sábado, 15 de setembro de 2012

HOMENAGEM DO EDITOR: PAULO JOSÉ COSTA - TROPEIRO DA CULTURA

Entrevista por Hamilton Junior - Grupo Uninter

Paulo José Costa, o proprietário do sebo Fígaro, um dos mais antigos de Curitiba, explica em entrevista à Revista Uninter.com a verdadeira função das lojas que têm o dever de revender antiguidades e repassar antigas memórias para a população.

Quando começaram as atividades do sebo Fígaro?Foi em 1989 e estamos completando 20 anos de existência. Fomos um dos primeiros e me recordo somente da livraria Osório ser mais antiga que nós, por eles estarem no ramo desde a década de 40.
Por que entrou na atividade?Eu era funcionário do Banco do Brasil e como houve um processo de redução do meu salário, decidi abrir meu próprio negócio. Sempre fui um colecionador nato e isso me ajudou a trabalhar com livros, além de outras peças antigas.
Como foi o começo?
Simplesmente abri minha loja e comecei a vender cerca de 90% da minha coleção.
Houve dificuldades nesse início?Graças a Deus não, foi um começo fácil (risos).
O que mudou desde o começo até agora?Lembro-me que antigamente os sebos eram simples. Sinto-me realizado por fazer parte de uma história na mudança do comércio de livros, neste caso os sebos. Todos eles passaram a ser mais organizados.
Quantos livros têm em sua loja?Nessa loja (Fígaro), tenho cerca de 20 mil livros. Contando com a outra  que fica no Lago da Ordem, temos aproximadamente 30 mil exemplares.
Alguma raridade na sua loja de que se orgulha?Todos os livros para mim são raridades e importantes. O último que adquiri foi o Jornal Itiberê, de Paranaguá, de 1883, editado por Leocádio Correia.
Que tipo de freqüentadores se encontra na sua loja e que tipo de relação o senhor têm com eles?Todo tipo de gente. Crianças, jovens e velhos. Todas as cores, raças e religiões. O verdadeiro sebo não é somente um comércio, tem que ter conversa, e essa é minha relação com meus clientes, mais intimidade.
Qual o trabalho de um dono de sebo?Somos comerciantes normais. Além disso, nosso trabalho tem muito charme, muita poesia. Cada dono com suas características. Existem aqueles que são como vendedores de salsicha, e outros que demonstram o amor pela profissão dando um caráter mais nobre. É o que procuro fazer, ou seja, me preocupar com a memória passando de geração em geração.
E qual a recompensa desse trabalho?Nossa recompensa é fazer parte da arte de salvar memórias, fazer amigos, reestruturar coleções.
Há algum momento importante desde o início como dono de sebo?Sim, como já comentei, meu primeiro estoque foi 90% da minha coleção. Foi com dor no coração, mas com alegria também, porque eram materiais de primeira. Queríamos deixar os clientes felizes e assim o fizemos. Mas então, fomos vendendo, vendendo e vimos que era necessário mais material e, como não éramos suficientemente conhecidos como hoje, não tínhamos compras no balcão razoáveis para repor as vendas. Começamos a ficar preocupados.
Mas conosco foi diferente. Foram uns 60 dias após a abertura da "lujinha", um senhor, funcionário da caixa econômica procurou-nos com um grande acervo de discos e livros. Era tudo o que precisávamos no momento, pois as coisas de minha coleção minguavam.
Lembro-me que foram três ou quatro viagens com o carro até a tampa com discos, livros de arte, filosofia, música, literatura. Exatamente o perfil da loja. Nada descartável, nada que fugisse à nossa proposta inicial. Porque quando um sebo não consegue material, a tendência é ir pegando coisas ruins que aparecem, as famosas "coleções", livros didáticos etc.
Para saber mais, acesse: www.sebofigaro.com.br/

RECEITA DO EDITOR: PUDIM DE LEITE CONDENSADO

Leite Condensado surgiu com as experiências do francês Nicolas Appert em 1820, na esterilização e conservação de alimentos em embalagens herméticas. Em 1828, o inventor francês Malbec aplicou o método de Appert ao leite fresco de vacas para criar o leite condensado. Esta nova forma de tratar o leite foi expandida por toda a Europa. Em 1853, chega aos Estados Unidos da América pelas mãos de Gail Borden que patenteia o método em 1856. Foi valorizado por ocasião da Guerra Civil Americana, quatro anos depois, utilizado como ração das tropas. 
BRASIL: Antes de ser fabricado no próprio país, o leite condensado era importado da Europa e dos Estados Unidos da América. Já em 1871, o Almanak Administrativo, Mercantil e Industrial da Côrte e da Província do Rio de Janeiro - Almanak Laemmert, em seu capítulo sobre Armazéns de Conservas Alimentares, anunciava a venda do produto na loja da Viúva Henry, na rua dos Ourives, 58 (atual rua Miguel Couto na região central da cidade do Rio de Janeiro). E, em 1876, o estado da Bahia já conhecia o leite condensado em latas, como se pode verificar pela sua ocorrência na lista de tarifas de fretes da Estrada de Ferro da Bahia ao São Francisco.
A Massa do Pudim:Bata bem 4 ovos no liquidificador com 1 lata de leite condensado. Acrescente  a mesma lata com leite de vaca e bata novamente.Acrescente 1 colher de chá de essência de baunilha e bata novamente.Calda de Caramelo:
  1. Derreta 2 xícaras de açúcar na própria forma do pudim até ficar levemente moreno.
  2. Espalhe pela lateral da forma e depois despeje a massa batida do pudim por cima
  3. Coloque papel alumínio na forma e asse em forno médio por 60 minutos, em banho maria
  4. Tire o papel alumínio e deixe mais 30 minutos
  5. Coloque na geladeira, deixe esfriar a desenforme. BOM APETITE!

CRIOULO: BRANCO OU NEGRO?

Crioulo (em castelhano criollo, em francês créole e em italiano creolo

Crioulo era, originalmente, o filho do europeu ou africano nascido na América. Posteriormente o termo passou a ser utilizado de modo pejorativo, para se dirigir em específico às pessoas não brancas. 

No Brasil do século XIX e anterior, chamava-se de crioulos os escravos não-mestiços que tinham nascido na terra, diferenciando-os daqueles nascidos na África. Os escravos africanos que sabiam falar português e conheciam os costumes brasileiros, eram chamados de "negros ladinos" (derivado de latinos, mas já com a conotação de esperto). Escravos africanos que desconheciam a língua portuguesa e os costumes da nova terra eram denominados "negros boçais". Em geral, os escravos mestiços eram apenas chamados de mulatos, já subentendendo-se que sabiam falar português e conheciam os costumes locais como os escravos crioulos.

Atualmente, no RS, designa animal ou linguagem próprio de certas localidades, nativo. 

Feng-Shui, sucesso em casa e no trabalho - Geannine Bervian

Antes dos decoradores e das revistas femininas espalharem ikebanas e almofadas com ideogramas chineses pela nossa casa o Feng-Shui já monstrava que conhecendo os elementos da natureza: água, terra, madeira, fogo e metal, poderiamos harmonizar qualquer ambiente, casa, mesa de escritório ou estádio de futebol sem parecermos temáticos.

Se por um lado nossa casa é nosso templo, é no local de trabalho que as pessoas passam a maior parte do seu dia, logo certas mudanças no ambiente de trabalho aumentam a produção da equipe podendo minimizar problemas de saúde como depressão, fobias e lesões por esforço repetitivo.O Feng-Shui tem se mostrado uma poderosa ferramenta do meu repertório, para tais situações, buscando sincronizar a energia do bem estar com as tarefas de produtividade na vida. 

As possibilidades de aplicação do Feng-Shui são ilimitadas, seja na vida profissional ou pessoal. A correta posição de um porta-lápis ou a reforma de uma casa pode mudar sua vida.


Capa do livro: Feng Shui - Uma Qualidade de Vida, Lao Tsé Tung / Tradução e Adptação: A. C. GodoyFeng Shui - Uma Qualidade de Vida
Geannine Bervian, 100 pgs.
Publicado em: 10/3/2003
Editora: Juruá Editora
ISBN: 853620381-1
Preço: R$ 19,70

* Desconto não cumulativo com outras promoções e P.A.P.           


SINOPSE
Pesquisas afirmam que 10% do sucesso pessoal são devidos aos talentos; 20 %, ao conhecimento que temos sobre as questões da vida, e 70% do sucesso se devem às atitudes tomadas. Somos o único responsável por nossas atitudes e pela conseqüência que isto poderá causar em nossas vidas. Esperar por soluções milagrosas não nos levam a lugar nenhum a não ser que procuremos melhorar pelo próprio esforço contínuo. O Feng Shui faz isto com as pessoas. Durante o processo de harmonização encontramos soluções antes não imaginadas, conseguimos transformar nossa vida a cada dia de maneira correta. No decorrer do processo de harmonização você conquistará sonhos que foram abandonados e mudará de planos sem nem mesmo saber por quê. Isto acontece para lembrar que somos merecedores daquilo que buscamos realizar podendo deter qualquer processo de destruição. Sua vida será uma antes, e outra depois de usar as técnicas do Feng Shui. A partir da obra Feng Shui - Qualidade de Vida você será um co-criador do Universo realizando sonhos que lhe garantirão qualidade de vida.
CURRÍCULO DO AUTOR
Geannine Bervian é Bacharela em Ciências Contábeis. Terapeuta. Numeróloga. Personal Guide. Palestrante. Autora de artigos e horóscopos para jornais, revistas e sites especializados na área, inclusive com endereço próprio www.geannine.com.br.

MOMENTO "VIVA EU": ANTHONY LEAHY - TROPEIRO DOS LIVROS!

Estive fazendo as contas: enquanto editor já publiquei 5 revistas de circulação nacional dirigida, 3 jornais de circulação nacional dirigida e 470 livros (títulos) dos quais 11 são de minha autoria (vem mais 6 este ano ainda). Fico feliz e orgulhoso e renova-me na missão, nem sempre financeiramente reconhecida mas sempre grata, de semear livros de qualidade, dando vez e voz aos autores nacionais. 
Vejam alguns fragmentos aleatórios de lançamentos:
Anthony Leahy e o Desembargador Pedroso
Rui Cavalin Pinto, Adélia Woellner, Anthony Leahy, 
Carlos Ravazzani, José Carlos Veiga Lopes e Rosaldo Coellere
Alcir Collere, Anthony Leahy e Pietro Demo
Rui Cavallin Pinto, Anthony Leahy e representante do Ministério Público Estadual
Anthony Leahy

 Leon Knopfholz, Anthony Leahy, Isaac Cubric

Anthony Leahy, João Alécio, Jocelino Freitas com esposa e filha caçula
Anthony Leahy, João Alécio, Jocelino Freitas
Semiramis Miziara, Anthony Leahy, Marcelo Giacomeli
Anthony Leahy, Carlos Zatti, Prof. Muniz
Ubiratan Lustosa, Gen. Chuquer, Anthony Leahy, Júlio Zaruch
França e Anthony Leahy
Anthony Leahy e Luis Hervatin
Rene Tomczak, Anthony Leahy e representante do Rotary "Curitibão"

NÃO ESTÁ MORTO QUEM PELEIA!