domingo, 5 de agosto de 2012

OK?



OK significa, em português, que está tudo bem. Sua origem e etimologia são muito polêmicas. Conheça as mais verossímeis:
Muitos estudiosos afirmam que o termo é de origem Alemã, uma deformação da expressão All Correct (por "Oll Korrekt"), que significa "está tudo correto". Existe também quem defenda que é de origem indígena norte-americana, pois Okeh era a língua nativa dos índios Choctaw e significava "sim". Outros opinam que o termo é grego, já que O.K. são as iniciais da expressão grega Ola Kala, que significa "tudo está bem". A explicação mais conhecida é que a expressão pode proceder da Guerra Civil dos Estados Unidos da América, já que, quando não havia nenhuma baixa nos campos de batalha, anotava-se "0 killed" (nenhum morto), que na sua forma abreviada corresponde a OK (em inglês é comum pronunciar a letra O como zero). Este mesmo sistema supostamente foi usado também durante a Guerra do Vietnã, tornando-se sinônimo de uma coisa boa, afinal não havia vítimas no combate. Esta última teoria é atrelada ao sinal feito com a mão utilizado pelos soldados norte-americanos, o qual significa que está tudo bem, ou certo. Este sinal lembra um "O" formado com os dedos polegar e indicador se encostando nas pontas em forma de círculo, e supostamente forma um "K" com os demais dedos levantados.
ESCOLHA A SUA QUE VAI FICAR TUDO OK!

FORRÓ?



Esta polêmica palavra tem 3 principais explicações: 
1 - Com a inauguração da primeira estrada de ferro no interior de Pernambuco pela companhia inglesa Great Western, foi feito um baile (ao som da sanfona e zabumba) para comemoração do acontecimento, promovido pela própria empresa, que convidava todos através dos dizeres afixados na entrada: "for all" (para todos). Daí veio a corruptela forró como sinônimo de festa popular.
2 - Esta versão é defendida pelo historiador e pesquisador da cultura popular Luís da Câmara Cascudo, que diz que a origem é o termo africano "forrobodó", que significaria festança, bagunça. Assim então eram chamados os bailes comuns frequentados pelo povo e, com o tempo, por ser mais fácil pronunciar, acabou se tornando, simplesmente, “forró”. A razão de os historiadores, em sua maioria, confirmarem esta versão é o fato de que desde o século 17 já se falava em forrobodó, bem antes dos ingleses construírem suas malhas ferroviárias. 
3 - O termo "forró", segundo o filólogo pernambucano Evanildo Bechara é uma variante do antigo galego-português forbodó, relacionando o termo a farbodão, do francês faux-bourdon, que teria a conotação de desentoação. O elo semântico entre fabordão e forrobodó tem origem, segundo Fermín Bouza-Brey, na região noroeste da Península Ibérica (Galiza e norte de Portugal), onde "a gente dança a golpe de bumbo, com pontos monorrítmicos monótonos desse baile que se chama forbodo".
A versão mais aceita pelos dicionaristas e etnologistas é a segunda. A primeira (for all) é, com certeza, a mais engraçada e talvez por isto a mais aceita pelo senso-comum e repetida como verdade absoluta.

O jornalista Célio Heitor Guimarães fala do título de Cidadão Honorário recebido por Anthony Leahy

Ontem, a noite foi de festa
30 nov 2011 - 06:38
por Célio Heitor Guimarães
Eu teria pelo menos um bom motivo para comparecer, na noite de ontem, ao Palacete dos Leões, sito na Av. João Gualberto, nesta mui hermosa Vila de N.S. da Luz dos Pinhais: dar um abraço em Anthony Leahy, Milton Ivan Heller e Valmor Weiss. O primeiro estaria recebendo o diploma de Cidadão Honorário de Curitiba, título que lhe fora conferido pela Câmara Municipal de Curitiba, por iniciativa do vereador Aladim Luciano (ex-craque do nosso desafeto Coxa- Branca). O segundo estaria lançando um novo livro, editado pelo primeiro e tendo por personagem o terceiro. Infelizmente, compromisso inadiável de ordem familiar impediu-me de estar presente. Escrevi um pequeno texto para ser publicado ontem aqui, mas ele se perdeu nos mistérios insondáveis da rede. Hoje, resta-me o consolo de voltar ao tema, fazer o registro do ocorrido e abraçar, ainda que à distância e com algum atraso, o querido trio de amigos.
A homenagem ao “curitibaiano” Anthony Leahy foi das mais merecidas. Anthony conhece a história de Curitiba e do Paraná como poucos curitibanos e paranaenses de nascimento. Mais do que conhecer, cultua e divulga. Aprendeu a gostar desta terra com o pai, de origem irlandesa, que se estabelecera na Bahia, mas costumava vir sempre ao Paraná. Pois Anthony decidiu ir além do pai: não apenas seguiu o caminho mostrado por ele, como se mudou com a família para cá. Poderia ser sido “Gato-de-Ipanema”, mas preferiu revelar-se um autêntico “Bicho-do-Paraná” – conforme tive ocasião de destacar algum tempo atrás.
Contei também que conheci esse notável soteropolitano em uma entrevista que ele deu à UFPR TV. Era, então, dono de uma livraria chamada Pedra da Gazeta (para os recém chegados, revelo que “pedra da Gazeta” era um pequeno mural de mármore que existia na entrada no jornal Gazeta do Povo, quando ele se localizava na Rua XV de Novembro e onde eram afixadas as principais notícias do dia, incluindo avisos e notas de falecimento).
Mais do que um livreiro, porém, Anthony mostrou, desde logo, o seu amor pelo Paraná de todas as gentes e pelas coisas paranaenses. No acervo de sua livraria, o destaque eram obras de autores paranaenses ou sobre o Paraná. A maior atração ali, porém, era ele próprio, que, entre outras coisas nossas, sabe de cor os hinos de Curitiba e do Paraná.
Aliás, Tronco dos Pinheirais foi o nome dado por Leahy à revista que editava – o mesmo título dado pelo jornalista, advogado e escritor José Wanderley Dias, nos idos de 1953, à série radiofonizada que escreveu para a velha Rádio Guairacá, por ocasião dos festejos do Centenário do Paraná.
Paralelamente, Anthony mantinha na internet o sitewww.pedradagazeta.com.br, onde cultuava a memória paranaense através de uma série de textos e artigos. Ali, os interessados podiam ainda conhecer, entre outras, as histórias das balas Zequinha, dos berimbaus de Santa Felicidade, da cerveja do Paraná, dos pianos Essenfelder, da identidade paranaense, do monge da Lapa, do pai da imprensa paranaense Cândido Martins Lopes, da baronesa do Serro Azul, do cacique Guairacá e do Território do Iguaçu. Tinham, também, uma amostra da poesia, da culinária e das lendas paranaenses.
Depois, Anthony foi convidado e ingressar no Instituto Histórico e Geográfico do Paraná e criou o Instituto Memória Editora & Projetos Culturais (Prêmio Nacional de Qualidade Editorial, concedido pela Câmara Brasileira de Cultura), através do qual vem semeando livros Brasil afora, a maioria dos quais dedicada à história e à cultura do Paraná.
Ontem, Anthony Leahy foi sacramentado paranaense de fato e de direito, com direito à festa, circunstância e diploma, o que é uma honra para todos nós.

Palíndromos & Versos Sotádicos

Palíndromos são palavras ou frases que podem ser lidas da esquerda para a direita ou da direita para a esquerda. "Ana", por exemplo, é um nome palindrômico. Não confundir com os versos sotádicos que são aqueles que lidos da esquerda para a direita ou da direita para a esquerda, também não alteram seu sentido, como por exemplo: "Infelizmente morreram todos" = "Todos morreram infelizmente". 


PALÍNDROMO CURIOSOS:

Socorram-me, subi no onibus em Marrocos
Anotaram a data da maratona
A droga da gorda
Assam a massa
A torre da derrota
Roma me tem amor

PALÍNDROMOS EXTENSOS:

ME VÊ SE A PANELA DA MOÇA É DE AÇO MADALENA PAES, E VEM

LUZA ROCELINA, A NAMORADA DO MANUEL, LEU NA MODA DA ROMANA: ANIL É COR AZUL

O ROMANO ACATA AMORES A DAMAS AMADAS E ROMA ATACA O NAMORO

Diversas personalidades são autores de palíndromos:


O nome da música "Irene ri", de Caetano Veloso, é um palíndromo. 
Millôr Fernandes, tem vários como: Olá, galo; A mala nada na lama; A grama é amarga.

HÁ 5 ANOS... 06/12/2007


Anthony Leahy recebe o Prêmio de Mérito Cultural Fernando Amaro das mãos do Líder do Governo na Câmara, Vereador Mário Celso.

Data: 06/12/2007 - 20:14:58
Diretor de editora tem trabalho destacado
A Câmara de Curitiba entregou na última quarta-feira (5), durante sessão solene, os prêmios Professor João Crisóstomo Arns e Medalha de Mérito Fernando Amaro. A iniciativa, de diversos vereadores, homenageou poetas, escritores, professores, jornalistas paranaenses, que, durante o ano passado, se destacaram na produção literária.
Para receber a Medalha Mérito Fernando Amaro, o líder do prefeito, Mario Celso Cunha (PSB), indicou Anthony Leahy, autor do livro “Curitiba nas curvas do tempo”, que, segundo ele, foi selecionado para compor o acervo da maior biblioteca do mundo contemporâneo. “Faz parte da Library of Congress Office”, informou. O vereador, em sua justificativa, ressaltou que Leahy foi idealizador do projeto Piá Bom de História, “incentivando o conhecimento da história de Curitiba como base para formação de cidadania crítica e consciente das futuras gerações”. Propôs também o projeto Pedra da Gazeta e e uma livraria especializada de história e cultura paranaense,  “com um acervo de mil títulos exclusivos sobre o Paraná ou de autores paranaenses”, acrescentou o líder.
Leahy é membro efetivo do Instituto Histórico e Geográfico do Paraná e da Academia de Cultura de Curitiba. Diretor da Juruá Editora, empresa paranaense com 38 anos de tradição nacional, idealizou o projeto Semeando Livros, que, conforme o parlamentar, “valoriza a cultura regional”. Mario Celso ressaltou que o homenageado tem como meta “criar uma biblioteca paranista  para todos, que sirva de referência para pesquisadores e promova continuamente o conhecimento da história como ferramenta de panejamento para o futuro”.

HISTÓRIA, TRANSMISSÃO ORAL E PATRIMÔNIO IMATERIAL



A palavra História vem do grego antigo e significa "testemunho", no sentido daquele que vê. 


"A Unesco define como Patrimônio Cultural Imaterial "as práticas, representações, expressões, conhecimentos e técnicas - junto com os instrumentos, objetos, artefatos e lugares culturais que lhes são associados - que as comunidades, os grupos e, em alguns casos, os indivíduos reconhecem como parte integrante de seu patrimônio cultural."
O Patrimônio Imaterial é transmitido de geração em geração e constantemente recriado pelas comunidades e grupos em função de seu ambiente, de sua interação com a natureza e de sua história, gerando um sentimento de identidade e continuidade, contribuindo assim para promover o respeito à diversidade cultural e à criatividade humana."

Transmissão Oral é um método de ensino de saberes feita oralmente, pelo povo, de geração em geração, isto é, de pais para filhos ou de avós para netos. Estes saberes tanto podem ser os usos e costumes das comunidades, sua História e tradições, como podem ser os contos populares, as lendas, os mitos e muitos outros textos que o povo guarda na memória (provérbios, orações, lengalengas, adivinhas, cancioneiros, romanceiros, etc.) e que constrói a sua identidade. Também são conhecidos como patrimônio imaterial. Através deles cada povo marca a sua diferença e encontra-se com as suas raízes, isto é, revela e assume a sua identidade cultural.

O conhecimento na tradição oral não tem autoria individualizada. Na realidade ele constitui uma criação coletiva, dado que cada "contador" lhe introduz inevitavelmente pequenas alterações de conteúdo e interpretação. Daí vem o dito popular: "Quem conta um conto, aumenta um ponto". Essas tradições orais, se submetem no tempo e no espaço, ao fenômeno da transplantação sem perder o sinal de origem. Passam de um a outro país, revivendo em raças e povos, as mais das vezes, tão diferentes.
"O problema da verdade histórica é abordado a partir da Memória Coletiva como fonte alternativa de reconstrução do passado, proporcionando, no presente, vez e voz aos discriminados, oprimidos, menosprezados e ofuscados pelo discurso do poder. Com efeito, esse tipo de discurso fora utilizado durante muito tempo pela historiografia tradicional, que priorizava a História Oficial ou vista de cima, com base em documentos escritos de cunho político governamental selecionados tendenciosamente como única fonte credora de confiabilidade.
A questão da hierarquização das fontes históricas é analisada dentro de uma abordagem dialética, onde se alerta para o risco que os historiadores tendem a correr. Neste sentido, é necessário dispensar atenção para não se cometer o equívoco, antes praticado pela historiografia tradicional. É preciso precaução para não se priorizar somente as fontes orais, mas procurar redimensioná-las com fontes escritas, visando uma investigação cada vez mais aprofundada, a fim de se chegar a realidade ou as realidades pretendidas ao final do processo investigativo. 
Mais do que nunca é necessário realçar a importância da memória como resgate de identificação de um povo soberano. O processo hegemônico do binômio globalização/neoliberalismo e sua meta de transformar o mundo numa aldeia global, prima pela perda da identidade dos Estados Nacionais. O resgate oportuno de valores ético-morais, costumes e tradições próprias de uma nação, deve ser meta prioritária na atual sociedade de massa, ávida pelo consumismo, volátil e direcionada pela efemeridade (IANNI, 2002)".

INDICAÇÃO DO EDITOR: VIAJANTE APRESSADO!

Capa do livro: Morte do Viajante Apressado, A
Morte do Viajante Apressado, A
Mozart Victor Russomano, 2ª Edição, 128 pgs.
Publicado em: 1/9/1998
ISBN: 857394039-5
de: R$ 24,70 - por: R$ 19,76*


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Capa do livro: Notas de um Viajante Apressado
Notas de um Viajante Apressado
Mozart Victor Russomano, 2ª Edição, 144 pgs.
Publicado em: 1/3/1999
ISBN: 857394187-1
de: R$ 24,70 - por: R$ 19,76*


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Capa do livro: Volta do Viajante Apressado , A
Volta do Viajante Apressado , A
Mozart Victor Russomano, 2ª Edição, 116 pgs.
Publicado em: 25/11/1999
ISBN: 857394200-2
de: R$ 24,70 - por: R$ 19,76*


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INDICAÇÃO DO EDITOR: VENDA MELHOR!

Capa do livro: Motivado para Vender e Vencer
Motivado para Vender e Vencer
Marco Aurélio Gonçalves, 3ª Edição, 102 pgs.
Publicado em: 19/1/2005
ISBN: 853620895-3
Preço: R$ 19,90
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Capa do livro: Manual Prático do Vendedor e Lojista - A Venda Como Ela É
Manual Prático do Vendedor e Lojista - A Venda Como Ela É
Marco Aurélio Gonçalves, 98 pgs.
Publicado em: 19/1/2005
ISBN: 853620888-0
Preço: R$ 19,90
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INDICAÇÃO DO EDITOR: EDUQUE COM CARINHO!

Capa do livro: Eduque Com Carinho - Para Pais - Equilíbrio entre Amor e Limites
Eduque Com Carinho - Para Pais - Equilíbrio entre Amor e Limites
Lidia Weber, 3ª Edição, 162 pgs.
Publicado em: 12/5/2009
ISBN: 978853622467-1
Preço: R$ 29,90
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Capa do livro: Eduque com Carinho - Para Pais e Filhos
Eduque com Carinho - Para Pais e Filhos
Lidia Weber, 2ª Edição - Revista e Atualizada, 192 pgs.
Publicado em: 7/3/2007
ISBN: 978853621492-4
Preço: R$ 34,90
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Se caráter custa caro... pago o preço!


Parar, não paro. 
Esquecer, 
esquecer não esqueço. 
Se caráter custa caro, 
pago o preço. 
Pago, embora seja raro. 
Mas homem não tem avesso 
e o peso da pedra
eu comparo à força do arremesso.
 Um rio, só se for claro. 
Correr sim, mas sem tropeço. 
Mas se tropeçar não paro, 
não paro, nem mereço. 
E que ninguém me dê amparo, 
nem me pergunte se padeço. 
Não sou, nem serei avaro. 
Se caráter custa caro, 
pago o preço. 

Sidónio Muralha

Editor sortudo!


Anthony Leahy entre as autoras Neumar Winters e Adélia Woellner no II LITERATYBA - JURUÁ SEMEANDO LIVROS no Palacete dos Leões.

RELÓGIO DE SOL DA BOTICA ALEMÃ - 1a. FARMÁCIA DE CURITIBA - Farmácia Stellfeld...


Até hoje pode ser visto lá na praça Tiradentes...

Construção da Estátua da Liberdade, em Paris, 1886.


A cidade de Paris possui três monumentos semelhantes a Estátua da Liberdade, que foram utilizados como modelos para a construção da estátua doada aos Estados Unidos da América. O maior de les fica na extremidade da Île des Cygnes, na altura da Ponte de Grenelle e está voltada para oeste, em direção à estátua original em Nova York. A estátua pode ser observada do rio Sena ou desde as proximidades da Ponte de Grenelle. Essa réplica de 11,5m e 14 toneladas foi doada à cidade em 1885 e inaugurada em 15 de novembro de 1889 na presença de seu criador, o escultor francês Frédéric Auguste Bartholdi.

SOBRE UM PIRATA INGLÊS CHAMADO ZULMIRO (?!?!?) ... E QUE NA VERDADE ERA IRLANDÊS:

A lenda do pirata do bairro das Mercês! 

O Marinheiro da Marinha Inglesa realmente existiu, morou nas Mercês, mas era Irlandês e lógico que Zulmiro era a forma como os cablocos entendiam o seu verdadeiro nome: Sulmmers 

"Em 1840, um misterioso inglês… 
Soturno e nada cortês…

Veio morar num lugar,
De um jeito misterioso para danar,
Chamado Sítio do Mato, que é o atual Bairro das Mercês…
Que abrigou este foragido inglês!

O nome desta pessoa era Zulmiro…
Ele tinha perna de pau e dentes de vampiro!
Por isto, vivia se isolando de tanta gente…
Ele era uma criatura estranha simplesmente!

Este pirata fez maldade na Inglaterra…
E por isto, foi parar na nossa linda terra!
Ele foi um pirata violento…
Sem nenhum sentimento!

Porém, ele tinha um mapa do tesouro,
Que levava ao caminho do ouro!
Dizem que ele escondeu este tesouro de um jeito cortês
Bem num misterioso túnel subterrâneo do bairro das Mercês!

Falam que toda sexta-feira..
Em noite de lua cheia…
Na alta e calada madrugada…
O fantasma do pirata aparece do nada…

Com toda a insensatez…
Bem no bairro das Mercês."

Médico extrai seu próprio apêndice!


Em 1959, Leonid Rogozov graduado em medicina foi imediatamente aceito para fazer a residência como cirurgião. No entanto, os seus estudos foram postergados por algum tempo devido à viagem à Antártida em setembro de 1960 como médico da expedição soviética à estação Novolazarevskaya. Durante esta expedição aconteceu um evento que fez com que o médico de 27 anos se tornasse famoso no mundo todo.
No 4º mês do inverno, Leonid apresentou sintomas inquietantes: fraqueza, náuseas, febre e dor na região ilíaca direita. No dia seguinte, sua temperatura subiu ainda mais. Sendo o único médico na expedição composta por 13 pessoas, Leonid diagnosticou a si mesmo com apendicite aguda. Não havia aviões em qualquer das estações mais próximas, além disso, as condições meteorológicas adversas não permitiriam de forma alguma sair dali. A fim de salvar o membro doente da expedição polar era necessária uma operação de urgência e a única saída era operar a si mesmo. Na noite de 30 de abril de 1961, o cirurgião foi auxiliado por um engenheiro mecânico e um meteorologista. Um entregavam a ele os instrumentos cirúrgicos necessários e ou outro segurava um pequeno espelho sobre sua barriga para que melhor enxergasse.
O médico fez uma anestesia local com solução de novocaína seguida de uma incisão de 12 centímetros na região ilíaca direita com um bisturi. Entre a visão do espelho e o tato ele removeu o apêndice inflamado e injetou antibiótico na cavidade abdominal. Mas não foi nada fácil, 30 ou 40 minutos após o início da operação Leonid sentiu um incipiente desmaio com o formigamento e vertigem que percorreu todo seu corpo obrigando o cirurgião a fazer algumas pausas para descanso. No entanto, à meia-noite a operação com duração de 1 hora e 45 minutos havia terminado. Cinco dias depois a temperatura normalizou, em dois dias os pontos foram retirados. 
Em São Petersburgo, Museu do Ártico e na Antártida há uma exposição dos instrumentos cirúrgicos usados por Leonid Rogozov naquela operação.

CURITIBA PRAÇA DE GUERRA!

A GUERRA DO PENTE


Importante acontecimento de desordem pública ocorrido na bem comportada Curitiba em 09 de dezembro de 1959. Tudo teve início quando então governador do Estado do Paraná - Moyses Lupion - iniciou a campanha de aumento da arrecadação tributária chamada de "Seu Talão Vale um Milhão". 

A promoção consistia em juntar comprovantes fiscais de compra no valor de três mil cruzeiros e trocar por um cupom que daria o direito ao sorteio de um milhão de cruzeiros. Cabe ressaltar que só era obrigatório a emissão de Notas Fiscal para compras a partir de 50 cruzeiros. 

O comerciante sírio Ahmad Najar, proprietário do Bazar Centenário, situado na Praça Tiradentes (local da praça conhecido como Largo da Turquia), negou-se a emitir nota fiscal referente a venda de um pente (15 cruzeiros) e entrou em briga corporal o comprador, Antonio Haroldo Tavares, subtenente de polícia aposentado por problemas emocionais, que exigia o comprovante. Na briga, o comprador quebra a perna...

A loja passou a ser apedrejada por pedestres e o quebra-quebra prosseguiu durante toda a madrugada e pelos 3 dias seguintes em quase todo o centro da cidade. Foram 120 lojas de árabes, judeus, italianos e brasileiros, mas todos conhecidos como "turcos", foram depredadas, na região onde hoje fica a Praça Tiradentes. 

Mesmo com a ação policial e de uma guarnição do Corpo de Bombeiros houve quebra-quebra generalizado por todo o centro curitibano. No segundo dia do levante, muitos dos "desordeiros" haviam sido presos. O Exército assumiu o comando de controle do tumulto, que parecia fugir das mãos da Polícia Civil e Militar. Uma ação organizada de forte aparato bélico, com pelotões de soldados armados de baionetas e metralhadoras esvaziaram o centro da cidade. Foi utilizado até tanques de guerra.

No terceiro e último dia do protesto, o Exército controlou a cidade. Pontos de ônibus foram alterados de local, realizou-se toque de recolher às 20h00min. O Exército, sob comando do General Oromar Osório, manteve patrulhas que circulavam pelas ruas na tentativa de evitar a desordem. A interferência do Exército determinou o encerramento da baderna predatória.

A INDEPENDÊNCIA BRASILEIRA É UM PLÁGIO???


Pedro Américo pintou o quadro Grito do Ipiranga em 1888, portanto, 66 anos depois do evento histórico. O quadro representa no imaginário brasileiro uma fiel cena histórica do momento em que nos livramos do julgo de Portugal. Mas, e sempre tem um mas, o pintor não foi testemunha ocular do momento e a função do artista não é reproduzir a realidade, mas interpretá-la, muitas vezes transformando o que realmente foi no que deveria ter sito.Um bom exemplo é a existência dos cavalos pois a montaria utilizada era, de fato, burros e mulas, poucos majestosos porem mais resistentes para a dura travessia da Serra do Mar. Outra curiosidade é a altivez de Dom Pedro que, na verdade, parou às margens do Ipiranga para aliviar-se de uma diarreia que transforma reis e imperadores em meros mortais. O maravilhoso quadro traz uma grande polêmica: é praticamente cópia fiel do quadro "1807, Friedland" de Jean-Louis Meissonier onde retrata a vitótia de Napoleão na batalha de mesmo nome.


COMPARE:

Coincidência? Inspiração? Plágio? Obra derivada? 

Notem as semelhanças:

1) Os personagens centrais Dom Pedro e Napoleão estão sobre um plano mais elevado em relação aos demais elementos da obra.  

2) Os dois fazem os mesmos gestos: Napoleão com o chapéu e D.Pedro com a espada. 

3) Ambos são acompanhados de suas comitivas e são reverenciados por uma cavalaria que forma uma plateia bastante entusiasmada. 

Cabe ressaltar que, pelo menos, em termos de critérios artísticos, o quadro de Pedro Américo é superior ao de Meissonier. 

O DIA EM QUE OS PARANAENSES BOMBARDEARAM A INGLATERRA


Batalha do Cormorant

          A embarcação inglesa HMS Cormorant tinha instruções, em 1850, de intensificar o patrulhamento e reprimir o tráfico negreiro na costa brasileira. O cruzador inglês adentrou a baia de Paranaguá em perseguição a três brigues e uma galera. Houve uma manifestação por parte do guarda-mor da alfândega de Paranaguá o sr. Francisco Pinheiro que visitou o capitão Hubert Schumberg no tombadilho do Cormorant e discutiram sobre os fatos ocorridos na baia. Nesta visita o capitão inglês apresentou um ofício relatando seus atos às autoridades locais, porém, o coronel Manuel Antônio Guimarães, comandante da Guarda Nacional, o delegado de polícia, José Francisco Barroso e o juiz municipal dr. Filastro Nunes Pires recusaram-se a receber o documento.
          A comunidade parnanguara ficou indignação com o desfecho que o capitão inglês daria aos navios brasileiros e alguns jovens resolveram tomar uma atitude em nome da soberania nacional. Manuel Ricardo Carneiro, Caetano José de Souza, Bento Antonio de Menezes, José Cardenes do Amaral, Joaquim Caetano de Souza Ferreira, entre outros, acompanhados das tripulações dos navios arrestados, desembarcaram na Ilha do Mel e em entendimento com o comandante da fortaleza Nossa Senhora dos Prazeres, capitão Joaquim Ferreira Barbosa, fizeram os preparativos para o enfrentamento. Com uma artilharia básica e em desuso desde o ano de 1839 quando repeliu forças farroupilhas que tentaram capturar naus no porto, os moradores, juntamente com as tripulações e a pequena guarnição da fortaleza, conseguiram montar dez Canhões.
          Ao aparecer o Cormorant rumo à barra na manhã de segunda-feira dia 1° de julho de 1850 e trazendo consigo as três naus brasileiras, o comandante da fortaleza enviou um ofício ao capitão inglês, onde orientava que o cruzador deveria seguir viagem sem os navios apreendidos, deixando este em poder das autoridades locais e na desobediência deste ofício a fortaleza faria fogo. O ofício nunca foi entregue, pois foi repelido com tiro de pólvora seca pelo Cormorant. A fortaleza revidou com um tiro e novamente o Cormorant fez fogo, agora para a ilha. A guarnição da Ilha do Mel fez novos disparos, agora com todos os canhões da fortaleza e nos 30 minutos que se seguiram houve o confronto entre a artilharia brasileira na fortaleza e os seis canhões do cruzador HMS Cormorant. A batalha só terminou quando os canhões da fortaleza da barra já não tinham eficácia no alcance ao cruzador inglês.
          O Cormorant teve danos consideráveis e duas baixas, uma fatal e outro na enfermaria durante toda a viagem rumo a Africa. No combate o Cormorant ficou limitado em suas manobras decorrente ao reboque das naus brasileiras. No lado brasileiro os danos foram mínimos fisicamente e apenas feridos leves.
          Os atos ocorridos na baia de Paranaguá acirraram os ânimos britânicos que exigiram uma reparação formal do governo brasileiro. Dois meses após o Incidente de Paranaguá foi aprovado à lei Eusébio de Queiros que extinguia o tráfico negreiro no Brasil e a Marinha Brasileira acompanharia a Royal Navy no patrulhamento da costa brasileiras, porém, na prática o tráfico continuou por longos anos até a sua extinção total.