segunda-feira, 6 de agosto de 2012

O MUNDO É O QUE FAZEMOS DELE... POR AÇÃO OU POR OMISSÃO!


Os tão sonhados Século XXI e 3º Milênio chegaram! Já estamos entrando em 2012 e como foi rápido! E, diferentemente do preconizado pelas obras de ficção científica, em vez de tele-transportes e veículos voadores pessoais; em vez de maquinas do tempo e contatos com outros planetas; em vez da estabilidade gerada em laboratórios no Admirável (?!) Mundo Novo de Huxley temos a Guerra, a Fome, a Indiferença, a Intolerância ... e horrores velhos conhecidos da Humanidade.


Temos acompanhado, perplexos e passivos, a toda hora e em cada noticiário, o ódio e o seu filho primogênito, o terror! Vemos diariamente o orgulho aconselhando-se com a inveja, e esta se associando à perfídia! E as três, juntas, tecendo as rédeas da intriga e gerando mais ódio. Vemos o interesse deformando a verdade, torcendo as consciências e a covardia amordaçando as almas. Vemos o rancor gerando cólera; a cólera gerando violência; e a violência humilhando, escarnecendo e matando.


A Humanidade, paradoxalmente, faz a guerra em nome da paz; mata e persegue em nome de Deuses de amor, vida e compaixão; cria a tecnologia da comunicação e esquece-se de comunicar-se (“É terrível verificar que nossa tecnologia é maior que nossa humanidade.” já dizia Einstein.). Diminuímos as distâncias e nunca estivemos tão afastados ...


Temos que tomar consciência de que os tempos vindouros serão esculpidos pela nossa vontade e atitude!  Somos nós que damos, a cada segundo, a fisionomia do novo tempo. Ele é o nosso “ALTER-EGO”, nosso espelho do nosso querer, a nossa própria personalidade na expressão dos acontecimentos, bons ou maus, que suscitaremos no mundo, por ação ou omissão. Nada podemos esperar dele, visto que é ele que espera e depende de nós...


Lembremo-nos que, ofendendo ao nosso próximo, ofendemos a própria essência humana de que somos participantes. Portanto, todo crime contra um só homem é crime contra toda humanidade. E não existe crime maior e mais covarde do que a indiferença e omissão! Não é a violência dos poucos mas a omissão dos muitos que assusta...  Que nenhum homem se diga digno e justo enquanto existirem pessoas morrendo de fome ...


Temos que conseguir esculpir a cada novo tempo a silhueta de um novo futuro, mais humanizado e digno, com menos discursos e mais atitudes. Um futuro plural, onde a palavra-chave seja a tolerância e que consigamos gerar unidade na diversidade.

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