Terapia do Pensar - O Princípio do Pensamento e o Processo Criativo Andréa Deren Destefani, 90 pgs. Publicado em: 16/12/2004 Editora: Juruá Editora ISBN: 853620876-7 Preço: R$ 19,40
* Desconto não cumulativo com outras promoções e P.A.P.
SINOPSE
O que você está pensando agora? Todo mundo sabe que os pensamentos são elementos reguladores de nosso progresso individual e coletivo, mas pouca gente se dá conta de quando é difícil dominá-los e conduzi-los ao caminho desejado. Nossa mente é incrivelmente suscetível a várias influências externas e internas. Compreendê-las e dominá-las pode ser o diferencial em seu processo evolutivo. Seus pensamentos, no processo criativo, podem ser seus anjos ou demônios. Novas idéias, novos parâmetros farão com que sua mente tome novas dimensões.
TERAPIA DO PENSAR é um livro que apresenta de forma acessível, numa linguagem atual e direta, meios para que você mesmo desenvolva todo seu potencial, sem cair em armadilhas de sua própria mente.
Não tive a honra de trabalhar com este grande homem cuja biografia tive o prazer de conhecer quando trabalhei como Diretor Executivo da Revista Where Curitiba, da Editora Fama, com meu grande amigo e professor Faruk El-Khatib que me ensinou a fazer revistas e a "pensar grande, começar pequeno e crescer rápido!".
Há 20 anos, o Sr. Said Mohamad El-Khatib realizava um projeto com o qual há muito sonhava: editar uma História do Paraná. Em quatro volumes, reunindo textos de mais de uma dezena de professores, pesquisadores e estudiosos, cabia a ele, nascido no Líbano mas que desde o início dos anos 50 tornara-se um curitibano de coração, a tarefa de oferecer uma obra que, passadas duas décadas, é ainda ponto referencial para qualquer pesquisa sobre o nosso Estado. Comerciante que nunca deixou a imediatez do lucro tolher sua preocupação intelectual, Said sempre voltou-se à educação e à cultura. Costumava repetir: - Abrir bibliotecas e escolas e editar livros é como plantar boas sementes para a humanidade. E ele assim procurou fazer ao longo da vida. Jovem ainda, chegando do Líbano, abriu escolas em cidades do interior de São Paulo por onde começou sua vida no Brasil. Mais tarde, durante alguns anos em que, já casado com Dona Marinha, retornou ao Líbano, também instalou escolas no seu país. Finalmente, em Curitiba, para a qual veio há quase 40 anos e onde seus negócios prosperaram, pôde realizar o projeto que mais sonhava: editar bons livros. xxx Ontem ao ser sepultado no cemitério da Água Verde, os muitos amigos que ele soube fazer em seus anos de Paraná, lembravam a contribuição cultural que Said Mohamed El-Khatib deu ao nosso Estado - e a aproximação da comunidade árabe. Pacifista por formação, culto, preocupado com o entendimento dos homens, Said sonhava com o dia em que houvesse a paz no conflito do Oriente Médio, especialmente em seu país. Há 25 anos, decidiu publicar em português uma obra fundamental para se entender a contribuição de seu povo: "A Civilização Árabe", do francês Gustave Le Bohn (1841-1931), que, em três volumes, deu início às atividades editoriais da Garantia Cultural, empresa que se dedicava, até então, à venda de coleções encadernadas. A repercussão foi tão boa que Said, com auxílio de seus filhos, Faissal e Faruk, partiu para um projeto local: a edição do Dicionário Cultural da Língua portuguesa. Encomendou o trabalho ao professor Rosário Mansur Guerios, filólogo dos mais respeitados, e produziu um belíssima obra, que teria várias reedições. Foi então que surgiu o projeto da História do Paraná, preenchendo um espaço na bibliografia do Paraná, através de textos didáticos e objetivos, incluindo um volume com biografias de paranaenses ilustres. Façam-se as restrições que se quiser, mas o trabalho pioneiro permanece válido - e se a Secretaria de Cultura ainda não soube ter sensibilidade para agilizar um projeto referente a uma necessária Enciclopédia Paranaense, a História do Paraná, em bibliotecas públicas e particulares, é uma das fontes básicas para consultas imediatas de milhares de pessoas - especialmente jovens. xxx O idealismo de Said Mohamed El-Khaib em favor da cultura lhe custou caro. A grafipar, empresa que fundou com seus filhos, sofreu problemas financeiros e após o lançamento de uma obra elaborada a partir de estudos de marketing - mas que foi fracasso de vendas ("A família, conflitos e perspectivas"), teve que pedir concordata. Homem honrado, incapaz de fugir a qualquer compromisso, Said recuperou a empresa e um novo impulso foi dado - já então com um marketing diverso, orientado por Faruk El-Khatib, seu filho caçula, que a partir de uma revista distribuída a bordo dos aviões da Varig (Passarola), acabou criando quase meia centena de publicações e colocando a editora entre as maiores do país. Os tempos mudaram, uma experiência jornalística (Correio de Notícias) trouxe prejuízo e, finalmente o sonho editorial voltado para a cultura foi abandonado - mas nem por isso Said deixou de se preocupar com a difusão do pensamento árabe. Escreveu livros de memórias e traduziu partes do Alcorão, como resultado de uma viagem que, como muçulmano fiel, fez a Meca há alguns anos. xxx Muitos aspectos poderiam ser lembrados sobre a grandeza humana e intelectual de Said Mohamed El-Khaib, como educador, editor, intelectual e, sobretudo, um diplomata que sem cargos e badalações oficiais, fez muito pela aproximação e entendimento dos árabes no Brasil. Voltado à família, repetia sempre que seu maior sonho era poder ver, por toda vida, seus filhos trabalhando juntos - o que, em certa época, foi quase possível, com Faissal, Faruk e Selma dirigindo a Grafipar (a outra filha, Maria de Fátima Gomide, já morava em Goiânia, esposa de um dos mais notáveis médicos daquela cidade). A vida, infelizmente, ceifa os projetos mais carinhosos e o idealismo editorial de Said fica na lembrança de quem participou daquela fase. Ontem, na homenagem final, todos lembravam de Said Mohamed El-Khatib, antes de tudo como exemplo de uma pessoa especial, daqueles homens muito bons, muito justos - e cuja morte diminui este nosso mundo. LEGENDA FOTO - Said El-Kathib: um homem que plantou livros.
Ser Pai Hoje - A Paternidade em toda a sua Relevância e Grandeza Leonor Segurado Balancho, 112 pgs.
Publicado em: 10/8/2012
ISBN: 978853623828-9
Preço: R$ 29,90
Clínica Psicodinâmica do Trabalho – O Sujeito em Ação - Biblioteca Juruá de Psicodinâmica e Clínica do Trabalho Ana Magnólia Mendes/Luciane Kozicz Reis Araujo, 156 pgs.
Publicado em: 4/7/2012
ISBN: 978853623829-6
Preço: R$ 38,90
Alienação Parental - Uma Interface do Direito e da Psicologia - Prefácio do Prof. Dr. Luiz Edson Fachin Caroline de Cássia Francisco Buosi, 176 pgs.
Publicado em: 6/6/2012
ISBN: 978853623825-8
Preço: R$ 44,70
Crianças com Necessidades Especiais - Importância da Intervenção Essencial para o Desenvolvimento Emocional e Afetivo Mafalda Luzia Coelho Madeira da Cruz, Ellen Aparecida dos Reis Santos e Danielle Assis de Souza, 114 pgs.
Publicado em: 4/6/2012
ISBN: 978853623815-9
Preço: R$ 29,90
Jung e o Cinema - Psicologia Analítica através de Filmes Coordenadora: Dulcinéa da Mata Ribeiro Monteiro, 202 pgs.
Publicado em: 1/6/2012
ISBN: 978853623812-8
Preço: R$ 49,90
Revista da Associação Psicanalítica de Curitiba – Vol. 24 - Abusos de Infância Responsável por esta edição: Rosane Weber Licth - Colaboradora: Maria Augusta Mendonça Ferraro, 148 pgs.
Publicado em: 31/5/2012
ISSN: 1519-8456-00024
Preço: R$ 34,90
Sistema Prisional - Contando e Recontando Histórias - As Oficinas de Leitura como Processos Inventivos de Intervenção Maria Márcia Badaró Bandeira, 160 pgs.
Publicado em: 25/5/2012
ISBN: 978853623792-3
Preço: R$ 39,90
Adoção - O Amor faz o Mundo Girar mais Rápido Hália Pauliv de Souza e Renata Pauliv de Souza Casanova, 4ª Tiragem, 134 pgs.
Publicado em: 9/4/2012
ISBN: 978853623112-9
Preço: R$ 34,90
Bebês Recém-Nascidos - Ciência para Conhecer e Afeto para Cuidar - Descubra as Capacidades dos Bebês Maria Lucia Seidl-de-Moura e Adriana Ferreira Paes Ribas - ILUSTRAÇÕES: Alexandre Feitosa Ortiz, 102 pgs.
Publicado em: 9/3/2012
ISBN: 978853623699-5
Preço: R$ 29,90
Debates sobre a Adolescência Contemporânea e o Laço Social Organizadores: Rose Gurski, Miriam Debieux Rosa e Maria Cristina Poli, 212 pgs.
Publicado em: 29/2/2012
ISBN: 978853623616-2
Preço: R$ 49,90
Estética, Angústia e Desejo - Uma Abordagem Psicanalítica sobre as Doenças da Beleza Sergio Aguiar de Medeiros, 214 pgs.
Publicado em: 16/2/2012
ISBN: 978853623624-7
Preço: R$ 54,70
Sexualidade e Aliança na Contemporaneidade - Nem Édipo, Nem Barbárie: Uma Contribuição Genealógica ao Debate Psicanalítico Eduardo Ponte Brandão, 2ª Edição – Revista e Atualizada, 256 pgs.
Publicado em: 7/2/2012
ISBN: 978853623644-5
Preço: R$ 59,90
NA VERDADE, o melhor é escrever a coisa certa da forma certa!
Veja que é uma briga antiga entre forma e conteúdo, mas não são opções excludentes entre si. Trata de ter o devido cuidado, tanto metodológico, como da melhor forma de transmitir a mensagem de forma a cumprir a sua função essencial. Desculpem-me mas não acredito necessariamente em correto. Acredito e defendo a norma culta da língua (e suas variantes regionais, histórica e sociologicamente construída) mas reconheço os desníveis sócio-econômicos que gera realidades culturais diferentes. Entendo a linguagem tal e qual uma roupa: cada ambiente exige uma roupa específica e uma linguagem específica. Se o objetivo-mor da comunicação é passar uma mensagem de forma a ser entendida pelo receptor, temos que levar em conta a realidade do receptor de forma a utilizar a melhor estratégia de comunicação para que a mensagem seja entendida.
Se tratando da construção de um personagem em um romance, por exemplo. Se o personagem for um pescador, um homem simples do povo submetido às limitações de acesso que esta faixa da população é vítima. Será que devemos utilizar a norma culta para representar seus diálogos? Lógico que não. Temos que respeitar a sua realidade imediata. Se colocássemos o pescador falando como um doutor, isto sim seria erro...
Agora pense em uma cena da vida real: você conversando com um pescador.. que tipo de linguagem deveria utilizar para ser entendido? Devemos ter cuidado com o pedantismo linguístico ou com a utilização da língua como instrumento de poder e status social. ENTÃO, concluo afirmando que a forma está a serviço do conteúdo e da proposta da comunicação em si. Veja um Guimarães Rosa e sua criação de palavras... Veja a liberdade das poesias... Veja o Saramago - Prêmio Nobel - que não utiliza a vírgula em suas produções... MAS cuidado! Sendo a forma um suporte para o conteúdo, se for utilizado de forma errada, pode distorcer a mensagem original e gerar erros de interpretação, não é verdade? Em si tratando de comunicação, todo cuidado é pouco, principalmente na tentação de generalizar e criar receitas de bolo!