segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Feliz Ano Novo! Obrigado 2012, Bem vindo 2013!

Para mim, existem, basicamente, 3 tipos de pessoas no mundo: as boas, e as más - minorias absolutas - e a grande maioria de indiferentes. Pois bem, a indiferença gera cumplicidade com os maus. Por isto, parece, cada vez mais, que os maus são maioria. Que em 2013 tomemos posição e tenhamos coragem de escolher um lado - de preferência sejamos bons, não só com palavras e mensagens, mais em ações e realizações. Feliz Ano Novo!

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

MENSAGEM DO EDITOR: JÁ QUE O MUNDO NÃO ACABOU EM 2012, O QUE FAREMOS DE 2013!?

Esta mensagem eu escrevi em 2001 e, infelizmente, tem-se mantido atual. Todo ano nesta época ao tentar escrever outra mensagem que não sejam desejos vazios e protocolares, descomprometidos com uma proposta de mudança efetiva, vejo-me repetindo-a. O bom é que, neste mundo frívolo, superficial e cínico, como quase ninguém lê, quase ninguém nota!

2012 passou... e como foi rápido!
Tantos fizemos e tanto ficou por fazer. Ano complicado e desafiador. Perdemos muito (o centanário casarão histórico onde funcionava a nossa sede foi condenado, perdemos mais de 2000 livros para a água, etc), mas nunca desistimos da luta. Com sede ou sem sede não deixamos de realizar nosso evento mensal! Nossas lutas definem e conseguimos chegar vivos e, o mais importante, com nossos sonhos e ideais vivos.

Fizemos muito!
Neste ano foram mais de 80 títulos novos entregues à sociedade em 10 eventos no Palacete dos Leões, cercados de livros e amigos, cúmplices deste semear por um futuro melhor. 

2013 CHEGOU!

Vivemos em pleno Século XXI... 3º Milênio!
E, diferentemente do preconizado pela ficção científica; em vez de tele-transportes e veículos voadores pessoais; em vez de maquinas do tempo e contatos com outros mundos; em vez da estabilidade gerada em laboratórios no Admirável (?!) Mundo Novo de Huxley; temos a Guerra, a Fome, a Indiferença, a Intolerância ... e horrores velhos conhecidos da Humanidade.

Cada dia mais acompanhamos, perplexos e passivos, a toda hora e em cada noticiário, o ódio e o seu filho primogênito, o terror! Vemos o orgulho aconselhando-se com a inveja, e esta se associando à perfídia! E as três, juntas, tecendo as rédeas da intriga e gerando mais ódio. Vimos o interesse deformando a verdade, torcendo as consciências e a covardia amordaçando as almas. Vimos o rancor gerando cólera; a cólera gerando violência; e a violência humilhando, escarnecendo e matando.

A Humanidade, paradoxalmente, faz a guerra em nome da paz; mata e persegue em nome de Deuses de amor, vida, perdão e compaixão; cria a tecnologia da comunicação e esquece-se de comunicar-se (“É terrível verificar que nossa tecnologia é maior que nossa humanidade.” já dizia Einstein.). Diminuímos as distâncias e nunca estivemos tão afastados ... Parece que nos comunicamos demais e sentimos de menos!

Temos que tomar consciência de que os tempos vindouros serão esculpidos por nossa vontade e atitude! Somos nós que daremos, desde o 1º segundo, a fisionomia do novo ano. Ele é o nosso “ALTER-EGO”, o nosso espelho, a nossa própria personalidade na expressão dos acontecimentos, bons ou maus, que suscitaremos no mundo. Nada podemos esperar dele, visto que é ele que espera e depende de nós... Por ação ou por omissão.

Lembremo-nos que, ofendendo ao nosso próximo, ofendemos a própria essência humana de que somos participantes. Portanto, todo crime contra um só homem é crime contra toda humanidade. E não existe crime maior e mais covarde do que a indiferença e omissão ! Afinal, para que o mau vença, basta que os bons nada façam! Silêncio é cumplicidade!

Que nenhum homem se diga digno e justo enquanto existirem pessoas morrendo de fome...

E não precisamos de grandes desastres naturais para ser solidários e corretos em relação à vida e à sociedade. A miséria e desespero estão à nossa volta. Basta querer notar! Ou só merece atenção se for calamidade natural?!?!? E não é com esmola, mas com comprometimento e envolvimento que melhoramos, mesmo, a sociedade. Com atitude. Saber o certo de nada adianta, mas fazer o certo é promover mudanças!

Espero que consigamos esculpir em 2013 a silhueta de um novo, tempo, um novo futuro, mais humanizado e digno, com menos discursos e mais atitudes, com menos esmolas e mais promoção humana. Que consigamos criar um mundo que caiba todo mundo.

O que me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons

Martin Luther King

Um feliz 2013 repleto de Paz, Saúde, Prosperidade e Consciência.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Feliz Natal!

Concede-me, senhor, a graça de ser boa,
de ser o coração singelo que perdoa,
a solícita mão que espalha,
sem medidas, estrelas
pela noite escura doutras vidas
e tira d'alma alheia o espinho que magoa.
Helena Kolody

Que neste Natal, a mensagem de Cristo não seja apenas uma referência teórica em nossas vidas e sim, antes, uma exemplo do que fazermos na prática do nosso viver e conviver.

Neste Natal, transforme seus bons sentimentos em boas ações, pois só ações fazem a diferença e podem modificar o mundo. Feliz Natal!

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

HOJE, BATEL SOHO... AMANHÃ, CHAMPAGNAT SOHO! ?! um lugar inventado (Soho), num bairro que não existe (Champagnat), emprestado a um bairro ao qual não pertence (Batel).


Não existe nada mais tabaréu, mais jaguara, mais jacu, mais cafona do que ficar tentando imitar os outros apenas para parecer chique. Uma lástima! Todo processo cultural é dinâmico e se oxigena no caminhar da humanidade, inclusive refletindo os avanços da tecnologia da comunicação. Mas o que estamos vendo é forçar a barra! Agora, Batel Soho é o cúmulo dos cúmulos! Chamar o Bigorrilho de Champagnat já é uma tentativa de elitizar mas, pelo menos, tem um contexto histórico que é o antigo internato Champagnat dos Maristas. 

E O QUE É SOHO? Soho é um termo que surge da união das iniciais de South e Houston. Em Nova York, SoHo é a região que fica ao sul da Rua Houston. Daí o nome. Soho também é uma badalada região central de Londres.

Você conhece a música abaixo?


Bigorrilho (1964) - Sebastião Gomes, Paquito e Romeu Gentil

Lá em casa tinha um bigorrilho
Bigorrilho fazia mingau
Bigorrilho foi quem me ensinou
A tirar o cavaco do pau

Trepa Antônio
O siri tá no pau
Eu também sei tirar
O cavaco do pau

Dona Dadá, Dona Didi
Seu marido entrou aí

Ele tem que sair
Ele tem que sair
Ele tem que sair


Muitos lembram desta canção. 

Mas o que significa Bigorrilho?

O Dicionário de Sinônimos e Antônimos, de Francisco Fernandes, define:

Bigorrilho Sin. Biltre, coisa-à-toa, safardana.

No Houaiss, bigorrilho ou bigorrilha ganham contornos mais amplos:

1ª acepção
n substantivo de dois gêneros
Uso: informal, pejorativo.
1 indivíduo vil, desprezível, baixo
2 indivíduo sem importância; joão-ninguém
3 indivíduo malvestido

Alguns acreditam que o nome do bairro pode ser conseqüência do apelido da dona de um bordel que tinha por aqui... Tem lógica se cruzarmos esta informação com as definições dos dicionários. Será? Outros atribuem a um passarinho de mesmo nome... Ou ainda um rio que corria pelo bairro... Será? Seja o que for,

Só espero que não inventem um tal de 

CHAMPAGNAT SOHO!!!! (argh!!!)

O BUGRINHO - O GOLPE DE 64 - O EMPRESÁRIO: EXEMPLO DE VIDA, DE LUTA E DE SUPERAÇÃO!


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Valmor Weiss: o prisioneiro da cela 310 - o bugrinho, o prisioneiro, o empresário
Autor: Milton Ivan Heller
Páginas: 300 pgs.
Ano da Publicação: 2011
Editora: Instituto Memória
Preço: R$ 50,00

SINOPSE

A HISTÓRIA VIVA!

Marcante, esclarecedor e emocionante é ter o privilegio de, em vida, conviver com quem fez e é parte da história na luta pela recuperação da democracia deste nosso BRASIL. É difícil acreditar que um ser humano, oriundo de uma vida de sacrifícios e desafios pudesse se tornar partípice da reconquista do processo democrático.
Jovem vindo do interior do Estado de Santa Catarina, onde naquela comunidade já dava demonstração de que  tinha coragem, astúcia e era um verdadeiro guerreiro, comprovando naquela época, já ser líder, na sua comunidade em que nasceu e viveu.
No exército, onde cumpriu seus deveres militares, esse ser humano revelou a continuidade de seu espírito de luta, na defesa do direito de todos e pagou, quase com sua vida, por essa sua luta e coragem. Foi encarcerado, torturado e humilhado por muito tempo. No entanto, nunca perdeu a esperança de um dia vencer a esse desafio.
A HISTÒRIA não mente e nem deixa de registrar o grande feito desse e de outros bravos brasileiros que lutaram impiedosamente, muitos tombaram, perdendo suas vidas, outros, a exemplo deste brasileiro,VALMOR WEISS, viveram e vivem, para, em vida, prindar-nos com essa história, muitas vezes chocante, mas com um exemplo que por todos deve ser seguido. Teve a felicidade de construir maravilhosa família, por ter, nessa trajetória, encontrado uma companheira fiel, mãe, amiga e com uma também visão empreendedora, a exemplo de Valmor, construíram, hoje, um excelente alicerce de vida, tanto familiar, quanto empresarial. Com essas passagens em sua vida, Valmor é o exemplo vivo, tanto familiar, quanto empresarial. Valmor é o exemplo vivo de um coração amigo, sem mágoa, mas, voltado, através de um trabalho silencioso, para o bem dos mais necessitados.
Caro Amigo, irmão e Família Weiss, ao ler e conhecer esse registro de VIDA, creio que muitos que lerão e conhecerão essa HISTÒRIA, registrarão, como brasileiros, seus agradecimentos, tornando-se, sem dúvida, seus admiradores, como eu, que nesse momento deixo esse registro.

Paulo Maia de Oliveira. Grão Mestre de Honra do Grande Oriente do Brasil, Paraná.
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 Resgate da história
“O Prisioneiro da Cela 310”, escrito pelo jornalista Milton Ivan Heller, conta a história desse catarinense de Rio do Sul, onde nasceu a 8 de outubro de 1937, que enfrentou perseguição em dose dupla com o golpe civil-militar de 64. 
Afinal, além de trabalhar como jornalista da Última Hora/Paraná, era sargento do Exército. E assinava na UH a coluna Plantão Militar, que também existia nas demais edições da rede de jornais de Samuel Wainer.
Milton Ivan Heller relata que a intenção do sargento Weiss era divulgar as atividades da Associação dos Subtenentes e Sargentos do Exército, da qual acabaria sendo eleito vice-presidente.
Em 1964, o general Ernesto Geisel comandava a 5.ª Região Militar, em Curitiba. Walmor foi preso como “subversivo” logo após o golpe, acusado de insuflar a indisciplina nas Forças Armadas. 
Após tortura e ameaças de fuzilamento, depois de 16 meses de prisão incomunicável foi libertado por decisão do Tribunal Superior Militar (STM). 
Weiss, que viraria preso político da cela 310 no Presídio do Ahú, em Curitiba, recorda que eram tempos de radicalização, de ódios exacerbados e de violência por todos os lados. 
- Adversários eram inimigos que deveriam ser exterminados e a UDN batia à porta dos quartéis em busca de apoio para derrubar o governo.

CUMPRA-SE! MANDADO DE BUSCA E APREENSÃO DO HUMOR E DA ALEGRIA!

Tudo é relativo à cada necessidade e contexto! Se você ganha uma demanda judicial e precisa que a outra parte cumpra seu dever, o Oficial de justiça é um anjo a lutar por seus direitos. Mas se você é a outra parte, ele é um demônio que quer a sua ruína. Dentro desta tensão eterna entre partes, eles sofrem e lutam por fazer que palavras e ordens em papeis virem justiça real e efetiva. É a longa mãos da justiça. Depois que passa, tudo é engraçado e eles aprenderam que rir é preciso, mesmo que seja deles mesmo. Casos reais e até desabafos engraçados do cotidiano dos Oficiais de Justiça do Tribunal no Paraná. 

É UM MANDADO DE BUSCA E APREENSÃO DO HUMOR E DA ALEGRIA! 


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Cumpra-se - Causos dos Oficiais de Justiça Tribunal do Trabalho - Paraná
Autor: Alcir Collere - João Leocadio Pinto Nunes - Organizadores
Páginas: 176 pgs.
Ano da Publicação: 2011
Editora: Instituto Memória
Preço: R$ 35,00

SINOPSE


Ridendo Castigat Mores
(rindo castigam-se os costumes)
 
      Recomendo a leitura de CUMPRA-SE! Porque representa a atuação de justiça na prática, no campo, distante das secretarias e dos fóruns e, na maioria das vezes, de forma solitária. Acreditem, são histórias verdadeiras, pois os autores possuem Fé Pública!
     É o início de uma grande história repleta de pequenas histórias, isto é, este livro não tem final ele está apenas começando...
      Existem pessoas que não sabe m o que está acontecendo, apenas seguem... Outras sabem, mas preferem a segurança do silêncio... Mas, existe outro grupo de pessoas que fazem acontecer! Os colaboradores deste livro fazem parte desse último grupo. Parabenizo-os pela iniciativa.
 
     Paz e benção!
 
Almir Tadeu Farias
Servidor Público