domingo, 14 de outubro de 2012

EDITORAS OU EDIÇÃO DO AUTOR?


Na edição de 03/01/2010 da Gazeta do Povo - Coluna Viver Bem - pudemos ler à interessante e bem estruturada matéria, da jornalista Mariana Sanches, intitulada "EDIÇÃO DO AUTOR" onde destacamos a chamada principal:


"Sem editora e nenhuma pretensão de se tornar best sellers,

escritores publicam seus livros com total independência".


Parabenizamos à competente jornalista por abordar de forma séria um assunto tão importante para a sociedade! Afinal a modernidade produziu um mundo menor do que a humanidade. Sobram milhões de pessoas, mas o conhecimento é a grande estratégia de inclusão e integração. E o livro é a grande ferramenta do conhecimento. A palavra escrita não apenas permanece, ela floresce e frutifica. E o que não compartilhamos, perdemos!

BEM, na referida matéria alguns autores afirmam da dificuldade e da demora de publicar obras pelas editoras que chegam a demorar mais de 1 ano na análise, o que levou a alguns escritores a fazerem uma edição independente, contratando, por sua conta e risco, coordenadores editoriais, revisores, designers, ilustradores, revisores e por fim, imprimir diretamente com uma gráfica.

Na própria matéria é alertado, de forma muito pertinente, o problema de posicionamento, distribuição e comercialização da obra. Afinal, após a gráfica entregar as caixas do livro (que alegria), toda a equipe se vai (junto com muito dinheiro) e sobraram caixas e mais caixas de livros...! O que fazer ? (com o passar do tempo, que aflição e angustia!).

Devemos, antes de qualquer ação, pensar o que queremos ao publicar um livro! Para quem não sabe onde quer chegar qualquer caminho serve, não é verdade?

 Afinal, seja por vaidade, negócio ou necessidade de compartilhar histórias e paradigmas, se publicamos é porque queremos ser lidos!!! E não somente pelos amigos, mas, de preferência, por todo o Brasil.

Após definir o que pretende com a publicação de um livro, converse com quem já publicou um livro de forma independente, veja os custos e as implicações antes/após a publicação. Não pergunte logo após a festa de lançamento onde os amigos e parentes foram convocados e o autor está se achando o próprio “Paulo Coelho”, mas após alguns meses posteriores à publicação! E após alguns anos! Será que a obra ainda existe no mercado? Como foi a acolhida pelas livrarias? E as caixas foram embora, esvaziaram?

Mofo, aranha marrom, traça... já passei por isto! Vergonha de ir receber 1 exemplar que tinha sido vendido na banca de revista da esquina...

Você verá que o autor independente, para ter sucesso, virou, além de um escritor, uma editora com todos os riscos, custos e processos organizacionais necessários para o posicionamento, distribuição e comercialização do livro.

Se for isto que você tem em mente, vá em frente! O Brasil precisa de muitos editores e editoras sérias, comprometidas com a formação de uma identidade nacional e com o futuro deste país.

AGORA: Se você quer ser AUTOR, deve centrar seus esforços em escrever a melhor obra possível, acreditando, sim, estar escrevendo um best sellers. Por que não? Não devemos nos acreditar/aceitar medíocres... afinal se é para ser mais um para que publicar? Temos que acreditar no nosso potencial e publicar vários livros, pois escrever melhora com a prática. 

Uma editora pode demorar em emitir um parecer sobre a obra, pois tem que passar por um CONSELHO EDITORIAL qualificado que avaliará se o livro deve ou não ser publicado, tomando como base a linha editorial adotada por cada casa editorial.

Na Juruá Semeando Livros/Instituto Memória recebemos mais de 50 propostas de livros por semana e apenas 10% tem a sua publicação aprovada. E as reprovadas nem com todo o dinheiro do mundo serão publicadas.

É uma seleção mesmo, como tudo mais que tenha uma proposta de qualidade. As maiores montanhas oferecem as melhores vistas, mas cobram mais esforço e superação para quem realmente desejam conquistá-las.

Lógico que uma GRÁFICA não tem compromisso com conteúdo, apenas com uma boa impressão. Qualquer pessoa que possa pagar terá o seu livro "publicado", ou melhor, impresso.


SIMPLES ASSIM!


Mas uma obra literária é muito mais do que uma impressão... é muito mais do que papel e tinta... é sonho, é vida compartilhada!

Publicar um livro é trabalho para a vida toda e não para um mês!

Pressa não tem nada a ver com escrever, revisar, publicar, distribuir, posicionar e gerenciar uma obra literária no mercado livreiro nacional. Palestras, entrevistas, etc.

Um mercado onde as pessoas gastam mais de R$ 100,00 em um almoço, mas acham que gastar R$ 30,00 é muito caro!!! Em uma sociedade que trata a cultura como modismo descomprometido com a formação do ser humano e livro como enfeite de estante.

Se você quer um livro apenas para a noite de glória do lançamento, sem nenhum compromisso, além disto, acho que a produção independente, mesmo que MUITO MAIS CARA (coloque na ponta do lápis todos os serviços que precisam ser contratados, mais a gráfica e os serviços de distribuição) e muitas vezes artesanal, é uma opção.

Mas se você quer ser um AUTOR, não tenha pressa. Uma grande obra, tal e qual um grande vinho, se consolida no tempo, com os devidos cuidados e persistência.

Mas existem Vinhos e vinhos, Livros e livros, para atender todos os gostos, culturas e paladares.

LEMBRE-SE: trata-se de uma CONQUISTA, um merecimento. Publicar um livro pois ele foi aprovado por pessoas qualificadas que acreditaram nele e não apenas porque posso contratar serviços gráficos. A editora é uma grife (compare com roupa, alimentação e tudo mais) que garante a qualidade implícita e explícita do livro. Confere status e prestígio ao AUTOR. Lógico que também tem Editoras e editoras! Pesquise e veja quem é o editor, quais livros e quais autores já foram publicados pela editora, suas ações públicas e seus parâmetros editoriais. 


"Para a Juruá Semeando Livros/ Instituto Memória, cada autor é considerado como o capital estratégico essencial, pois sem autor não existem livrarias e editoras, mas o autor existirá sempre"

REFLEXÃO DO EDITOR: HISTÓRIA E IDENTIDADE!

A identidade de um povo não pode ser estabelecida a partir de um elemento geográfico, externo, de fora para dentro! Nós, seres humanos, é que damos significado e representatividade às coisas que nos cercam e aos cenários externos, norteados pelos nossos paradigmas, construídos a partir do nosso caminhar, do nosso existir enquanto espécie.
Lembremo-nos que somos o único animal que tem consciência do seu existir e, portanto, possui consciência temporal e pode refletir e aprender com a sua história. Não estamos sob o imperativo dos instintos e não vivemos presos em um eterno agora existencial, sem ontem nem amanhã, que caracteriza os animais irracionais. Somos agentes do nosso próprio existir!
O ser humano é, e sempre será, o ponto de partida e a meta de todo compreender existencial. Nós é que criamos a escala de valores na qual enquadramos tudo o que nos rodeia, quer seja a arquitetura, quer seja o meio ambiente, quer seja a moral e os costumes. E esta escala de valores é que nos define enquanto indivíduo, povo, cidade, estado, nação... definindo a nossa forma de ser e ver o mundo, formando as nossas tradições.
Podemos constatar isto ao notarmos que existem vários povos que não têm territórios geograficamente definidos, mas possuem cultura e tradições consolidadas, representativas e coerentes com o seu passado e que representa sua identidade diante do mundo. É o exemplo do povo cigano: Um cigano é reconhecido e identificado em qualquer lugar do mundo, independente de sua origem imediata. O que faz um cigano são as suas atitudes e tradições!
Só o conhecimento da vida vivida e convivida pelos que vieram antes de nós é que permite criarmos vínculos emocionais (elos) que servem de referencial para a construção desta escala de valores que empresta significado aos ambientes externos enquanto cenário dinâmico do desenrolar da luta pela sobrevivência.
Somente a memória histórica constitui o fator (elo) de ligação/integração do homem com o local onde vive e desenvolve as suas atividades. Reconhecemos nessa memória o desenvolver da nossa própria atividade como conseqüência da realizada pelas gerações anteriores. Este nexo entre as gerações é o que define a nossa identidade, refletida nas nossas tradições. É o reflexo desta memória histórica que define o que cada um é e o que nos diferencia uns dos outros, quer seja em relação aos indivíduos, quer seja em relação aos povos.
Esta construção da identidade é um processo dinâmico, sem fim, sempre a fazer-se/refazer-se, baseado numa tensão constante entre tradição e modernidade. Mas devemos lembrar que o novo “oxigena” o antigo, adequando-o e convalidando-o como respostas às novas realidades e desafios. São complementares! Mas só o conhecimento da nossa história é o vínculo que nos permite inserir o novo de forma responsável e coerente.
Ou seja, para entendermos o presente e propormos o futuro, devemos decifrar o passado! Só o conhecimento liberta dos preconceitos, desfazendo nós centenários e nos libertando para a construção de um futuro mais digno e justo para todos, onde o referencial não seja a origem mas as ações e atitudes de cada indivíduo em relação à comunidade.
Não é o “Jus Sanguinis - Direito do Sangue” (origem étnica) nem o “Jus Solis - Direito do Solo” (local de nascimento), mas, acima de tudo, o “Jus moribus constitutum - Direito constituído pelos costumes”, ou seja, o Direito Cultural definido pelas nossas tradições, atitudes e comportamentos responsável pela formação do inconsciente coletivo definidor da nossa identidade enquanto povo, estado e nação.

CANAL CULTURA - ENTREVISTA COM O EDITOR: Mercado editorial e o espaço para literatura brasileira

Canal Cultura - Qual é o espaço para a cultura e a história na literatura brasileira?
Anthony Leahy- Se estivermos falando de cultura e história brasileira, infelizmente é muito pequeno. A não ser se for livros de pessoas famosas, mas quem aparece é a pessoa e não o conteúdo do livro. Muitos compram apenas por status… Não é a toa que sabemos mais da mitologia da idade média europeia, sabemos tudo do Halloween, e não sabemos nada das nossas próprias crendices e imaginário popular. Em vez de Cuca, temos Magos! Em vez Sacis, temos cíclopes! Assim, nossos jovens são incentivados a promover/consumir a cultura forânea e virar as costas para nossa própria identidade. Vendemos nossa alma e viramos zumbis obedientes. Retradicionalizamos tudo para atender a coerção do grande e descomprometido mercado. Quanto mais iguais e menos críticos, menos adaptações do processo produtivo para atender as diferenças regionais e até entre países. É  a cultura de shopping: Em qualquer lugar do mundo, todo shopping é igual! E o pior é que cada vez mais os seus frequentadores também. Mesmas gírias, mesmos sutaques… pasteurização.

CC -  E o interesse da população por esses temas mais regionais e históricos?
AL – Nenhum! Esta fora de moda ser regional. Por isto somos cada vez menos universais, pois cada vez entendemos menos da nossa própria aldeia. E se nós não nos valorizamos, quem valorizará? Quando falo de regionalismo não falo de abrir mão do mundo mas, antes, falar com ele de igual para igual. Se Globalizar é abrir mão do nosso desenvolvimento histórico-cultural e ficar macaqueando outras culturas, Então, desculpe-me, estou fora! Prefiro ser caipira.

CC -      Qual é o perfil do leitor desta área?
AL -Geralmente acima de 50 anos, que ao notar-se envelhecendo sente necessidade de encontrar-se enquanto pertencente a um processo maior do que a própria vida dele. É a necessidade de continuidade. Afinal, somos a conexão entre o passado e o futuro. Somos o único animal que realiza conexão inter-temporal. Abrir mão disto é reduzir-se aos instintos igual aos outros animais. Costumo afirmar que não proponho viver de/no passado, mas que o passado faça parte do nosso futuro, posicionado-nos diante de nós mesmos. Somente assim poderemos nos respeitar e, consequentemente, respeitar aos outros.

CC-      O que há de incentivo para a publicação de livros e o mercado para escritores?
AL -Pouco e sempre muito difícil acesso. Geralmente tem que ter QI (quem indicou). Mas acho que estamos começando a entender que Buenos Aires não pode ter mais livrarias do que o Brasil inteiro. E quando a sociedade entende, o governo apressa-se. Estamos até produzindo mais, porém perdemos muito em qualidade e proposta. O que interessa é apenas o sucesso comercial, então, como os fins justificam os meios… os diários de prostitutas valem mais do que os discursos de Rui Barbosa. É a vitória dos perdedores. O que vale é a performance comercial! Tanto faz se pornografia ou Machado de Assis. Vendeu? Então é bom. Não vendeu? Devolve! Escutei isto de um diretor de uma grande rede de livraria.

CC-      Até que ponto o ritmo o acelerado de desenvolvimento tecnológico rompe com o conhecimento das raízes culturais?
AL -Tecnologia é meio e não fim! Caminho e não ponto de chegada. Acredito que facilita as pesquisas e a comunicação.

CC-      As pessoas gastam com automóveis, casa, alimentação e não costumam priorizar a compra de livros.  Embora tenha sido considerado uma grande invenção da história, pelo menos no Brasil não há o hábito da leitura. Como está essa relação entre o que é produzido e o que é lido no país?
AL -Para o brasileiro livro é caro! Infelizmente gastamos R$ 100,00 em um almoço ou barzinho, e achamos R$ 50,00 caro para um livro. Um livro lemos, relemos, emprestamos, … ou seja, diluindo o investimento pelo tempo de vida e a utilidade, entenderemos que livro é muito barato. E pode ficar mais barato, basta aumentarmos o mercado leitor para que viabilizar maiores tiragem e assim uma economia de escala. Comida, em 24 horas, já retornou à natureza… Nossas prioridades nos definem! Estamos virando porcos e os restaurantes de comida a quilo são os nossos chiqueiros… Comemos, bebemos, estamos obesos e burros! Estamos abrindo mão da chama divida que nos diferencia dos outros animais. Moral e ética são componentes culturais e precisam ser ensinados. Mas um povo que ler, é um povo que reivindica! E para quem é interessante promover um povo reivindicador? Consciente dos seus deveres e de seus direitos? Melhor é distribuir bolsas e cotas…

REFLEXÃO DO EDITOR: VAI PUBLICAR UM LIVRO? CUIDADO!

"Viver é lutar. 

A vida é combate, 

Que os fracos abate, 

Que os fortes, os bravos,
Só pode exaltar."

1 - Publique o seu livro! É um ato de generosidade para com a sociedade e um legado às futuras gerações, inclusive aos seus descendentes. É vaidade, também! Mas em um mundo em que as pessoas se envaidecem apenas por ter, muitas vezes de formas sombrias, lançar um livro é ter orgulho de ser! É marcar a sua existência de forma positiva! Escrevo porque vivo e para que os meus pensamentos e reflexões continuem vivos mesmo depois de mim...

2 - Não confunda gráfica com editora. Analise o tempo de mercado da editora, a quantidade de livros e projetos lançados, a qualidade dos autores (junte-se aos bons e serás um deles) e a biografia do editor, sua luta, sua história. Livro tem que ser paixão e não apenas um negócio onde tanto faz vender livro pornô ou bíblia. Dê preferência à editores que também são autores e que tenham história e tradição na luta pela democratização do saber, da cultura. Editores oportunistas que um dia vendem carro, outro dia remédios, outro o que achar que dá dinheiro... não parece-me o ideal para cuidar da sua obra e associar ao seu nome. Mas a sorte é sua! Use-a...

3 - Não é fácil! Publicar um livro por uma editora séria tem que ser uma conquista e não um ato meramente comercial. Tem que ter passado pelo crivo do editor e de um Conselho Editorial sério e competente (nomeado e não somente citada a existência). Depois de publicado, não é fácil entrar nas livrarias concorrendo com famosos e interesses outros tantos que nada tem a ver com cultura. Depois de entrar nas livrarias, não é fácil vender: tem que avisar à sua rede de relacionamento e promover o livro entre seus amigos e familiares (a não ser que você seja uma pessoa de muito destaque na sociedade e ganhe mídia gratuita). Nas livrarias, os livros em destaque especial (vitrines e mesas) estão pagando pelo uso do espaço (chamam de merchandising) e assim os reais talentos regionais e nacionais... nada! Sem falar da invasão das traduções!

4 - Ou seja: não é para qualquer um publicar um livro. Tem que ter persistência e determinação. Tem que ter coragem e motivação. Mas se você conseguir tenha certeza de que vai ter valido a pena. Vai impactar na sua vida familiar, pessoal, profissional, etc. Você poderá ter orgulho, pois é um vencedor, um realizador de sonhos. E sem os sonhos, viver é caminhar para a morte! É apenas sobreviver! Triste é constatar que a maioria apenas sobrevive, enquanto a morte não chega. Vão levando como podem... Sonhar é para poucos. Ter coragem de realizar, para muitos poucos!

"Sonha e serás livre de espírito...
luta e serás livre na vida."

“O que não se compartilha... se perde!”

Oh! Bendito o que semeia

Livros... livros à mão cheia...

E manda o povo pensar!

O livro caindo n'alma

É germe -- que faz a palma,

É chuva -- que faz o mar.

Duas necessidades essenciais dominam a existência do ser vivo: nutrir-se para viver no espaço; reproduzir-se para viver no tempo. Enquanto animal superior, os seres humanos também obedecem às essas premissas, porém dentro de um contexto mais amplo: Além de alimentar-se e reproduzir-se, sobrevivendo e perpetuando o seu DNA, precisa nutrir-se de informação para alimentar a sua civilidade e gerar conhecimento perpetuando sua visão de mundo.
Se a natureza fez-nos desprotegidos pelo instinto, brindou-nos com a capacidade de comunicação, produção e transmissão de conhecimento.  Somos o único animal que não vive aprisionado no eterno agora, subjugados ao meio ambiente. Muito pelo contrário, fazemos conexões intertemporais, refletimos e aprendemos. Somos criadores e criaturas. Somos agentes do nosso próprio destino, um ser inconcluso, em eterna autoconstrução. E neste processo, emprestamos sentido ao nosso agir e significação a tudo que nos relacionamos. Geramos o amanhã. Reinventamos o existir.
Este conhecimento sociologicamente construído e historicamente formulado tem como propósito atender às necessidades da vida no tempo e no espaço. Faz parte da nossa natureza o querer descobrir, o querer conhecer e o compartilhar. Precisamos saber! Negar-nos a possibilidade de aprender é negar-nos a própria condição humana. E na negação da condição humana surge a barbárie, a violência e todas as mazelas da sociedade.
A JURUÁ SEMEANDO LIVROS é um programa que busca incentivar a produção e democratização do saber como forma de promover o desenvolvimento humano e intelectual da sociedade. Temos o ser humano como ponto de partida e meta de todos os nossos esforços, respeitando a perspectiva do equilíbrio entre as necessidades humanas com o ecossistema do qual faz parte.
Acreditamos que a integração entre povos se constrói de forma ética e solidária a partir do resgate e convalidação das diferenças culturais como forma de fortalecer e enriquecer a própria humanidade. Somente a cultura permite quebrar preconceitos e superar barreiras ideológicas.
Defendemos que o livro, enquanto substrato da cultura é o instrumento mais eficaz para a democratização dos saberes, para a interação entre os povos e para a consolidação do desenvolvimento humanitário, técnico e científico que impulsiona o processo civilizatório.
Enxergamos que a dialogicidade que o livro estabelece, entre as diferentes culturas, permite a superação dos limites impostos pela geografia e pelas normas, viabilizando que a integração entre os povos se faça de forma ética e sustentável, formando indivíduos reflexivos e autônomos, comprometidos com os valores que lhe permitam alcançar seus objetivos sem ferir os valores do outro.
Sustentamos que os países são tão mais fortes e ricos, quanto mais cultos e autônomos são os seus cidadãos, verdadeiro capital estratégico.
Então, a partir do SEMEANDO LIVROS, damos Vez e Voz a cultura nacional e mundial, defendemos a pluralidade a partir do resgate e promoção das identidades, incentivamos o surgimento dos novos talentos e democratizamos, com a publicação de livros, o saber que promove a condição humana à sua verdadeira dimensão e dignidade.
Portanto, leia e incentive a leitura das obras Semeando Livros. Compartilhe o seu conhecimento publicando a sua obra. Coloque um expositor com as obras do Semeando Livros em sua livraria, papelaria, lojaSão pequenas ações que fazem toda a diferença. Se cada um fizer a sua parte, geraremos uma grande corrente do bem, um círculo virtuoso na construção de um novo mundo. Um mundo em que caiba todo mundo. Vamos semear livros para colher humanidade.
As futuras gerações agradecem! Parafraseando o Mestre Rubens Alves: "Escrever é um exercício de imortalidade. De alguma forma continuamos a viver naqueles cujos olhos aprenderam a ver o mundo pela magia da nossa palavra."