SINOPSE
A realidade parece desmentir a idéia de que Justitiae opus pax. No mundo todo e, em especial, no Brasil o que se vê é o caos sendo implantado em razão da não concretização da justiça. Como diz o desembargador Alberto Silva Franco, no prefácio, "os efeitos da mudança dos caminhos adotados pelos Estados Unidos influenciam a ordem internacional, e o mundo começa a caminhar às avessas, tomando direções perturbadoras para a paz e para a convivência entre os povos.
ADAUTO SUANNES / DESEMBARGADOR DO TJ/SP
Justiça e Caos, é um livro perigoso que acompanha o leitor na batucada mental do pós-leitura. Natural, obra de gênio, enfrenta a tarefa de explicar o inexplicável: como e porque o processo judicial, destinado a resolver um conflito vem a se transformar em um novo conflito, convertendo-se de instrumento ordenador do caos em uma nova manifestação do mesmo caos que pretendia combater? O homem, tendo herdado o ideal de Justiça dos mitos, tornou-se prisioneiro do esquecimento: esqueceu a origem e passou a perseguir o mito como fato, condenado ao desencanto a que deu o nome de “injusto”. A Ação Judicial, portadora de um destino simples (ir do ponto A ao ponto B, do caos à ordem, do injusto ao justo) é condenada por incidentes e variáveis a se transformar em um sistema complexo. Quer entender? É possível mesmo o caos tem a sua ordem e o livro a explica tanto para os que vieram para julgar como para aqueles que serão julgados.
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