PAULO HENRIQUE AMORIM COMENTA O LIVRO " A COR DA PELE" LANÇADO PELO INSTITUTO MEMÓRIA
Secretário da Justiça da Bahia associa diretor da Globo a racismo
Na sociedade racista brasileira o normal é ser branco
Na sociedade racista brasileira o normal é ser branco
Almiro Sena é Secretário de Justiça e Direitos Humanos da Bahia. Sena é Promotor de Justiça do Ministério Público da Bahia e Coordenador do Grupo e Atuação especial de Combate ao Racismo e à Intolerância Religiosa no MP da Bahia.
Sena é autor do livro “A Cor da Pele”, do Instituto Memória Editora.
A epígrafe do livro é “na sociedade racista brasileira o normal é ser branco.”
Este ansioso blogueiro recomenda especialmente o capítulo “A negação do racismo como discurso eficiente para sua disseminação”.
Ali, Sena examina célula por célula a “obra” de autor de um trabalho sub-científico de titulo “Nós (nós, quem ? – PHA) não somos racistas”.
Sena também examina um outro sub-cientista de sobrenome Magnoli.
Sobre Kamel, diz Sena: “… o discurso da negação termina por reforçar a existência do racismo, pois além de obstar a sua desconstrução ideológica entre o grupo discriminador, tem o efeito, peculiarmente perverso, de dificultar, mais ainda a conquista da igualdade material por parte do grupo discriminado, já que contesta qualquer medida concreta de redução de desigualdade entre ambos. Ademais, novamente, avilta à dignidade dos que são historicamente ofendidos pelo racismo, transformando-os , aos olhos dos incautos, nos ‘verdadeiros racistas’. “
Como se sabe, Kamel, o mais poderoso diretor de jornalismo da História da Globo, se vale do púlpito das Organizações (?) Globo para combater as cotas nas universidades, com a obstinação de um cruzado.
Sena, porém, não escreveu o livro para combater Kamel.
Ele tem mais com que se preocupar.
E demonstra com um zelo profissional irreparável como, por exemplo, a ideologia da “eugenia” e sua derivação “eugenia social” se impôs ao pensamento conservador brasileiro.
Sena desconstrói o sub-argumento (Kamel é um dos usuários) conservador de que depois da Abolição não houve obstáculos legais à ascensão do negro.
Papo furado, mostra o autor no capítulo “A condescendência da legislação brasileira com o racismo”.
Paulo Henrique Amorim
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A epígrafe do livro é “na sociedade racista brasileira o normal é ser branco.”
Este ansioso blogueiro recomenda especialmente o capítulo “A negação do racismo como discurso eficiente para sua disseminação”.
Ali, Sena examina célula por célula a “obra” de autor de um trabalho sub-científico de titulo “Nós (nós, quem ? – PHA) não somos racistas”.
Sena também examina um outro sub-cientista de sobrenome Magnoli.
Sobre Kamel, diz Sena: “… o discurso da negação termina por reforçar a existência do racismo, pois além de obstar a sua desconstrução ideológica entre o grupo discriminador, tem o efeito, peculiarmente perverso, de dificultar, mais ainda a conquista da igualdade material por parte do grupo discriminado, já que contesta qualquer medida concreta de redução de desigualdade entre ambos. Ademais, novamente, avilta à dignidade dos que são historicamente ofendidos pelo racismo, transformando-os , aos olhos dos incautos, nos ‘verdadeiros racistas’. “
Como se sabe, Kamel, o mais poderoso diretor de jornalismo da História da Globo, se vale do púlpito das Organizações (?) Globo para combater as cotas nas universidades, com a obstinação de um cruzado.
Sena, porém, não escreveu o livro para combater Kamel.
Ele tem mais com que se preocupar.
E demonstra com um zelo profissional irreparável como, por exemplo, a ideologia da “eugenia” e sua derivação “eugenia social” se impôs ao pensamento conservador brasileiro.
Sena desconstrói o sub-argumento (Kamel é um dos usuários) conservador de que depois da Abolição não houve obstáculos legais à ascensão do negro.
Papo furado, mostra o autor no capítulo “A condescendência da legislação brasileira com o racismo”.
Paulo Henrique Amorim
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