domingo, 2 de setembro de 2012

INDICAÇÃO DO EDITOR: JÁ QUE ESTAMOS FALANDO DE ELEIÇÃO...

Capa do livro: Jaime Lerner - Liderança, Autoridade e Contexto Político, Pedro Ricardo DóriaJaime Lerner - Liderança, Autoridade e Contexto Político
Pedro Ricardo Dória, 158 pgs.
Publicado em: 12/6/2002
Editora: Juruá Editora
ISBN: 857394970-8
Preço: R$ 27,40

* Desconto não cumulativo com outras promoções e P.A.P.           

SINOPSE
Explicações Prévias Início da trajetória de Jaime Lerner, Neyismo, desenvolvimento, autoritarismo e tecnocracia. Atuação de Jaime Lerner no início do contexto político democrático. Vitórias eleitorais seguidas de queda na aprovação popular, processo político complexo e afetado pela economia. Busca do Poder Federal e ameaças ao projeto político de Lerner. Análise da trajetória e da liderança de Jaime Lerner, no seu contexto. Outros estudos e fontes: política paranaense contemporânea. A atuação de Lerner, outros líderes brasileiros personalistas, conceito e contexto Epílogo: o ator continua em cena. Depoimentos.
SUMÁRIO DA OBRA
CAPÍTULO 1 INÍCIO DA TRAJETÓRIA DE JAIME LERNER, NEYISMO, DESENVOLVIMENTISMO, AUTORITARISMO E TECNOCRACIA
1.1 Tecnoburocrata municipal, emergência do neyismo e o caso da "democracia populista"
1.2 Industrialismo urbanista e Lerner na presidência do IPPUC (1968)
1.3 Prefeito de Curitiba, designado por governador da Arena (1971-1975), no clima do "milagre brasilei ro" e da tecnocracia
1.4 Governador da Arena (1975-1979) não mantém Lerner na prefeitura de Curitiba, levando-o a aceitar convite do governador do Rio de Janeiro
1.5 Ney reconduz Lerner ao cargo de prefeito (1979), preparação da abertura democrática com o multipartidarismo e vitórias eleitorais da oposição (PMDB e PDT)
1.6 Lerner e burocracia estatal como via de acesso ao poder, à margem dos partidos
1.7 Liderança, autoridade e contexto político
CAPÍTULO 2 ATUAÇÃO DE JAIME LERNER NO INÍCIO DO CONTEXTO POLÍTICO DEMOCRÁTICO
2.1 Liderança, autoridade, democracia e o caso de Lerner
2.2 Pano de fundo do novo multipartidarismo, carente de tradição
2.3 Em 1983, Lerner se afasta de Ney e do PDS e vincula-se a Brizola (PDT): opção pela social-democracia?
2.4 Prossegue a abertura: representações, eleições, participação dos políticos e mobilizações de massas
2.5 Duas derrotas para prefeito de Curitiba (1985) e para vice-governador (1986) levam Lerner a mudar domicílio eleitoralpara o Rio
CAPÍTULO 3 VITÓRIAS ELEITORAIS SEGUIDAS DE QUEDA NA APROVAÇÃO POPULAR, PROCESSO POLÍTICO COMPLEXO E AFETADO PELA ECONOMIA
3.1 Prefeito de Curitiba (1988), nova fase de êxitos eleitorais e prática política nacionalmente conturbada
3.2 Eleição para governador (1994) ratifica nova fase, mas Lerner balança entre Brizola e FHC
3.3 Conotações políticas da proposta eleitoral de governo
3.4 Reflexos da atuação de Lerner na expansão do PDT (1988-1996) e terceira vitória para prefeito de Curitiba (1996)
3.5 Namoro de Lerner com o PSDB, entrada no PFL e início da queda dos índices de aprovação do governo (1997)
3.6 Entrosamento na coligação PSDB-PFL pró-FHC, reeleição facilitada (1998) e queda no prestígiopopular
CAPÍTULO 4 BUSCA DO PODER FEDERAL E AMEAÇAS AO PROJETO POLÍTICO DE LERNER
4.1 Complicações maiores e tarefa mais diversificada no governo
4.2 PDT encolhe e PFL cresce, mas ingresso de Lerner agora tem efeitos menores (1996/2002)
4.3 Segundo governo confirma a queda na aprovação popular (1999/2002)
4.4 Depois do posto máximo no Paraná, Lerner volta-se ao Poder Federal
4.5 Presidência da República: projeto ou sonho?
CAPÍTULO 5 ANÁLISE DA TRAJETÓRIA E DA LIDERANÇA DE JAIME LERNER, NO SEU CONTEXTO
5.1 Liderança, personalismo, burocracia estatal e partidos
5.2 Competições eleitorais no complexo de interações
5.3 Aspectos emblemáticos da atuação de Lerner
5.4 Fatores de reversão dos índices de aprovação do governo Lerner
CAPÍTULO 6 OUTROS ESTUDOS E FONTES: POLÍTICA PARANAENSE CONTEMPORÂNEA
CAPÍTULO 7 A ATUAÇÃO DE LERNER, OUTROS LÍDERES BRASILEIROS PERSONALISTAS, CONCEITOS E CONTEXTOS
7.1 Multipartidarismo, a atuação de Lerner e personalismos
7.2 Populismos e líderes de maior destaque no Brasil: Getúlio Vargas, Jânio e Brizola
7.3 Discussões empírico-teóricas
CAPÍTULO 8 EPÍLOGO: O ATOR CONTINUA EM CENA
8.1 Contextos sucessivos
8.2 Nova República
8.3 Ameaças ao projeto de poder

Parlendas Famosas!

As parlendas são brincadeiras antigas e fazem parte do folclore brasileiro. São formas literárias tradicionais, crônicas rimadas com caráter infantil, de ritmo fácil e de forma rápida. Não são cantadas e sim declamadas. São versos de 5 ou 6 silabas recitados para  explicar situações, transmitir valores, acalmar e/ou divertir as crianças. 


Parlendas Famosas:
O Papagaio come milho.
periquito leva a fama.
Cantam uns e choram outros
Triste sina de quem ama.
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Um, dois, feijão com arroz,
Três, quatro, feijão no prato,
Cinco, seis, falar inglês,
Sete, oito, comer biscoito,
Nove, dez, comer pastéis.
= = = = = = = = = = = =
Eu sou pequena,
Da perna grossa,
Vestido curto,
Papai não gosta
= = = = = = = = = = = =
Tropeiro fala de burro,
Vaqueiro fala de boi,
Jovem fala de namorada,
Velho fala que foi.
= = = = = = = = = = = =
Batatinha quando nasce,
Se esparrama pelo chão,
Mamãezinha quando dorme,
Põe a mão no coração.
= = = = = = = = = = = =
 Chuva e sol, casamento
de espanhol.
Sol e chuva, casamento
de viúva.
= = = = = = = = = = = =
No portão do cemitério,
Tério, tério, tério,
Duas almas se encontraram,
Traram, traram, traram.
Uma disse para a outra,
Outra, outra, outra,
Você é uma vagabunda,
Bunda, bunda, bunda,
Olha o respeito,
Peito, peito, peito.
= = = = = = = = = = = =
-La em cima do piano
tem um copo de veneno
Quem bebeu, morreu
O azar foi seu.
= = = = = = = = = = = =
Senhor Capitão,
Espada na cinta,
Ginete na mão.
Em terra de mouro
Morreu seu irmão,
Cozido e assado
No seu caldeirão

LEMBRANDO QUE CACHIMBO NÃO NASCE EM PÉ!


OU
Hoje é domingo
Pede cachimbo
o cachimbo é de barro
Bate no jarro

o jarro é fino
Bate no sino

O sino é de ouro
Bate no Touro

é valente
Bate na gente
A gente é fraco

Cai no buraco

O buraco é fundo
Acabou-se o mundo

OU

Hoje é domingo, 
pede cachimbo, 
cachimbo é de ouro, 
dá no besouro, 
besouro é valente, 
dá no tenente, 
tenente é Rufino*, 
dá no menino
o menino é chorão
cai e bate a bunda no chão!

* Ten. Rufino era um famoso e temido caçador de cangaceiro