quinta-feira, 6 de setembro de 2012

VULTUOSA OU VULTOSA? APENADO OU PENALIZADO?


Vultoso é algo grande, muito volumoso, como na frase: “A dívida pública dos Estados Unidos atingiu um valor vultoso”. Já vultuoso vem do termo “vultuosidade”, palavra mais usada em medicina, que significa uma congestão da face ou inchaço. Ou seja, se nos referimos a uma grande soma, por exemplo, a palavra correta seria 'vultoso', isto é – liberação de vultoso empréstimo de dinheiro. 
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Penalizar é sentir Pena de algo ( causar dó, piedade Apenar é Punir, Prejudicar, Castigar. As pessoas usam erradamente a palavra penalizar no sentido de castigo, de punição, quando deveriam usar APENAR. Por Ex:"o jogador foi penalizado" ( significando punido ), quando o correto seria: "o jogador foi apenado"Penalizar pode ser usado quando significa causar ou sentir dó, piedade: “Ficamos penalizados com aquela situação”. A confusão se dá porque a palavra pena é polissêmica: tanto significa punição como significa compaixão. Mas a polissemia não se transmite ao verbo. O verbo liga-se a pena/dó, mas não se liga apena/punição, apesar de alguns dicionários já constarem em nome do uso consagrado.

Semeando Livros - Destaque para a quarta edição do Literatyba no Palacete dos Leões



    02/09/2012 às 22:25:34 - Atualizado em 02/09/2012 às 22:25:38

Semeando Livros

Destaque para a quarta edição do Literatyba – Juruá - Semeando Livros, que aconteceu na semana passada no Palacete dos Leões, sob o comando do editor Anthony Leahy e do gerente geral da editora Juruá Ivan Winter.
Autor e Des. do Trabalho Luiz Eduardo Ghunter - Editor Anthony Leahy  - Autor e Promotor (Ministério Público Estadual) Rogério Moreira Orruteia
Autor Jocelino Freitas - Editor Anthony Leahy - Autor Alessandro Casagrande (IHGPR)  - Autor Carlos Zatti - Jornalista Willy Schumann - Vereador Aladim Luciano
Editor Anthony Leahy - Autor Marcelo Zanello Milléo (ex-prefeito de Piraí do Sul)
Autora Juliana Busnardo de Araújo - Editor Anthony Leahy - Autora Simone Mastrantonio
Gerente Editorial da Juruá Ivan Winter e Autora Sueli Monteiro

RISCO DE VIDA OU RISCO DE MORTE?

Elipse. É a omissão de um termo ou oração que facilmente podemos subenteder no contexto. É uma espécie de economia de palavras. São comuns as elipses dos pronomes sujeitos, dos verbos e de palavras de ligação… Pode ocorrer a elipse total ou parcial de uma oração…
Pois bem, “risco de vida” significa  Risco de vida é risco para a vida, ou seja, risco de (perder a) vida. Ou seja, é uma elipse. Na verdade, são duas elipses! “Risco de morte” vem de “risco de (encontrar a) morte”. Se quisesse evitar a elipse deveria utilizar “risco de morreR“. 

Além disso, nossas Leis falam em "gratificação por risco de vida", o Código de Ética Médico fala de "iminente risco de vida" e o dicionário do Houaiss, no verbete "risco", exemplifica com risco de vida

Podemos encontrar a expressão também no Inglês (risk of life), no Espanhol (riesgo de vida) e no Francês (risque de vie).

Quando Cazuza cantou, em 1988, “o meu prazer agora é risco de vida” (na canção Ideologia), não passou pela cabeça de ninguém corrigi-lo.

MAS não se trata de dizer que risco de morte seja, como alegam seus defensores a respeito de risco de vida, uma expressão “errada”. Não é!  Pode-se usá-la (como também grandes romancistas o fizeram) sem risco para a adequada comunicação de uma mensagem. 

OU SEJA, as duas formas estão corretas, tanto pela norma culta como pela consagração popular.

DESTAQUE DO EDITOR: JUDEUS!

Quem foi Flávio Josefo?
Iosephus ou Flávio Josefo nasceu por volta do 37/38 anos em Jerusalém, morreu por volta do ano 100 de Roma. O nome original de Joseph Ben Matitjahu. Ele era um erudito e historiador que escreveu uma nota muito importante sobre a primeira guerra judaica, que foi nos anos 1966-1970. Seu novo nome Flávio assumiu o nome da família do imperador romano Vespasiano. Em 1966, Judas, o Galileu ocupou fortaleza Antônia e José se juntou aos combatentes pela independência. Ele foi enviado para a Galiléia, para fortalecer sua força e se preparar para a batalha. Finalmente, no Jotapatě fortificado, que foi conquistada pelos romanos. José foi capturado pelos romanos. Os líderes militares Vespasiano José previsto para se tornar imperador, portanto, manteve-se vivo. Sua previsão foi cumprida após a morte de Nero por suicídio. José permaneceu no acampamento romano como refém e estava em Jerusalém, sob o comando de Tito, que era filho de Vespasiano. Jerusalém foi conquistada pela 70 José foi levado para Roma, onde foi dada a sua liberdade e foi alocada pensões. Ele ficou em detrimento do imperador. Então José tomou o nome de o nome genérico de Flávio imperador Vespasiano. Desde aquele tempo no mundo latino, conhecido como Flávio Iosephus. Ainda assim, que José viveu o resto de sua vida em Roma, manteve-se fiel à sua origem judaica e dedicou a escrever obras que defendeu a fé e a tradição judaicas.

A GUERRA DOS JUDEUS: SINOPSE
Finalmente uma tradução integral para português desta obra fundamental para quem queira compreender muito do que hoje se passa no Médio Oriente. A luta travada então levou ao fim do estado judaico e a quase 2000 mil anos de perseguição aos judeus. Por esta obra fica-se a perceber que os israelitas só entregarão Jerusalém com uma nova Massada.
A narrativa de Josefo de uma guerra marcada pela traição e atrocidade é um relato detalhado da rebelião judaica contra Roma entre os anos 66 e 70 d.C. Originalmente um líder rebelde, Josefo mudou de lado depois de ter sido capturado. Tornando-se um negociador romano, ficou numa posição excelente para observar os eventos, desde o cerco de Jerusalém até à resistência heroica e suicídio colectivo em Massada. O seu relato fornece muito do que sabemos acerca da história dos judeus sob domínio romano, com descrições vívidas de figuras chave como o imperador Vespasiano e Herodes, o Grande.
Enquanto as Antiguidades judaicas Contra Ápion defendem o judaísmo, em A guerra dos judeus adverte-se claramente um estilo apologético filo-romano, com o que se tenta exculpar o Império Romano da origem da guerra, refletida mais como uma revolta interna do império que como uma luta independentista.
Capa do livro: Antigüidades dos Judeus Contra Apion
Antigüidades dos Judeus Contra Apion
Flávio Josefo (37 - 100 d.c) - Tradução e Adaptação A. C. Godoy, 156 pgs.
Publicado em: 6/12/2001
ISBN: 857394854-X
Preço: R$ 27,40


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Capa do livro: Autobiografia
Autobiografia
Flávio Josefo - Tadução e Adaptação A. C. Godoy, 84 pgs.
Publicado em: 29/1/2002
ISBN: 857394971-6
Preço: R$ 19,70


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Capa do livro: Guerra dos Judeus - Livro I
Guerra dos Judeus - Livro I
Flávio Josefo - Tradução e Adaptação A. C. Godoy, 140 pgs.
Publicado em: 17/1/2002
ISBN: 857394978-3
Preço: R$ 19,70
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Capa do livro: Guerra dos Judeus - Livro II
Guerra dos Judeus - Livro II
Flávio Josefo - Tradução e Adaptação A. C. Godoy, 122 pgs.
Publicado em: 17/1/2002
ISBN: 857394977-5
Preço: R$ 19,70
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Capa do livro: Guerra dos Judeus - Livro III
Guerra dos Judeus - Livro III
Flávio Josefo - Tradução e Adaptação A. C. Godoy, 96 pgs.
Publicado em: 17/1/2002
ISBN: 857394976-7
Preço: R$ 19,70
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Capa do livro: Guerra dos Judeus - Livro IV
Guerra dos Judeus - Livro IV
Flávio Josefo - Tadução e Adaptação A. C. Godoy, 114 pgs.
Publicado em: 29/1/2002
ISBN: 857394975-9
Preço: R$ 19,70
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Capa do livro: Guerra dos Judeus - Livro V - Tradução e Adaptação A. C. Godoy
Guerra dos Judeus - Livro V - Tradução e Adaptação A. C. Godoy
Flávio Josefo, 106 pgs.
Publicado em: 30/7/2002
ISBN: 857394974-0
Preço: R$ 19,90
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Silentes Confissões - Contos Judaicos
Autor: Leon Knopfholz
Editora: Instituto Memória
Preço: R$ 35,00

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Independência não se conquista com grito!

NEGÓCIO DE FILHO PARA PAI!
Os latifundiários do Partido Brasileiro queriam a independência, mas temiam que essa fosse feita pelas armas e revolta popular, pois D. Pedro tinha seu exército. É bom salientar que, em todos os processos de independência na América houve luta armada. Por isso aproximaram de D. Pedro, para que ele fizesse a independência sem a participação popular. Em troca, ele não seria retirado do poder e se tornaria imperador do Brasil.

Sabendo da situação, D. João VI ordenou a volta de D. Pedro a Portugal. O Partido Brasileiro reagiu e conseguiu 8 mil assinaturas pedindo que D. Pedro ficasse. Esse episódio ficou conhecido como o DIA DO FICO e D. Pedro concordou aceitando a proposta.

Após o emblemático e fantasiado Grito do Ipiranga, Dom Pedro I teria de tomar diversas ações que pudessem assegurar a autonomia política da nação brasileira. Primeiramente, teve que enfrentar vários levantes militares em algumas províncias que se mantinham fiéis a Portugal. Para tanto, chegou a contratar mercenários ingleses que asseguraram o controle dos conflitos internos.

Em 1822 D. Pedro anunciou eleições para uma Assembléia Constituinte, que formaria a constituição do Brasil. No mesmo ano ele proclamou a independência e foi coroado D. Pedro I - o primeiro governante do novo Estado Nacional chamado Brasil, única monarquia das Américas.

o Brasil teria que fazer com que Portugal, na condição de antiga metrópole, reconhecesse o surgimento da nova nação. Nesse instante, a Inglaterra apareceu como intermediadora diplomática que viabilizou a assinatura de um acordo. No dia 29 de agosto de 1825, o Tratado de Paz e Aliança finalmente oficializou o reconhecimento lusitano. 

MAS como o Brasil não tinha dinheiro para pagar essa indenização, a Inglaterra pagou a quantia acordada com Portugal e o Brasil nasce com uma dívida com a Inglaterra. Inicia-se, assim, a dívida externa brasileira! Na verdade, o dinheiro nem chegou a sair da própria Inglaterra, já que os portugueses tinham que pagar uma dívida equivalente aos mesmos credores.