SINOPSE
A HISTÓRIA VIVA!
Marcante, esclarecedor e emocionante é ter o privilegio de, em vida, conviver com quem fez e é parte da história na luta pela recuperação da democracia deste nosso BRASIL. É difícil acreditar que um ser humano, oriundo de uma vida de sacrifícios e desafios pudesse se tornar partípice da reconquista do processo democrático.
Jovem vindo do interior do Estado de Santa Catarina, onde naquela comunidade já dava demonstração de que tinha coragem, astúcia e era um verdadeiro guerreiro, comprovando naquela época, já ser líder, na sua comunidade em que nasceu e viveu.
No exército, onde cumpriu seus deveres militares, esse ser humano revelou a continuidade de seu espírito de luta, na defesa do direito de todos e pagou, quase com sua vida, por essa sua luta e coragem. Foi encarcerado, torturado e humilhado por muito tempo. No entanto, nunca perdeu a esperança de um dia vencer a esse desafio.
A HISTÒRIA não mente e nem deixa de registrar o grande feito desse e de outros bravos brasileiros que lutaram impiedosamente, muitos tombaram, perdendo suas vidas, outros, a exemplo deste brasileiro,VALMOR WEISS, viveram e vivem, para, em vida, prindar-nos com essa história, muitas vezes chocante, mas com um exemplo que por todos deve ser seguido. Teve a felicidade de construir maravilhosa família, por ter, nessa trajetória, encontrado uma companheira fiel, mãe, amiga e com uma também visão empreendedora, a exemplo de Valmor, construíram, hoje, um excelente alicerce de vida, tanto familiar, quanto empresarial. Com essas passagens em sua vida, Valmor é o exemplo vivo, tanto familiar, quanto empresarial. Valmor é o exemplo vivo de um coração amigo, sem mágoa, mas, voltado, através de um trabalho silencioso, para o bem dos mais necessitados.
Caro Amigo, irmão e Família Weiss, ao ler e conhecer esse registro de VIDA, creio que muitos que lerão e conhecerão essa HISTÒRIA, registrarão, como brasileiros, seus agradecimentos, tornando-se, sem dúvida, seus admiradores, como eu, que nesse momento deixo esse registro.
Paulo Maia de Oliveira. Grão Mestre de Honra do Grande Oriente do Brasil, Paraná.
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Resgate da história
“O Prisioneiro da Cela 310”, escrito pelo jornalista Milton Ivan Heller, conta a história desse catarinense de Rio do Sul, onde nasceu a 8 de outubro de 1937, que enfrentou perseguição em dose dupla com o golpe civil-militar de 64. Afinal, além de trabalhar como jornalista da Última Hora/Paraná, era sargento do Exército. E assinava na UH a coluna Plantão Militar, que também existia nas demais edições da rede de jornais de Samuel Wainer. Milton Ivan Heller relata que a intenção do sargento Weiss era divulgar as atividades da Associação dos Subtenentes e Sargentos do Exército, da qual acabaria sendo eleito vice-presidente. Em 1964, o general Ernesto Geisel comandava a 5.ª Região Militar, em Curitiba. Walmor foi preso como “subversivo” logo após o golpe, acusado de insuflar a indisciplina nas Forças Armadas. Após tortura e ameaças de fuzilamento, depois de 16 meses de prisão incomunicável foi libertado por decisão do Tribunal Superior Militar (STM). Weiss, que viraria preso político da cela 310 no Presídio do Ahú, em Curitiba, recorda que eram tempos de radicalização, de ódios exacerbados e de violência por todos os lados. - Adversários eram inimigos que deveriam ser exterminados e a UDN batia à porta dos quartéis em busca de apoio para derrubar o governo.
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