientes terminais em "cadáveres vivos". Pessini foi durante 12 anos capelão do HC de São Paulo. Atendeu a centenas de pacientes terminais que diziam preferir uma morte digna.

Prolongar artificialmente a vida também tem um custo alto para o sistema público, carente de vagas na UTI. Orlando diz que há pelo menos um paciente terminal em cada uma das 1.440 UTIs do país.
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FONTE: FOLHA DE SÃO PAULO20/02/2005
CLÁUDIA COLLUCCI
FABIANE LEITE

da Folha de S.Paulo
ANTÔNIO GOIS
da Folha de S.Paulo, no Rio

EUTANASIA: Dignidade no processo do morrer, eis a questão! - DR. WALDO ROBATTO


clique na capa para ampliar
Eutanásia: Sim ou Não? - Aspectos Bioéticos
Autor: Waldo Robatto
Páginas: 90 pgs.
Ano da Publicação: 2008
Editora: Instituto Memória
Preço: R$ 35,00

Ninguém, sem qualquer dúvida, é o “ Dono da Verdade” diante a persistente complexa questão da Eutanásia, a morte piedosa, entre outros sinônimos etimológicos: morte sem agonia, sem dor, morte calma, serena, etc. Idem, para com a Distanásia, neologismo antônimo da Eutanásia, ato defeituoso de prolongamento exagerado do processo do morrer de um paciente. “Obstinação Terapêutica”, medicação fútil, inútil, através a qual, enfim, busca-se desesperadamente curar o impossível, a morte!

Inadmissível, imperdoável, desumano é ainda neste novo século XXI esses importantes temas continuarem sendo veladamente “varridos para debaixo do tapete”. Ação de acomodados, aqueles petrificados na indiferença, invalidados na imparcialidade, imobilizados no fanatismo, até mesmo!
Justifico melhormente o porquê dessa minha indignação, dizendo: há um inconteste louvável extraordinário desenvolvimento da tecnologia aplicada à medicina – que segue um caminho sem volta -, trazendo incalculáveis benefícios para toda a humanidade. Contudo, também ele traz, igualmente, os seus correspondentes malefícios. É o caso, exemplificando, do inegável aumento, em verdadeira progressão geométrica, do número de pacientes terminais!
Paciente terminal, aquele que, na evolução de sua doença não tem condição de prolongar a sobrevida, apesar de todos os recursos médicos disponíveis, estando, pois, num processo de morte inevitável. Processo do morrer, é aquele período mais longo e/ou menos longo anterior a morte propriamente dita. Processo esse que está sendo no presente mais duradouro como resultante, justamente, é óbvio, do desenvolvimento tecnológico referido.
Seja dito, por sinal, que muitos desses padecentes estão subjugados à atrozes sofrimentos, representados principalmente pelas dores física, psíquica, social (“a dor do isolamento”) e a espiritual, com certeza. De modo específico, afirme-se: quando pacientes terminais “não-pagantes”, aqueles designados de u`a maneira ignominiosa de indigentes!
A respeito, opinando, disse muito bem Caio Rosenthal, colega infectologista do Hospital Israelita Albert Einstein, São Paulo, SP, autoridade no trato com pacientes terminais:
“O silêncio é a voz da omissão”.
A propósito de omissão, ouça-se também Jean D´Ormesson, escritor francês:
“Nada mais parcial do que a imparcialidade”
Terrível, digo eu!
“E agora, José?”
Contemporâneamente, as polêmicas questões da Eutanásia e Distanásia são capítulos próprios da Bioética. Disciplina, matéria de ensino que veio pra ficar devido a sua indiscutível importância, exatamente, na discussão de muitas complexas questões persistentes e emergentes referentes ao que é verdadeiramente mais precioso para todos nós seres humanos: a saúde, a nossa própria vida, enfim.
O instrumento usado na prática do debate em Bioética é a dialética em alto nível, a arte do diálogo, saber ouvir respeitosamente a opinião alheia. Bioética, estudo meticuloso da conduta do homem quando ele diante problemas das ciências da vida e cuidados da saúde. Embasado esse estudo numa variedade de metodologias éticas e num contexto interdisciplinar. Pelo visto, comporta nos seus quadros representantes dos mais diversos segmentos da Sociedade: médicos, biólogos, enfermeiros, psicólogos, demais profissionais da área de saúde. Também juristas, políticos bem intencionados, teólogos, professores, advogados, antropólogos, sociólogos, jornalistas e todos aqueloutros portadores, naturalmente, da suficiente capacidade de percepção dos conflitos em discussão. Aliás, advogo até a democratização propriamente dita da prática bioética.
“A discussão sana equívocos, reduz excessos, proporciona o equilíbrio das deliberações”.
Neste artigo, procuro sugerir debates sobre Eutanásia e Distanásia referentes à grave problemática dos pacientes terminais numa pretensão que, pelo menos, a indiferença sobre o assunto tenha fim.
Humanização, aprimoramento de cuidados paliativos para com eles, indispensável alocação de recursos específicos dos governos, federal, estaduais e municipais para tal desiderato.
“Fomos ajudados para nascer, indiscutivelmente também precisamos ser ajudados para morrer”.
“O sofrimento humano somente é intolerável se ninguém procura amenizar”.
Waldo Robatto é Cirurgião Membro Titular Especialista da Sociedade Brasileira de Mastologia; Membro do CREMEB - Conselho de Medicina; Autor do Livro “Eutanásia: Sim ou Não?” – Aspectos Bioéticos publicado pelo Instituto Memória.

ROSALINA CÂNDIDA CARVALHO: NOVA AUTORA CONTRATADA PARA O INSTITUTO MEMÓRIA

Autora produtiva e promotora cultural dinâmica, Rosalina foi a idealizadora e organizadora do LITERARTE PARANAENSE promovido pelo SESC Água Verde. 


Confesso a minha alegria, enquanto editor, acolher autores efetivamente comprometidas com a cultura. Em breve Rosalina entrega mais um livro à sociedade, agora pelo Instituto Memória. Bem-vinda!

BIOGRAFIA: ROSALINA CÂNDIDA CARVALHO - Natural Japira - PR, aos nove veio para Curitiba. Tornou-se escritora independente. Fez parte ACPAI. Desde criança profundamente mística, ligada ao espiritual, estuda os mistérios entre a vida e a morte, estudou na escola gnóstica Fênix por cinco anos, atualmente estuda espiritismo segundo Alan Kardec. Ela acredita também que os astros têm uma grande influência em nossas vidas. Isso deu origem livro "Sinastria", qual foi publicado em 2002. Além de "Sarath Meu Anjo" publicado em 1999. Seus livros têm uma ligação muito forte com a vida e a morte, com suas experiência e relatos de amigos, com muita doçura em uma narrativa quase infantil, Candida nos leva a lugares imagináveis, diálogos com seres de luz, visitas “ao outro lado da vida”.abertura de empresa