sábado, 6 de abril de 2013

DESTAQUE PARANAENSE: ESCRITORA NEYD MONTINGELLI

CRIANÇAS ROUBADAS: O mesmo começo com outro fim!
Autor: Neyd Montingelli
Editora: Instituto Memória
Preço: R$ 35,00

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Memórias de um caixa da Caixa
Autor: Neyd Maria Makiolka Montingelli
Editora: Instituto Memória
Preço: R$ 25,00

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Só Sei Que Foi Assim! Crônicas Escolhidas
Autor: Alcione Prá - Jocelino Freitas - Neyd Montingelli
Editora: Instituto Memória
Preço: R$ 25,00

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E AGORA? Crônicas de Viagem. Coleção Rumos.
Autor: Anthony Leahy - Organizador
Editora: Instituto Memória
Preço: R$ 30,00

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Capa do livro: Sangue é Sangue - E Outras Histórias
Sangue é Sangue - E Outras Histórias
Neyd Maria Makiolka Montingelli, 2ª Edição, 151 pgs.
Publicado em: 29/5/2012
ISBN: 978853623802-9
Preço: R$ 29,90


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VIVA E DEIXE VIVER! "Mesmo calada a boca resta o peito, silêncio na cidade não se escuta... Mesmo calado o peito, resta a cuca dos bêbados do centro da cidade"

"Quem gosta disto é idiota! Quem gosta daquilo é promiscuo! Quem admira aquilo outro é alienado!". 

E por aí vai, os donos do mundo a ditar padrões estéticos, comportamentais e morais que cabem no seu próprio umbigo, que mais parece o umbigo do mundo! 

QUE PERIGO! QUE PREPOTÊNCIA! Patrulhamento? Padronização! Uniformização?

Devemos ter muito cuidado com os esteriótipos... Hitler gostava de música clássica... 

"Judeus, negros, homossexuais, roqueiros, drogados, ..."  e por aí vão arrotando suas sentenças contra tudo e todos que ousam a ser diferentes do seu onipotente gosto e padrão. A história revela vários destes. Perigosos se com poder... Feliciano que o diga! 

"Veja aquele que pinta o cabelo... que horror! E aquele que usa piercing? Aquele escuta funk... sei não!". E daí para agruparem-se em grupos que agridem, matam homossexuais e tudo mais que não concordam é um pulo!

"Comunistas! Sequestrem-os; Torturem-os; Matem-os, Sumam com eles!" 

E daí para agruparem-se em grupos que agridem, matam homossexuais e tudo mais que não concordam...  

Incrível como gostam de esteriótipos e os fomenta em redundantes brincadeiras que escondem uma raiva e uma reveladora agressividade...

Patrulhamento ideológico/de gostos e opções é fascismo? SIM! 

"MEU DIREITO SÓ VAI ATÉ ONDE COMEÇA O DO OUTRO!". Respeitado esta premissa, vivo e deixo viver. Se não gosto, E TENHO DIREITO A NÃO GOSTAR, exerço o meu livre arbítrio e não acompanho. Mas daí a denegrir... julgar e condenar publicamente aos outros apenas e tão somente por não concordar com as minhas opções e gostos ?!?!?! Quem sou eu? DEUS?! Quem me deu este poder? Respeito é bom e eu gosto e portanto tenho que respeitar aos outros! Ou é hipocrisia? "Faço o que eu digo mas não faça o que faço?". 

Defendo a diversidade, em todos os seus aspectos, como elemento enriquecedor do mundo. Para que sermos um se podemos ser muitos? A escolha e opção é minha e para mim, apenas e tão somente!

O mundo cabe todo mundo. Só tem valor os meus pares, os meus iguais? Aos amigos tudo e ao restante o repúdio, o escárnio... e depois? a morte? "Matem o negros, os judeus, os homossexuais... as aberrações que ousam pensar e ser diferentes de mim..."

Já vi este filme e não gostei! Que tipo de tapete é este a cobrir anseios e frustrações transformados em raiva e perseguição implacável?

Feio, obsceno e vergonhoso é a fome, a corrupção e a covarde apatia que faz-nos calar diante de tanta injustiça contra o ser humano! O que é lixo para uns é luxo para outros. 

Não julgo ninguém pelo jeito de falar, mas, antes, pela sua mensagem. Não julgo ninguém pela sua forma de vestir, dançar, suas opções sexuais, estéticas e ideológicas, mas, antes, e principalmente, pelas sementes que planta nas suas atitudes diárias, reais, efetivas, em prol da construção de um futuro mais justo e digno em um mundo que caiba todo mundo.

E para os que pensam diferente, parabéns e graças a Deus. Gosto e defendo o contraditório como particular "mater" de uma sociedade de direito. Fica o pensamento largamente utilizado e creditado a Voltaire, mas que é de Evelyn Beatrice Hall, que a utilizou em correspondência com o ensaísta: "Não concordo com uma só palavra do que dizes, mas defenderia até a morte o direito de dizê-las!". 

Poema de autoria de Eduardo Alves da Costa, 1935, no caminho com Maiakóvski:

"Na primeira noite, eles se aproximam 
e roubam uma flor do nosso jardim. 
E não dizemos nada.

Na segunda noite, já não se escondem, pisam as flores, matam nosso cão. 
E não dizemos nada.

Até que um dia, o mais frágil deles, entra sozinho em nossa casa, 
rouba-nos a luz, e, conhecendo nosso medo, 
arranca-nos a voz da garganta."

OU NA VERSÃO DE Bertold Brecht:

"Um dia vieram e levaram meu vizinho que era judeu.
Como não sou judeu, não me incomodei.

No dia seguinte, vieram e levaram meu outro vizinho que era comunista. 
Como não sou comunista, não me incomodei .

No terceiro dia vieram e levaram meu vizinho católico.
Como não sou católico, não me incomodei.

No quarto dia, vieram e me levaram;
já não havia mais ninguém para reclamar... "