segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Feliz Ano Novo! Obrigado 2012, Bem vindo 2013!

Para mim, existem, basicamente, 3 tipos de pessoas no mundo: as boas, e as más - minorias absolutas - e a grande maioria de indiferentes. Pois bem, a indiferença gera cumplicidade com os maus. Por isto, parece, cada vez mais, que os maus são maioria. Que em 2013 tomemos posição e tenhamos coragem de escolher um lado - de preferência sejamos bons, não só com palavras e mensagens, mais em ações e realizações. Feliz Ano Novo!

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

MENSAGEM DO EDITOR: JÁ QUE O MUNDO NÃO ACABOU EM 2012, O QUE FAREMOS DE 2013!?

Esta mensagem eu escrevi em 2001 e, infelizmente, tem-se mantido atual. Todo ano nesta época ao tentar escrever outra mensagem que não sejam desejos vazios e protocolares, descomprometidos com uma proposta de mudança efetiva, vejo-me repetindo-a. O bom é que, neste mundo frívolo, superficial e cínico, como quase ninguém lê, quase ninguém nota!

2012 passou... e como foi rápido!
Tantos fizemos e tanto ficou por fazer. Ano complicado e desafiador. Perdemos muito (o centanário casarão histórico onde funcionava a nossa sede foi condenado, perdemos mais de 2000 livros para a água, etc), mas nunca desistimos da luta. Com sede ou sem sede não deixamos de realizar nosso evento mensal! Nossas lutas definem e conseguimos chegar vivos e, o mais importante, com nossos sonhos e ideais vivos.

Fizemos muito!
Neste ano foram mais de 80 títulos novos entregues à sociedade em 10 eventos no Palacete dos Leões, cercados de livros e amigos, cúmplices deste semear por um futuro melhor. 

2013 CHEGOU!

Vivemos em pleno Século XXI... 3º Milênio!
E, diferentemente do preconizado pela ficção científica; em vez de tele-transportes e veículos voadores pessoais; em vez de maquinas do tempo e contatos com outros mundos; em vez da estabilidade gerada em laboratórios no Admirável (?!) Mundo Novo de Huxley; temos a Guerra, a Fome, a Indiferença, a Intolerância ... e horrores velhos conhecidos da Humanidade.

Cada dia mais acompanhamos, perplexos e passivos, a toda hora e em cada noticiário, o ódio e o seu filho primogênito, o terror! Vemos o orgulho aconselhando-se com a inveja, e esta se associando à perfídia! E as três, juntas, tecendo as rédeas da intriga e gerando mais ódio. Vimos o interesse deformando a verdade, torcendo as consciências e a covardia amordaçando as almas. Vimos o rancor gerando cólera; a cólera gerando violência; e a violência humilhando, escarnecendo e matando.

A Humanidade, paradoxalmente, faz a guerra em nome da paz; mata e persegue em nome de Deuses de amor, vida, perdão e compaixão; cria a tecnologia da comunicação e esquece-se de comunicar-se (“É terrível verificar que nossa tecnologia é maior que nossa humanidade.” já dizia Einstein.). Diminuímos as distâncias e nunca estivemos tão afastados ... Parece que nos comunicamos demais e sentimos de menos!

Temos que tomar consciência de que os tempos vindouros serão esculpidos por nossa vontade e atitude! Somos nós que daremos, desde o 1º segundo, a fisionomia do novo ano. Ele é o nosso “ALTER-EGO”, o nosso espelho, a nossa própria personalidade na expressão dos acontecimentos, bons ou maus, que suscitaremos no mundo. Nada podemos esperar dele, visto que é ele que espera e depende de nós... Por ação ou por omissão.

Lembremo-nos que, ofendendo ao nosso próximo, ofendemos a própria essência humana de que somos participantes. Portanto, todo crime contra um só homem é crime contra toda humanidade. E não existe crime maior e mais covarde do que a indiferença e omissão ! Afinal, para que o mau vença, basta que os bons nada façam! Silêncio é cumplicidade!

Que nenhum homem se diga digno e justo enquanto existirem pessoas morrendo de fome...

E não precisamos de grandes desastres naturais para ser solidários e corretos em relação à vida e à sociedade. A miséria e desespero estão à nossa volta. Basta querer notar! Ou só merece atenção se for calamidade natural?!?!? E não é com esmola, mas com comprometimento e envolvimento que melhoramos, mesmo, a sociedade. Com atitude. Saber o certo de nada adianta, mas fazer o certo é promover mudanças!

Espero que consigamos esculpir em 2013 a silhueta de um novo, tempo, um novo futuro, mais humanizado e digno, com menos discursos e mais atitudes, com menos esmolas e mais promoção humana. Que consigamos criar um mundo que caiba todo mundo.

O que me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons

Martin Luther King

Um feliz 2013 repleto de Paz, Saúde, Prosperidade e Consciência.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Feliz Natal!

Concede-me, senhor, a graça de ser boa,
de ser o coração singelo que perdoa,
a solícita mão que espalha,
sem medidas, estrelas
pela noite escura doutras vidas
e tira d'alma alheia o espinho que magoa.
Helena Kolody

Que neste Natal, a mensagem de Cristo não seja apenas uma referência teórica em nossas vidas e sim, antes, uma exemplo do que fazermos na prática do nosso viver e conviver.

Neste Natal, transforme seus bons sentimentos em boas ações, pois só ações fazem a diferença e podem modificar o mundo. Feliz Natal!

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

HOJE, BATEL SOHO... AMANHÃ, CHAMPAGNAT SOHO! ?! um lugar inventado (Soho), num bairro que não existe (Champagnat), emprestado a um bairro ao qual não pertence (Batel).


Não existe nada mais tabaréu, mais jaguara, mais jacu, mais cafona do que ficar tentando imitar os outros apenas para parecer chique. Uma lástima! Todo processo cultural é dinâmico e se oxigena no caminhar da humanidade, inclusive refletindo os avanços da tecnologia da comunicação. Mas o que estamos vendo é forçar a barra! Agora, Batel Soho é o cúmulo dos cúmulos! Chamar o Bigorrilho de Champagnat já é uma tentativa de elitizar mas, pelo menos, tem um contexto histórico que é o antigo internato Champagnat dos Maristas. 

E O QUE É SOHO? Soho é um termo que surge da união das iniciais de South e Houston. Em Nova York, SoHo é a região que fica ao sul da Rua Houston. Daí o nome. Soho também é uma badalada região central de Londres.

Você conhece a música abaixo?


Bigorrilho (1964) - Sebastião Gomes, Paquito e Romeu Gentil

Lá em casa tinha um bigorrilho
Bigorrilho fazia mingau
Bigorrilho foi quem me ensinou
A tirar o cavaco do pau

Trepa Antônio
O siri tá no pau
Eu também sei tirar
O cavaco do pau

Dona Dadá, Dona Didi
Seu marido entrou aí

Ele tem que sair
Ele tem que sair
Ele tem que sair


Muitos lembram desta canção. 

Mas o que significa Bigorrilho?

O Dicionário de Sinônimos e Antônimos, de Francisco Fernandes, define:

Bigorrilho Sin. Biltre, coisa-à-toa, safardana.

No Houaiss, bigorrilho ou bigorrilha ganham contornos mais amplos:

1ª acepção
n substantivo de dois gêneros
Uso: informal, pejorativo.
1 indivíduo vil, desprezível, baixo
2 indivíduo sem importância; joão-ninguém
3 indivíduo malvestido

Alguns acreditam que o nome do bairro pode ser conseqüência do apelido da dona de um bordel que tinha por aqui... Tem lógica se cruzarmos esta informação com as definições dos dicionários. Será? Outros atribuem a um passarinho de mesmo nome... Ou ainda um rio que corria pelo bairro... Será? Seja o que for,

Só espero que não inventem um tal de 

CHAMPAGNAT SOHO!!!! (argh!!!)

O BUGRINHO - O GOLPE DE 64 - O EMPRESÁRIO: EXEMPLO DE VIDA, DE LUTA E DE SUPERAÇÃO!


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Valmor Weiss: o prisioneiro da cela 310 - o bugrinho, o prisioneiro, o empresário
Autor: Milton Ivan Heller
Páginas: 300 pgs.
Ano da Publicação: 2011
Editora: Instituto Memória
Preço: R$ 50,00

SINOPSE

A HISTÓRIA VIVA!

Marcante, esclarecedor e emocionante é ter o privilegio de, em vida, conviver com quem fez e é parte da história na luta pela recuperação da democracia deste nosso BRASIL. É difícil acreditar que um ser humano, oriundo de uma vida de sacrifícios e desafios pudesse se tornar partípice da reconquista do processo democrático.
Jovem vindo do interior do Estado de Santa Catarina, onde naquela comunidade já dava demonstração de que  tinha coragem, astúcia e era um verdadeiro guerreiro, comprovando naquela época, já ser líder, na sua comunidade em que nasceu e viveu.
No exército, onde cumpriu seus deveres militares, esse ser humano revelou a continuidade de seu espírito de luta, na defesa do direito de todos e pagou, quase com sua vida, por essa sua luta e coragem. Foi encarcerado, torturado e humilhado por muito tempo. No entanto, nunca perdeu a esperança de um dia vencer a esse desafio.
A HISTÒRIA não mente e nem deixa de registrar o grande feito desse e de outros bravos brasileiros que lutaram impiedosamente, muitos tombaram, perdendo suas vidas, outros, a exemplo deste brasileiro,VALMOR WEISS, viveram e vivem, para, em vida, prindar-nos com essa história, muitas vezes chocante, mas com um exemplo que por todos deve ser seguido. Teve a felicidade de construir maravilhosa família, por ter, nessa trajetória, encontrado uma companheira fiel, mãe, amiga e com uma também visão empreendedora, a exemplo de Valmor, construíram, hoje, um excelente alicerce de vida, tanto familiar, quanto empresarial. Com essas passagens em sua vida, Valmor é o exemplo vivo, tanto familiar, quanto empresarial. Valmor é o exemplo vivo de um coração amigo, sem mágoa, mas, voltado, através de um trabalho silencioso, para o bem dos mais necessitados.
Caro Amigo, irmão e Família Weiss, ao ler e conhecer esse registro de VIDA, creio que muitos que lerão e conhecerão essa HISTÒRIA, registrarão, como brasileiros, seus agradecimentos, tornando-se, sem dúvida, seus admiradores, como eu, que nesse momento deixo esse registro.

Paulo Maia de Oliveira. Grão Mestre de Honra do Grande Oriente do Brasil, Paraná.
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 Resgate da história
“O Prisioneiro da Cela 310”, escrito pelo jornalista Milton Ivan Heller, conta a história desse catarinense de Rio do Sul, onde nasceu a 8 de outubro de 1937, que enfrentou perseguição em dose dupla com o golpe civil-militar de 64. 
Afinal, além de trabalhar como jornalista da Última Hora/Paraná, era sargento do Exército. E assinava na UH a coluna Plantão Militar, que também existia nas demais edições da rede de jornais de Samuel Wainer.
Milton Ivan Heller relata que a intenção do sargento Weiss era divulgar as atividades da Associação dos Subtenentes e Sargentos do Exército, da qual acabaria sendo eleito vice-presidente.
Em 1964, o general Ernesto Geisel comandava a 5.ª Região Militar, em Curitiba. Walmor foi preso como “subversivo” logo após o golpe, acusado de insuflar a indisciplina nas Forças Armadas. 
Após tortura e ameaças de fuzilamento, depois de 16 meses de prisão incomunicável foi libertado por decisão do Tribunal Superior Militar (STM). 
Weiss, que viraria preso político da cela 310 no Presídio do Ahú, em Curitiba, recorda que eram tempos de radicalização, de ódios exacerbados e de violência por todos os lados. 
- Adversários eram inimigos que deveriam ser exterminados e a UDN batia à porta dos quartéis em busca de apoio para derrubar o governo.

CUMPRA-SE! MANDADO DE BUSCA E APREENSÃO DO HUMOR E DA ALEGRIA!

Tudo é relativo à cada necessidade e contexto! Se você ganha uma demanda judicial e precisa que a outra parte cumpra seu dever, o Oficial de justiça é um anjo a lutar por seus direitos. Mas se você é a outra parte, ele é um demônio que quer a sua ruína. Dentro desta tensão eterna entre partes, eles sofrem e lutam por fazer que palavras e ordens em papeis virem justiça real e efetiva. É a longa mãos da justiça. Depois que passa, tudo é engraçado e eles aprenderam que rir é preciso, mesmo que seja deles mesmo. Casos reais e até desabafos engraçados do cotidiano dos Oficiais de Justiça do Tribunal no Paraná. 

É UM MANDADO DE BUSCA E APREENSÃO DO HUMOR E DA ALEGRIA! 


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Cumpra-se - Causos dos Oficiais de Justiça Tribunal do Trabalho - Paraná
Autor: Alcir Collere - João Leocadio Pinto Nunes - Organizadores
Páginas: 176 pgs.
Ano da Publicação: 2011
Editora: Instituto Memória
Preço: R$ 35,00

SINOPSE


Ridendo Castigat Mores
(rindo castigam-se os costumes)
 
      Recomendo a leitura de CUMPRA-SE! Porque representa a atuação de justiça na prática, no campo, distante das secretarias e dos fóruns e, na maioria das vezes, de forma solitária. Acreditem, são histórias verdadeiras, pois os autores possuem Fé Pública!
     É o início de uma grande história repleta de pequenas histórias, isto é, este livro não tem final ele está apenas começando...
      Existem pessoas que não sabe m o que está acontecendo, apenas seguem... Outras sabem, mas preferem a segurança do silêncio... Mas, existe outro grupo de pessoas que fazem acontecer! Os colaboradores deste livro fazem parte desse último grupo. Parabenizo-os pela iniciativa.
 
     Paz e benção!
 
Almir Tadeu Farias
Servidor Público

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Para Toninho e Leminski... e Dante, Sganzerla, Ernani,...

(Re)Lendo a biografia do Leminski – do Toninho Vaz – como Curitibaiano sentir-me em casa – duas casas: Curitiba e Bahia – pois conhecia praticamente todos os baianos e, principalmente, os curitibanos envolvidos. Comovente e inspirador, era tudo que eu precisava neste momento...

Toninho, após ler o maravilhoso livro, e eu, devidamente embebido com o néctar de Baco, anotei a compilação abaixo que fez questão de sair:

"Se tudo que respira, conspira...também inspira! Afinal, tudo não passa de caricatura de minha amargura de ver que viver não tem cura... e, assim, distraidamente venceremos quando chegarmos mais além! Sigamos cegamente em frente, aspirando, sem brigar com o destino... um dia ser mais que poeta!"

Forte e grato abraço, Toninho, deste seu, antes de mais nada, leitor e portanto cúmplice.

Instituto Memória: 10 anos construindo pontes e derrubando muros!

Duas necessidades essenciais dominam a existência do ser vivo: nutrir-se para viver no espaço; reproduzir-se para viver no tempo. Enquanto animal superior, os seres humanos também obedecem às essas premissas, porém dentro de um contexto mais amplo: Além de alimentar-se e reproduzir-se, sobrevivendo e perpetuando o seu DNA, precisa nutrir-se de informação para alimentar a sua civilidade e gerar conhecimento perpetuando sua visão de mundo.
Se a natureza fez-nos desprotegidos pelo instinto, brindou-nos com a capacidade de comunicação, produção e transmissão de conhecimento.  Somos o único animal que não vive aprisionado no eterno agora, subjugados ao meio ambiente. Muito pelo contrário, fazemos conexões intertemporais, refletimos e aprendemos. Somos criadores e criaturas. Somos agentes do nosso próprio destino, um ser inconcluso, em eterna autoconstrução. E neste processo, emprestamos sentido ao nosso agir e significação a tudo que nos relacionamos. Geramos o amanhã. Reinventamos o existir.
Este conhecimento sociologicamente construído e historicamente formulado tem como propósito atender às necessidades da vida no tempo e no espaço. Faz parte da nossa natureza o querer descobrir, o querer conhecer e o compartilhar. Precisamos saber! Negar-nos a possibilidade de aprender é negar-nos a própria condição humana. E na negação da condição humana surge a barbárie, a violência e todas as mazelas da sociedade.
O Instituto Memória busca incentivar a produção e democratização do saber como forma de promover o desenvolvimento humano e intelectual da sociedade. Temos o ser humano como ponto de partida e meta de todos os nossos esforços, respeitando a perspectiva do equilíbrio entre as necessidades humanas com o ecossistema do qual faz parte.
Acreditamos que a integração entre povos se constrói de forma ética e solidária a partir do resgate e convalidação das diferenças culturais como forma de fortalecer e enriquecer a própria humanidade. Somente a cultura permite quebrar preconceitos e superar barreiras ideológicas.
Defendemos que o livro, enquanto substrato da cultura é o instrumento mais eficaz para a democratização dos saberes, para a interação entre os povos e para a consolidação do desenvolvimento humanitário, técnico e científico que impulsiona o processo civilizatório.
Enxergamos que a dialogicidade que o livro estabelece, entre as diferentes culturas, permite a superação dos limites impostos pela geografia e pelas normas, viabilizando que a integração entre os povos se faça de forma ética e sustentável, formando indivíduos reflexivos e autônomos, comprometidos com os valores que lhe permitam alcançar seus objetivos sem ferir os valores do outro.
Sustentamos que os países são tão mais fortes e ricos, quanto mais cultos e autônomos são os seus cidadãos, verdadeiro capital estratégico.
Então, damos Vez e Voz a cultura nacional e mundial, defendemos a pluralidade a partir do resgate e promoção das identidades, incentivamos o surgimento dos novos talentos e democratizamos, com a publicação de livros, o saber que promove a condição humana à sua verdadeira dimensão e dignidade.
Parafraseando o Mestre Rubens Alves: "Escrever é um exercício de imortalidade. De alguma forma continuamos a viver naqueles cujos olhos aprenderam a ver o mundo pela magia da nossa palavra."

Anthony Leahy – Editor

BRDE - INSTITUTO MEMÓRIA: CALENDÁRIO 2013 DE EVENTOS


Prezados Amigos Autores, Leitores e Parceiros;

Informamos o calendário de eventos 2013 da parceria INSTITUTO MEMÓRIA com o BRDE – ESPAÇO CULTURAL PALACETE DOS LEÕES, que entra no seu terceiro ano consecutivo, tendo realizado praticamente 10 eventos por ano e tendo lançado mais de 150 novas obras literárias.

  • MARÇO - 26
  • ABRIL - 30
  • JUNHO - 11
  • JULHO-16
  • AGOSTO - 20
  • SETEMBRO - 24
  • OUTUBRO - 29
  • DEZEMBRO - 13

Em breve liberaremos o cronograma de eventos em outros estados. Já estamos finalizando a programação para São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Rio Grande do Sul e Minas Gerais.
Em 2013 retomaremos a proposta de fazer os lançamentos dos livros concomitantemente com apresentações musicais, de dança e declamação de poesia. Já realizamos apresentação de Tango, os Meninos Cantores de Angola, Declamação de Trovas Gaúchas, entre outros.

Nosso lema em 2013 será USAR A CULTURA PARA CONSTRUIR PONTES E DESTRUIR MUROS! Pontes entre almas e muros da ignorância, preconceito e indiferença!
Livros - Revistas - Eventos - Palestras
10 anos usando a cultura para construir pontes e derrubar muros!
Editora Destaque Nacional pela Câmara Brasileira de Cultura

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

NOSSO PAPEL DE EDITOR!

Viva o contraditório! Uma sociedade livre se constrói no debate. Fora do debate não existe reflexão inteligente e sim mera submissão. Enquanto Editor, cabe-me garantir a Vez e Voz a todos, incentivando o choque de ideias e ideais. Só assim construiremos uma sociedade realmente civilizada e justa.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

AVISO PÚBLICO: SEMEANDO LIVROS & INSTITUTO MEMÓRIA FICAM INDEPENDENTES!



ados Amigos, Autores, Leitores e Parceiros;

“Viver é lutar. 

A vida é combate, 

Que os fracos abate, 

Que os fortes, os bravos Só pode exaltar.”


Comunicamos que a parceria da JURUÁ EDITORA com o INSTITUTO MEMÓRIA para os segmentos de Literatura, Cultura e História – Selo Editorial Semeando Livros que respondo como editor – termina agora em dezembro/12. 
Portanto, só estarei à frente da Juruá Semeando Livros até final de Dezembro próximo. A partir de 2013 cada editora retornará à sua atuação autônoma e independente. 
Aviso a todos os meus amigos, parceiros, leitores e autores, deixando público e notório que - em 2013 - não mais responderei pela Juruá e seus projetos, voltando a responder como EDITOR EXCLUSIVO do INSTITUTO MEMÓRIA.
Forte abraço,
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Anthony Leahy – Editor
E-MAIL: editora@institutomemoria.com.br 
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Anthony Leahy – Editor
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editora@institutomemoria.com.br

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

PAPEL DA ÉTICA FRENTE À MORTE, pelo Dr. Waldo Robatto


“Fomos ajudados para nascer, 
indiscutivelmente também precisamos ser ajudados para morrer.”

Ninguém, sem qualquer dúvida, é o “Dono da Verdade” diante a persistente complexa questão da Eutanásia, a morte piedosa, entre outros sinônimos etimológicos: morte sem agonia, sem dor, morte calma, serena, etc. Idem, para com a Distanásia, neologismo antônimo da Eutanásia, ato defeituoso de prolongamento exagerado do processo do morrer de um paciente . “Obstinação Terapêutica”, medicação fútil, inútil, através a qual, enfim, busca-se desesperadamente curar o impossível, a morte!
Inadmissível, imperdoável, desumano é ainda neste novo século XXI esses importantes temas continuarem sendo veladamente “varridos para debaixo do tapete”. Ação de acomodados, aqueles petrificados na indiferença, invalidados na imparcialidade, imobilizados no fanatismo, até mesmo!
Justifico melhormente o porquê dessa minha indignação, dizendo: há um inconsciente, louvável, extraordinário desenvolvimento da tecnologia aplicada à medicina - que segue um caminho sem volta - trazendo incalculáveis benefícios para toda a humanidade. Contudo, também ele traz, igualmente, os seus correspondentes maléficos.
É o caso, exemplificado, do inegável aumento, em verdadeira progressão geométrica, do número de pacientes terminais! Paciente terminal, aquele que, na evolução de sua doença não tem condição de prolongar  a sobrevida, apesar de todos os recursos médicos disponíveis, estando, pois, num processo de morte inevitável. Processo do morrer, é aquele período mais e/ou menos longo anterior a morte propriamente dita. Processo esse que está sendo no presente mais duradouro como resultante, justamente, é óbvio, do desenvolvimento tecnológico referido. Seja dito, por sinal, que muitos desses padecentes estão subjugados a atrozes sofrimentos, representados principalmente pelas dores física, psiquica, social (“a dor do isolamento”) e a espiritual, com certeza. De modo específico, afirme-se: quando pacientes terminais “não-pagantes”, aqueles designados de uma maneira ignominiosa de indigentes!
A respeito, opinando, disse muito bem Caio Rosenthal, colega infectologista do Hospital Israelita Albert Einstein, São Paulo - SP, autoridade no trato com pacientes terminais: “O silêncio é a voz da omissão”
A propósito de omissão, ouça-se também Jean D’Ornesson, escritor francês:
“Nada mais parcial do que a imparcialidade”
Contemporaneamente , as polêmicas questões da eutanásia são capítulos próprios da Bioética. Disciplina, matéria de ensino que veio pra ficar devido a sua indiscutível importância, exatamente, na discussão de muitas complexas questões persistentes e emergentes referentes ao que é verdadeiramente mais precioso para todos nós seres humanos: a saúde, a nossa própria vida, enfim.
Nesse artigo, procuro sugerir debates sobre Eutanásia e Distanásia referentes à grave problemática dos pacientes terminais numa pretensão que, pelo menos, a indiferença sobre o assunto tenha fim.
Humanização. aprimoramento de cuidados paliativos para com eles, indispensável alocação de recursos específicos dos governos federal, estaduais e municipais para tal desiderato.
“Fomos ajudados para nascer, indiscutivelmente também precisamos ser ajudados para morrer.”

Waldo Robatto, Médico, Profº Universitário, Membro Conselheiro do CREMEB.


Eutanásia: Sim ou Não? - Aspectos Bioéticos
Autor: Waldo Robatto
Páginas: 90 pgs.
Ano da Publicação: 2008
Editora: Instituto Memória
Preço: R$ 35,00

 
"A morte é um fenômeno natural e irreversível.
As tentativas para evitá-la deverão ter,
portanto, seus limites!"

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Raia, Setra, Sapecada e Outras Narrativas Curitibanas! de Ubiratan Lustosa


Ubiratan Lustosa é uma legenda no rádio e televisão do Paraná. Advogado, publicitário, jornalista e escritor, depois de lançar "Rádio do Paraná: Fragmentos de sua história", contando de sua longa vivência nas ondas do rádio, agora nos brinda com "Raia, setra, sapecada e outras narrativas curitibanas", onde conta com graça e boa memória as lembranças de sua Curitiba perdida.  

Outra profissão, o que seria: Advocacia, na qual me formei e não exerci.
Dando a semana por finda, um fim de semana como deve ser: Descontraindo.
Serra abaixo ou serra acima: A praia é uma boa.
A mais bonita paisagem do Paraná: Cataratas do Iguaçu.
A mais bonita paisagem de Curitiba: Qualquer um dos nossos parques.
Uma rua da cidade: A Nunes Machado, onde nasci e me criei.
Um sábado de chuva: Nostalgia.
Um domingo de sol: Alegra a gente.
O que não dispensa no inverno: Comida quente e uma taça de vinho.
O que não dispensa em qualquer estação do ano: Outra taça de vinho.
Um lugar para iniciar o fim de semana: Minha casa.
O que estraga o fim de semana: Chuva forte e frio intenso.
O acepipe de boteco: Batata frita e linguiça . Quem não gosta? (Com cerveja, é claro).
O jantar no sábado: Trivial, em casa.
O almoço de domingo: Feito por minha mulher, neta de italianos.
O restaurante de estimação: O que não me engana.
A receita de estimação: Camarão à grega.
Nenhum, pouco ou bastante alho: O suficiente. Dá mais sabor à comida.
Uma sobremesa: Torta de morango.
Um copo para o espírito: Ah, se fosse possível beber sabedoria...
Metade cheio, metade vazio: Não resolve. Melhor é cheio por inteiro.
O que é muito bom fazer sozinho: Pensar.
Uma música para ouvir hoje: Uma valsa bem antiga.
Um livro na estante: A Bíblia.
Um livro na cabeceira: Durmo antes de ler.
Um filme de ontem: "Casablanca" , Humphrey Bogart e Ingrid Bergman.
Um filme de hoje: Estou em recesso.
Um retrato na parede: Muitos, colocados por  minha mulher, de filhas, netos e agora um bisneto.
Saudades de um sábado qualquer: Jogo de bola na praça Ouvidor Pardinho quando era criança.
Uma viagem: Itália e França, na Copa de 90.
Noite de domingo, o que lhe parece: Fim de festa.
Há a perspectiva de segunda-feira, o que lhe assusta embaixo da cama: Nada, se eu estiver em cima.
Um passarinho (sonho) na mão: Livro lançado.
Outro voando: Novo livro.

http://www.institutomemoria.com.br/pesquisa.asp


SINOPSE

O tempo é como um véu a envolver o passado, uma neblina que deixa entrever sem revelar, pondo um fascinante toque de poesia em tudo que já se foi.
Sim, são muitos os motivos para sentir saudade, essa vontade ardente de viajar nas asas do pensamento e reviver o tempo que passou. Este livro foi escrito com o desejo de avivar na memória dos mais idosos a nossa Curitiba de outrora e deleitar os que gostam de curtir saudade. E para contar aos mais jovens como eram as coisas antigamente.


Curtir Saudade - 9
Os Velhos Casarões - 10
A Cidade Mudou - 11
Os Partos de Antigamente - 14
Chá de Casca de Laranja - 16
Os Costumes de Outrora - 18
Armazém de Secos e Molhados - 20
Fogão A Lenha - 22
O Footing Da Rua XV - 25
As Matinês do Cine Luz - 27
A Diversão da Piazada - 29
Vingança de Guri - 31
Sic Transit Gloria Mundi - 33
O Mendigo da Zacarias - 35
Os Cafés de Curitiba - 37
Pião e Outros Brinquedos - 40
Cantigas de Roda - 42
No Tempo do Bonde de Burros - 44
O Bonde Elétrico - 46
O Frio Curitibano - 47
O Revólver - 49
Nossos Cantores - 50
Gravar em Disco era Difícil - 53
Fotógrafos do Passado - 55
Batendo Matraca - 57
Dia de Malhar Judas - 58
O Velho Realejo - 60
Bebedouros - 61
Sapecada - 62
Barbeiros Antigos - 64
As Festas Paroquiais - 65
Na Frente do Freguês - 67
As Vendas em Domicílio - 68
Passeio Público - 70
Os Mascates - 72
Narrando Ciclismo - 74
O Relógio da Praça Osório - 76
O Anjinho do Presépio - 78
As Topadas - 80
Maria Polenta - 82
Tipos Populares - 84
Cavalgando em Pelo - 86
A Antiga Temperança - 87
Empinar Raia - 89
Crendices de Nossa Gente - 91
O Natal em Curitiba - 93
Galochas e Tamancos - 95
Ferro de Passar Roupas - 97
Colchão de Palha - 98
Forno de Quintal - 99
Os Banhos de Outrora - 100
Na Falta de Geladeira - 101
Passado e Presente - 102
Poema Infância - 103
Curitiba, Cidade Sorriso - 105

PARADIGMAS: ÂNCORAS OU TRAMPOLINS?


Paradigmas são modelos, referenciais que delimitam o nosso modo de agir, pensar e produzir. Representam a nossa visão de mundo. Neles temos a nossa educação doméstica, nossa crença religiosa, nossas influências escolares e de amizades.

O exemplo clássico é a indústria de relógios da Suíça que até a década de 1970 era líder mundial do mercado. Seus pesquisadores buscavam sempre aperfeiçoar o modelo do relógio mecânico. Mas o surgimento de uma nova tecnologia passou despercebido por eles, estamos falando do relógio eletrônico a quartzo. Os americanos e japoneses possuíram a tecnologia eletrônica e acreditaram no sucesso do produto, quebrando os paradigmas existentes na época. Qual foi a conseqüência? Alguns anos mais tarde, os relógios a quartzo alcançaram absoluto sucesso. A indústria suíça, despreparada para uma súbita mudança de paradigma, mergulha numa profunda crise. Fábricas vão à falência e inúmeras pessoas perdem seus empregos. Neste caso foi uma âncora. Os pesquisadores suíços estavam “presos” ao paradigma do relógio mecânico e não deram crédito para a inovação, mas esta seria o futuro dos relógios!

Os paradigmas não são bons nem ruins em si, mas ele pode tornar-se ruim à medida que engessa as atitudes da pessoa e limita de modo comprometedor seu modo de agir. Também pode bloquear a criatividade e trazer o conformismo com a situação, mesmo que esta não seja boa. 

Tudo na vida está em constante mudança e exigindo uma readequação aos novos cenários. Uma atitude que foi vantajosa em um momento pode virar desvantajosa noutro. Esta dinâmica exige um continuo analisar da situação e das perspectivas. Seja em relação à nossa vida pessoal ou profissional. Algo como a esfinge que nos desafia: "decifra-me ou devoro-te!". Se não nos adaptarmos aos novos cenários e contextos, podemos ser devorados e extintos como dinossauros. Precisamos nos reinventar a cada dia de nossa vida para manter a nossa competitividade. 

Lembremo-nos que adaptabilidade é uma das nossas maiores forças competitivas. O mercado está repleto de casos de grandes empresas que não conseguiram se reinventar e foram extintas. Também sabemos de grandes profissionais que não evoluíram e ficaram parados no tempo, perdendo o seu prestígio e eficácia...

terça-feira, 6 de novembro de 2012

MISTÉRIOS NÃO RESOLVIDOS: o sumiço do navio Mary Celeste











Foto: Cumberland County Museum and Archives, Amherst, Nova Scotia Canada


Foto do famoso bergantim/navio Mary Celeste, encontrado à deriva em 1872, sem vestígios de sua tripulação. Até hoje não há um consenso do que houve com os sete marinheiros, o capitão, sua esposa e sua filha. 
Benjamin Briggs

Sob o comando do famoso capitão Benjamin Briggs, Mary Celeste partiria em 5 de Novembro da ilha Staten em Nova Iorque com rumo a Itália. A tripulação, além do capitão, era composta por sete experimentados homens de mar e duas passageiras. Sarah, a esposa do capitão e Sophia Matilda, sua pequena filha de 2 anos, já que passariam um tempo em família por Itália.

Em 5 de Dezembro, aproximadamente a 370 milhas da costa portuguesas, o timoneiro de um navio mercante de origem britânica, chamado Dei Gratia, avistou Mary Celeste. Depois de anos como marinheiro imediatamente notou algo fora do comum, apesar de que a embarcação avistada viajava com suas velas estendidas. Depois de conversar com outros oficiais, avisaram ao capitão do navio, David Morehouse que ficou surpreso e preocupado pois Briggs era seu grande amigo, e sabia que naquela data o Mary Celeste já deveria ter aportado na Itália.
Morehouse imediatamente ordenou sua tripulação a abordar ao navio com bastante cautela, e quando estavam a uns 400 metros aguardaram duas horas observando e tentando se comunicar com a tripulação do Mary Celeste. Não obstante, e apesar que o navio não apresentasse nenhum sinal de ter sido atacado ou avariado, o mesmo parecia estar vazio. Razão suficiente para enviar um pequeno contingente para abordar a nave e ver o que tinha ocorrido com a tripulação.

Depois de horas de espera os marinheiros retornaram ao Dei Gratia, reportando não ter encontrado nenhum ser humano na embarcação, mas que sua valiosa carga (álcool industrial), salvo por nove barris, permanecia intacta. Mais curioso ainda era que o único bote salva-vidas do navio não estava presente e as provisões de alimentos comida, bem como também a água fresca, ainda se encontravam nos porões da embarcação. Entre outros objetos encontrados estavam os objetos pessoais de toda a tripulação, jóias, a roupa da menina, diário do capitão e inclusive uma navalha de barbear ainda com espuma [Arthur Conan Doyle depois exageraria ao contar esta história dizendo que também encontraram pratos com a comida dos tripulantes ainda quente].

O porque do desaparecimento da tripulação permanece até hoje como um grande mistério. No exterior da nave não existia sinal alguma de que tenha sido atacada ou de que tivesse atravessado um temporal, e no interior da mesma não tinha sinais de violência e tanto a carga quanto as posses pessoais da tripulação permaneciam intactas, motivo pelo qual não pôde ter sido um ato de pirataria ou de motim. O diário do capitão não continha registro algum de mau tempo. Sua última entrada havia sido realizada em 25 de novembro a 160 quilômetros dos Açores.

O navio foi rebocado pela tripulação do Dei Gratia até o Estreito de Gibraltar, onde uma corte Britânica em conjunto com o cônsul estadunidense em Gibraltar, Horatio J. Sprague, se encarregariam de pesquisar o ocorrido. Conquanto em um primeiro instante criam ter encontrado uma espada cheia de sangue, terminaram descobrindo que seria somente oxidação e, até os dias de hoje, o destino da tripulação permanece no maior mistério.

O destino do navio: Mary Celeste foi novamente vendido e utilizada durante 12 anos transportando todo tipo de objetos e mercadorias. Seu destino final foi o Caribe, onde um mercador chamado GC Parker carregou-a de lixo e dizendo para a seguradora que se tratava de uma carga valiosa, tentou afundá-la ao jogá-la contra um recife. No entanto, a maldição da Mary Celeste cairia sobre Parker, e a nave não afundou. Inclusive, depois de que tentassem colocar fogo na embarcação. Parker foi descoberto, preso e enviado a julgamento, ainda que tenha morrido por causa de uma doença desconhecida antes de chegar ao tribunal. 

O que aconteceu? Uma das teorias mais aceitas indica que durante uma pequena tormenta, o capitão, temendo que sua carga explodisse, ordenou sua tripulação a baixar o bote salva-vidas, e ato seguido amarraram o barco à popa do navio com uma uma longa corda. Desta maneira, seguiriam o barco desde o bote enquanto eram rebocados sem o perigo da explosão. Mas algo imprevisto teria acontecido, e o bote se soltou, deixando a tripulação à deriva. A Wikipedia em inglês tem uma boa lista de teorias que vai desde as mais possíveis até as mais fantasiosas. 
No início de 1873, foi reportado que dois barcos salva-vidas encalharam na Espanha, um com um corpo e uma bandeira americana, o outro contendo cinco corpos. Tem sido alegado que esses devem ter sido os resquícios da tripulação do Maria Celeste. Entretanto, aparentemente os corpos nunca foram identificados.