quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

COLEÇÃO RUMOS - LIVRO 1 - "E AGORA?"

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Viajar é preciso! Porém, se no aspecto de precisar, necessitar, a afirmação está correta, no aspecto de precisão, exatidão deixa muito a desejar. Todos que viajam, seja para a mais distante e exótica localidade, seja para o estado vizinho, enfrentam choques de realidade – culturais e comportamentais – que podem ser classificados de tragicômicos. Trágico no momento e cômico depois... lógico!

Esta coleção visa resgatar os guardados da memória propiciando reviver a partir do compartilhamento destes momentos. Quantos livros vão ser? Tantos quantos foram as viagens e o prazer de imortalizá-las.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Livros do Instituto Memória vão representar o Brasil nos EUA!


10 Livros do Instituto Memória
selecionados para participarem do SALALM

O evento  é o “LVIII Seminar on the Aquisition of the Latin American Library Materials (SALALM)”, a realizar-se em Coral Gables, Florida, patrocinado pela University of Miami e Florida International University (FIU). A tradicional livreira paulista Sonia Silva – fornecedora de material brasileiro para várias coleções latino-americanas de bibliotecas de universidades da América do Norte e da Europa – selecionou a partir de 3 critérios de qualidade: Interesse Social e Desenvolvimento de conteúdo – Projeto Gráfico – Projeto de Capa.

Esta é a história e missão do INSTITUTO MEMÓRIA: em vez de importar cultura via traduções descompromissadas com nossa identidade, exportamos cultura e posicionamos nossa identidade internacionalmente. Afinal, Canta a tua aldeia e serás universal, ensina Leon Tolstoi.

Veja os livros selecionados:

# Dicionário de Curitibanês e Curitibanices

 # Curitiba 317 Anos de Memória, Tradição e Identidade

# Assassinatos de Homossexuais e Travestis

# O vampiro não tem medo de crítica

# Batendo de Frente no Legalismo Evagélico Brasileiro

# Iconografia de Euclides da Cunha

  
# Magia, Prosperidade e Messianismo:
Práticas, Representações e Leituras no Neopentecostalismo Brasileiro
 

 
# Tempos Belicosos: a Revolução Federalista no Paraná

# Conspiração Nazista nos Céus da América: Hitler
e os planos da Alemanha Antártica com base na população germânica do Brasil


# Crise Econômica E Sindicato No Brasil: 1980 A 1994 
  
VEJA NOSSO CATÁLOGO COMPLETO EM

 SALALM: HISTÓRIA E MISSÃO

O Seminário sobre Aquisição de Materiais Latino-Americana de Bibliotecas (SALALM) realizou sua primeira reunião em 1956, quando cerca de 30 bibliotecários e professores e um livreiro internacional se reuniram na Chinsegut Hill, na Flórida, para discutir e tentar resolver os problemas "preocupados com a seleção, aquisição e processamento de materiais de biblioteca das nações latino-americanas e os territórios dependentes do Caribe. "A conferência foi originalmente concebido como um esforço único, mas tornou-se imediatamente evidente que um estudo mais extenso dos problemas seria necessário, e concordaram em continuar a discussão por meio de seminários anuais.

As Missões primárias da SALALM são o controle e divulgação de informações bibliográficas sobre todos os tipos de publicações da América Latina e do desenvolvimento de coleções de bibliotecas em apoio à pesquisa educacional.

PARA SABER MAIS ACESSE: http://salalm.org/

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

DESTAQUE DO EDITOR: Juiz lança livro em evento beneficente

Cabeça nas nuvens, Pés no chão
Autor: Weliton Carvalho
Páginas: 64 pgs.
Ano da Publicação: 2012
Editora: Instituto Memória
Preço: R$ 22,90

O juiz de Direito Weliton Carvalho, maranhense de Bacabal,  promoveu o lançamento de mais um trabalho literário, desta feita a obra infanto-juvenil Pés no Chão, Cabeça nas Nuvens. Será a segunda obra voltada ao público infantil e juvenil que o magistrado lançará. Ele tem outros trabalhos já produzidos.


Ontem, o juiz e escritor, que é membro da Academia Imperatrizense de Letras, demonstrou toda a alegria em poder apresentar este novo trabalho ao público local. “Não deixa de ser uma satisfação e alegria poder apresentar à sociedade imperatrizense este livro, que trata-se, na verdade, de um conto voltado às crianças até os 16 anos e com certeza será apreciado por adultos por se tratar de uma estória leve e até certo ponto engraçada”.

Outro ponto destacado pelo autor é que, ao lado do Instituto Memória e Editora, promoverá, além do lançamento, a doação do valor arrecado com a venda de setenta exemplares para a Casa da Criança, instituição que cuida de crianças abandonadas e vítimas da violência dos pais.

O evento de lançamento  reuniu juristas, empresários, educadores e profissionais liberais. “Quero aproveitar para agradecer o apoio e convidar a todos para participarem deste momento de grande importância, não só para mim, como autor, mas pelo que ele irá proporcionar às crianças assistidas na Casa”, convidou.

“Participe e transforme seus bons sentimentos em boas ações, pois só ações fazem a diferença e podem modificar o mundo”, diz  Anthony Leahy, editor.

O quê?
Pés no chão, Cabeça nas Nuvens
Autor: Weliton Carvalho
Páginas: 64
Ano de Publicação: 2012
Editora: Instituto Memória


FONTE: 
http://www.oprogresso-ma.com.br/noticiario/14578/cidade/2012/12/13/juiz-lanca-livro-em-evento-beneficente/

DESTAQUE DO EDITOR: VALMOR WEISS


O Prisioneiro da Cela 310

“Valmor Weiss – O Prisioneiro da Cela 310”, escrito pelo jornalista Milton Ivan Heller. A biografia autorizada narra a história do menino pobre e encapetado que passa por dificuldades, entra para o exército, é preso pela ditadura militar e acaba se tornando um dos empresários mais bem sucedidos de sua geração. Além disso, a biografia do empresário Valmor Weiss, que chega este mês às livrarias, traz ainda uma análise crítica de um período da história nacional que os jovens não conhecem, e os mais velhos começam a esquecer. O selo é do Instituto Memória – organização dedicada ao resgate da identidade paranaense. O concorrido coquetel foi no Palacete dos Leões.
 Valmor Weiss receber o empresário Edgard Pimentel e o industrial Carlos Alberto da Silva
O casal Marlene e Valmor Weiss, com o editor da Anthony Leahy, do Instituto Memória Editora e Projetos Culturais, que recebeu no evento o título de Cidadão Honorário de Curitiba.

domingo, 24 de fevereiro de 2013

Oscar - Mão Santa do basquete - parabeniza ao Instituto Memória!

 Parabenizo ao Instituto Memória que prega a democratização do saber através dos livros para formar cidadania e colher futuros."

Não existe fórmula mágica para o sucesso. Nem "mão santa" ou "milagrosa".
Somente muita dedicação, sacrifício e empenho pelo sucesso, pela realização
do sonho. Você está disposto a pagar o preço do sucesso?
Treinar enquanto os outros se divertem?
Abdicar da diversão e de uma vida normal em prol de um
 sonho? Tem certeza?

Acredito ser esta a obrigação de cada um de nós, brasileiros, famosos ou não, num país onde existe até classificação de analfabetos, entre funcionais ou não. Temos, sim, que ler e incentivar, cada vez mais a leitura, principalmente para os jovens. Somente assim eles terão possibilidade justas de competir e vencer, assumindo os seus lugares como agentes construtores de um novo amanhã mais justo e digno. 

Livros por um mundo que caiba todo mundo.

Oscar Schmidt

Oscar Daniel Bezerra Schmidt - Um dos maiores colecionadores de recordes do esporte mundial. Ao longo de 32 anos nas quadras, Oscar conquistou a admiração dos fãs e de astros da NBA, como Magic Johnson e Kobe Bryant. No Brasil, mais do que um atleta vitorioso, ele é um referencial de luta e persistência. Atualmente profere palestras motivacionais em empresas.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Jornalista Aroldo Murá fala do relançamento do livro de Ubiratan Lustosa pelo Instituto Memória

Existem dois tipos básicos de editores: os vocacionados e os empreendedores. Os vocacionados focam seus esforços em servir à sociedade e os empreendedores em se servir dela. Para o vocacionado livro bom é livro bom, enquanto para o empreendedor livro bom é livro que vende. Lógico que o sonho do vocacionado é publicar livros bons e que vendam, mas não limitam o livro a seu desempenho comercial. Confesso-me um editor vocacionado. Sei que meu gerente do banco preferia que eu fosse empreendedor, mas, felizmente tenho muita estrada e muito pó na luta por dar Vez e Voz à cultura nacional. Por isto, este retorno não tem preço e a minha alegria e honra é incomensurável de tão plena e grande. Já lancei 3 livros do Bira e agora tenho a honra de lançar o quarto. Anthony Leahy
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O Rádio do Paraná: Fragmentos de sua História
Autor: Ubiratan Lustosa
Editora: Instituto Memória
Preço: R$ 75,00

Adiciona a cesta de compras 
Raia, Setra, Sapecada e Outras Narrativas Curitibanas!
Autor: Ubiratan Lustosa
Editora: Instituto Memória
Preço: R$ 35,00

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Trilogia do Amor no Parque e outras poesias paranaenses
Autor: Ubiratan Lustosa
Editora: Instituto Memória
Preço: R$ 30,00

PERSONALIDADES CONFIRMAM A PARTICIPAÇÃO NA COLEÇÃO RUMOS - LIVRO I: E AGORA?


Senador Álvaro Dias

Psicologa Lígia Guerra – Escritora e Consultora da RPC/Rede Globo

Professor Marcos Meier –Escritor e Consultor da RPC/Rede Globo

Marcos Cordiolli – Presidente da Fundação Cultural de Curitiba 

Anthony Leahy – Escritor e Editor

Eloi Zanetti – Escritor e Publicitário

Helio Pugliesi – Jornalista e Professor UFPR

Jocelino Freitas – Escritor e Advogado

Neyd Montingelli – Escritora e Palestrante

Willy Schumann  – Escritor, Jornalista e Cineasta

Carlos Fernando Mazza – Ator e Jornalista

CADÊ VOCÊ?

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

UBIRATAN LUSTOSA E INSTITUTO MEMÓRIA LANÇARÃO EM MARÇO A SEGUNDA EDIÇÃO DO LIVRO "NOSSO ENCONTRO - CRÔNICAS SELECIONADAS"

Em 1948 comecei a escrever crônicas, inicialmente para a Rádio Marumby e, anos depois, para a Rádio Clube Paranaense. Não parei mais. Em 1984, em comemoração ao 60º aniversário de fundação da Rádio Clube, foi publicado o livro “NOSSO ENCONTRO” (Editora Vicentina) contendo cento e cinco dessas crônicas compartilhadas em seu exercício profissional como Radialista.

Agora, já pelo Instituto Memória, ofereço a vocês a nova edição do livro, após selecionar as que tiveram mais aceitação por parte dos leitores, dos ouvintes de Rádio, dos visitantes do meu site e dos meus amigos nas redes sociais.

Ubiratan Lustosa

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OBRAS DE UBIRATAN LUSTOSA PUBLICADAS PELO INSTITUTO MEMÓRIA:

O Rádio do Paraná: Fragmentos de sua História
Autor: Ubiratan Lustosa
Editora: Instituto Memória
Preço: R$ 75,00

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Raia, Setra, Sapecada e Outras Narrativas Curitibanas!
Autor: Ubiratan Lustosa
Editora: Instituto Memória
Preço: R$ 35,00

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Trilogia do Amor no Parque e outras poesias paranaenses
Autor: Ubiratan Lustosa
Editora: Instituto Memória
Preço: R$ 30,00

Médicos revelam que eutanásia é prática habitual em UTIs do país

Eutanásia: Sim ou Não? - Aspectos Bioéticos
Autor: Waldo Robatto
Páginas: 90 pgs.
Ano da Publicação: 2008
Editora: Instituto Memória
Preço: R$ 35,00

Apesar de ilegal, a eutanásia --apressar, sem dor ou sofrimento, a morte de um doente incurável-- é ato freqüente e, muitas vezes, pouco discutido nas UTIs de hospitais brasileiros. Dezesseis médicos ouvidos pela Folha confirmam que hoje o procedimento é comum e vêem a eutanásia como abreviação do sofrimento do doente e da sua família.

Entre eles, há quem admita razões mais práticas, como a necessidade de vaga na UTI para alguém com chances de sobrevivência, ou a pressão, na medicina privada, para diminuir custos.

Há nove anos, quando a "boa morte" foi proposta por meio de projeto de lei no Senado, houve debate, e médicos relataram com destaque o dia em que aliviaram o sofrimento de pacientes.

A proposta caducou, mas ainda discute-se o assunto por meio do projeto de reforma de Código Penal, que se arrasta na Câmara.

Nos conselhos regionais de medicina, a tendência é de aceitação da eutanásia, exceto em casos esparsos de desentendimentos entre familiares sobre a hora de cessar os tratamentos.

"Vamos deixá-lo descansar". É assim que o médico avisa a família e dá início ao fim do sofrimento, diz o infectologista Caio Rosenthal, um dos conhecidos defensores da eutanásia quando não há mais recursos de tratamento.

Médicos e especialistas em bioética defendem, na verdade, um tipo específico de eutanásia, a ortotanásia, que seria o ato de retirar equipamentos ou medicações que servem para prolongar a vida de um doente terminal. Ao retirar esses suportes de vida, mantendo apenas a analgesia e tranqüilizantes, espera-se que a natureza se encarregue da morte.

Difere, portanto, da chamada eutanásia ativa, em que há ação direcionada para matar, como a administração de um veneno, como em "Mar Adentro", do espanhol Alejandro Amenábar, concorrente ao Oscar de filme estrangeiro e que estreou neste fim de semana em São Paulo.

Para o patologista Marcos de Almeida, é hipocrisia negar que a eutanásia seja praticada em UTIs brasileiras, onde é freqüentemente utilizado um coquetel de sedativos batizado de M1. "É feito de monte. O doente está em fase terminal, não se beneficia mais com a analgesia, o médico vai e aumenta a dose de sedação. Isso tem um efeito tóxico e vai levar o paciente à morte."

Ainda segundo Almeida, professor de bioética da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), a palavra eutanásia ficou estigmatizada, e as pessoas têm medo de usá-la. Ele acha necessário que uma legislação estabeleça critérios e condutas éticas para uma morte sem sofrimento. "A morte é um preço que merece ser pago para o alívio da dor", afirma.

Sem dúvida

Um médico intensivista de São Paulo que não quis se identificar relata que teve de tomar a decisão sobre a eutanásia durante um plantão, sozinho.

"Tínhamos um jovem de 18 anos baleado que precisava de terapia intensiva. A UTI estava lotada e havia um doente terminal mantido vivo graças a suporte tecnológico. Não tive dúvida." Ele diminuiu o nível do aparelho que fazia o paciente respirar de forma artificial. A pessoa morreu algumas horas depois.

O médico intensivista José Maria Orlando, presidente da Associação de Medicina Intensiva Brasileira, porém, nega que a eutanásia seja freqüente nas UTIs.

De acordo com Orlando, hoje, com a tecnologia dos aparelhos de suporte de vida, como o respirador artificial, fica praticamente indefinido o tempo pelo qual é possível manter tecnicamente vivo um doente em estado terminal.

Em razão da eutanásia ser considerada crime, ele diz que os médicos ficam reticentes entre deixar que pacientes sobrevivam nessa condição ou retirá-los dela para que morram brevemente. "O médico se vê sob a espada da Justiça."

No Estado de São Paulo, uma lei sancionada pelo então governador Mário Covas estabelece o direito de um doente terminal recusar o prolongamento de sua agonia e optar pelo local da morte. Covas, que morreu com câncer na bexiga, beneficiou-se dessa lei.

Segundo Marco Segre, professor de ética da Faculdade de Medicina da USP, a tendência é de aceitação da eutanásia em situações de doenças incuráveis. "A tendência é de não manter a vida a todo custo. Mas não podemos ir contra a lei", afirma Segre.

Na opinião do padre Leo Pessini, especialista em bioética, a tecnologia existente nas UTIs transforma os pacientes terminais em "cadáveres vivos". Pessini foi durante 12 anos capelão do HC de São Paulo. Atendeu a centenas de pacientes terminais que diziam preferir uma morte digna.

Prolongar artificialmente a vida também tem um custo alto para o sistema público, carente de vagas na UTI. Orlando diz que há pelo menos um paciente terminal em cada uma das 1.440 UTIs do país.
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FONTE: FOLHA DE SÃO PAULO20/02/2005
CLÁUDIA COLLUCCI
FABIANE LEITE

da Folha de S.Paulo
ANTÔNIO GOIS
da Folha de S.Paulo, no Rio

EUTANASIA: Dignidade no processo do morrer, eis a questão! - DR. WALDO ROBATTO


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Eutanásia: Sim ou Não? - Aspectos Bioéticos
Autor: Waldo Robatto
Páginas: 90 pgs.
Ano da Publicação: 2008
Editora: Instituto Memória
Preço: R$ 35,00

Ninguém, sem qualquer dúvida, é o “ Dono da Verdade” diante a persistente complexa questão da Eutanásia, a morte piedosa, entre outros sinônimos etimológicos: morte sem agonia, sem dor, morte calma, serena, etc. Idem, para com a Distanásia, neologismo antônimo da Eutanásia, ato defeituoso de prolongamento exagerado do processo do morrer de um paciente. “Obstinação Terapêutica”, medicação fútil, inútil, através a qual, enfim, busca-se desesperadamente curar o impossível, a morte!

Inadmissível, imperdoável, desumano é ainda neste novo século XXI esses importantes temas continuarem sendo veladamente “varridos para debaixo do tapete”. Ação de acomodados, aqueles petrificados na indiferença, invalidados na imparcialidade, imobilizados no fanatismo, até mesmo!
Justifico melhormente o porquê dessa minha indignação, dizendo: há um inconteste louvável extraordinário desenvolvimento da tecnologia aplicada à medicina – que segue um caminho sem volta -, trazendo incalculáveis benefícios para toda a humanidade. Contudo, também ele traz, igualmente, os seus correspondentes malefícios. É o caso, exemplificando, do inegável aumento, em verdadeira progressão geométrica, do número de pacientes terminais!
Paciente terminal, aquele que, na evolução de sua doença não tem condição de prolongar a sobrevida, apesar de todos os recursos médicos disponíveis, estando, pois, num processo de morte inevitável. Processo do morrer, é aquele período mais longo e/ou menos longo anterior a morte propriamente dita. Processo esse que está sendo no presente mais duradouro como resultante, justamente, é óbvio, do desenvolvimento tecnológico referido.
Seja dito, por sinal, que muitos desses padecentes estão subjugados à atrozes sofrimentos, representados principalmente pelas dores física, psíquica, social (“a dor do isolamento”) e a espiritual, com certeza. De modo específico, afirme-se: quando pacientes terminais “não-pagantes”, aqueles designados de u`a maneira ignominiosa de indigentes!
A respeito, opinando, disse muito bem Caio Rosenthal, colega infectologista do Hospital Israelita Albert Einstein, São Paulo, SP, autoridade no trato com pacientes terminais:
“O silêncio é a voz da omissão”.
A propósito de omissão, ouça-se também Jean D´Ormesson, escritor francês:
“Nada mais parcial do que a imparcialidade”
Terrível, digo eu!
“E agora, José?”
Contemporâneamente, as polêmicas questões da Eutanásia e Distanásia são capítulos próprios da Bioética. Disciplina, matéria de ensino que veio pra ficar devido a sua indiscutível importância, exatamente, na discussão de muitas complexas questões persistentes e emergentes referentes ao que é verdadeiramente mais precioso para todos nós seres humanos: a saúde, a nossa própria vida, enfim.
O instrumento usado na prática do debate em Bioética é a dialética em alto nível, a arte do diálogo, saber ouvir respeitosamente a opinião alheia. Bioética, estudo meticuloso da conduta do homem quando ele diante problemas das ciências da vida e cuidados da saúde. Embasado esse estudo numa variedade de metodologias éticas e num contexto interdisciplinar. Pelo visto, comporta nos seus quadros representantes dos mais diversos segmentos da Sociedade: médicos, biólogos, enfermeiros, psicólogos, demais profissionais da área de saúde. Também juristas, políticos bem intencionados, teólogos, professores, advogados, antropólogos, sociólogos, jornalistas e todos aqueloutros portadores, naturalmente, da suficiente capacidade de percepção dos conflitos em discussão. Aliás, advogo até a democratização propriamente dita da prática bioética.
“A discussão sana equívocos, reduz excessos, proporciona o equilíbrio das deliberações”.
Neste artigo, procuro sugerir debates sobre Eutanásia e Distanásia referentes à grave problemática dos pacientes terminais numa pretensão que, pelo menos, a indiferença sobre o assunto tenha fim.
Humanização, aprimoramento de cuidados paliativos para com eles, indispensável alocação de recursos específicos dos governos, federal, estaduais e municipais para tal desiderato.
“Fomos ajudados para nascer, indiscutivelmente também precisamos ser ajudados para morrer”.
“O sofrimento humano somente é intolerável se ninguém procura amenizar”.
Waldo Robatto é Cirurgião Membro Titular Especialista da Sociedade Brasileira de Mastologia; Membro do CREMEB - Conselho de Medicina; Autor do Livro “Eutanásia: Sim ou Não?” – Aspectos Bioéticos publicado pelo Instituto Memória.

ROSALINA CÂNDIDA CARVALHO: NOVA AUTORA CONTRATADA PARA O INSTITUTO MEMÓRIA

Autora produtiva e promotora cultural dinâmica, Rosalina foi a idealizadora e organizadora do LITERARTE PARANAENSE promovido pelo SESC Água Verde. 


Confesso a minha alegria, enquanto editor, acolher autores efetivamente comprometidas com a cultura. Em breve Rosalina entrega mais um livro à sociedade, agora pelo Instituto Memória. Bem-vinda!

BIOGRAFIA: ROSALINA CÂNDIDA CARVALHO - Natural Japira - PR, aos nove veio para Curitiba. Tornou-se escritora independente. Fez parte ACPAI. Desde criança profundamente mística, ligada ao espiritual, estuda os mistérios entre a vida e a morte, estudou na escola gnóstica Fênix por cinco anos, atualmente estuda espiritismo segundo Alan Kardec. Ela acredita também que os astros têm uma grande influência em nossas vidas. Isso deu origem livro "Sinastria", qual foi publicado em 2002. Além de "Sarath Meu Anjo" publicado em 1999. Seus livros têm uma ligação muito forte com a vida e a morte, com suas experiência e relatos de amigos, com muita doçura em uma narrativa quase infantil, Candida nos leva a lugares imagináveis, diálogos com seres de luz, visitas “ao outro lado da vida”.abertura de empresa

domingo, 17 de fevereiro de 2013

17/02/2013: FELIZ ANO NOVO, DE NOVO!


Meu sonho está tão entrelaçado à minha vida,
que não sei onde termina o sonho e onde começa a vida!
Anthony Leahy

Minhas homenagens ao saudoso poeta paranaense Oldemar Justus, a quem não tive a sorte de conhecer nem a honra de publicar, e cujos fragmentos poéticos usarei para desejar uma ótima e produtiva semana:

"Montei
no cavalo do vento
minha fantasia, meu sonho."

"Minha busca é silenciosa.
Procuro a sorte... e encontro a vida."

"Na sementeira da sorte,
onde o sonho se desfez,
a mão de Deus foi mais forte,
Fez brotar tudo outra vez."

"O tempo é breve
e a caminhada infinda.
Há uma vontade cega
de seguir em frente.
Uma estranha certeza me leva
a me buscar lá adiante.
Aonde, não sei.
Por que, eis o mistério."

"Decidi aceitar-me no pouco que sou.
Renunciei à falsa grandeza de mim mesmo.
O sonho faz o homem crescer,
mas não o torna maior.
Maior é o gesto de estender a mão."

"Inútil negar.
Minha estrada é feita de atalhos.
O caminho que conheço
não vai além de mim."

Eu sou meu sonho e minhas lutas.

Definem-me!

Boa semana. E como o carnaval passou:

Feliz Ano Novo!

Anthony Leahy - editor

sábado, 16 de fevereiro de 2013

POR QUE NO RELÓGIO DA PRAÇA OSÓRIO - CURITIBA - ENTRE OUTROS - O NÚMERO 4 ROMANO APARECE COMO IIII e não como IV?

A grande maioria dos relógios com mostradores em algarismo romanos adota a forma IIII para representar o número 4. Para alguns, é apenas motivo de simetria estética. Veja no mostrador: que as primeiras quatro horas são representadas pelo numeral I (I, II, III, IIII), as quatro seguintes utilizam o V (V, VI, VII, VIII) e as restantes o X (IX, X, XI, XII). Dessa forma, realmente a estética fica mais simétrica.  No entanto, uma história que ganhou fama afirma que há anos, em uma estação ferroviária, uma pequena confusão causou um terrível acidente. O funcionário da estação, encarregado de liberar a saída dos trens, olhou distraidamente para o relógio e viu que ele marcava 5 horas (V) e autorizou que um trem saísse. No entanto, o ponteiro das horas estava em cima do I, do algarismo IV. Eram 4 horas e não 5. Nesse mesmo momento, um outro trem estava chegando e os dois colidiram gravemente. Por causa do ocorrido, ficou estabelecido que todo o numeral IV seria escrito IIII.

O que é certo e comprovado é que é a forma  arcaica utilizada no sistema de numeração romana. 

Quanto ao Relógio da Parça Osório, veja o que ensina Cid Destefani:


"O relógio da Praça Osório é, sem dúvida, o que tem mais histórias entre os marcadores das horas curitibanas. Foi inaugurado junto com os melhoramentos feitos naquele logradouro pelo prefeito Cândido de Abreu, em 1914. Acontece que ficou no local apenas como um totem durante quatro anos, pois seu mecanismo, encomendado na Alemanha, somente chegaria após o término da Primeira Guerra Mundial, em 1918. Por sinal, seu pedestal foi usado para colocar as bandeiras dos países aliados em sinal de repúdio pelo torpedeamento de embarcações brasileiras por submarinos germânicos.

O relógio da Osório funcionava aos trancos e barrancos. Vivia mais parado e, quando não, nunca estava com a hora certa. O povo comentava: relógio que atrasa não adianta! Por duas vezes sua caixa foi mudada, assim como os mostradores. De redondo passou a ser quadrado e tornou a forma circular. A última mexida que deram no coitado foi por volta de 1993, quando foi retirado da Praça Osório e colocado na Avenida Luiz Xavier, onde em seu pedestal o trêfego prefeito, tentando se eternizar, colocou uma placa de bronze com seu nome que, por sinal, já foi devidamente retirada por algum gatuno."

O GREGÓRIO DE MATTOS CURITIBANO QUE ADOTOU O RIO DE JANEIRO

EMÍLIO DE MENEZES - (1866-1918)
  
Emílio Nunes Correia de Meneses nasceu em Curitiba, Paraná. Jornalista e poeta, foi eleito para a Academia brasileira de Letras mas faleceu antes de tomar posse. Era filho do também poeta Emílio Nunes Correia de Menezes e de Maria Emília Correia de Menezes, único homem dentre oito irmãs. Muda-se para o Rio de Janeiro, deixando em Curitiba a marca de uma conduta já destoante ao formalismo vigente: nas roupas, no falar e nos costumes. Boêmio, na capital do país encontra solo fértil para destilar sua fértil imaginação, satírica comparada a Gregório de Mattos. Em 1914, teve seu nome aprovado para suceder Salvador de Mendonça, na cadeira nº 20 da Academia Brasileira de Letras. Emílio escreveu um discurso de posse, mas eram tantas as impropriedades, no entender da Academia, que o poeta foi orientado a mudar palavras e conceitos, “aberrantes às praxes acadêmicas”. Emílio protelou o quanto pode para fazer as emendas sugeridas e faleceu, quatro nos depois de ter sido eleito, sem ter tomado posse de sua cadeira.
Tornou-se jornalista no RJ e, por intercessão do escritor Nestor Vítor, trabalha com o Comendador Coruja, afamado educador. Em 1888 casa-se com uma filha deste, Maria Carlota Coruja, em 1888, com quem tem no ano seguinte seu filho, Plauto Sebastião. Neste mesmo ano separa-se da esposa, mantendo um romance com Rafaelina de Barros. Obras publicadas: Marcha fúnebre - sonetos – 1892; Poemas da morte -1901; Dies irae - A tragédia de Aquidabã – 1906; Poesias – 1909; Últimas rimas – 1917; Mortalha - Os deuses em ceroulas - reunião de artigos, org. Mendes Fradique – 1924; Obras reunidas– 1980.

EMÍLIO DE MENEZES ABORDA TEMA ATUALÍSSIMO:

Sem ter ofício certo, o nosso papa
Matuta agora em que passar o dia.
Da prisão que o envolve não se escapa
E, de Veneza, sofre a nostalgia.

Do mundo crente dominando o mapa
E, exercendo a maior soberania,
Vê, entretanto, que o mundo se lhe escapa
E, não conhece o que dirige e guia.

Para se distrair, o prisioneiro,
Os dias santos, impiedoso, corta
Mas um concede ao celestial porteiro!

E não fizesse que, de cara torta,.
Quando soltasse o alento derradeiro,
São Pedro, à face, lhe trancava a porta !

NO ANEDOTÁRIO EMÍLIO ERA IMBATÍVEL E INCORRIGÍVEL:

Em um de seus prediletos pontos de observação – a mesa de um bar – Emílio bebia com amigos quando vê passar uma pessoa com fama de conquistador, de nome Penha. Os amigos comentaram que Penha estava, no momento, sofrendo de males de amor não correspondido por uma mulher de duvidosa reputação. O poeta saiu-se com esta:
— Um homem que se diz Penha sofrendo por uma mulher que se disputa…
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Manhã de sexta-feira santa. As famílias de Curitiba saem das missas de rememoração da morte de Cristo. Algumas passam pela Praça Osório e encontram Emílio embriagado, amparando-se em uma das palmeiras do logradouro. Imediatamente reconhecido, vão até ele e o censuram.
— Sr. Emílio, mas nem o dia de hoje, em que todos se recolhem para lembrar a morte de Nosso Senhor, você respeita?
Nem sua visível embriaguez não o impede de uma tirada inteligente:
— Não foi no dia de hoje que se cometeu o maior crime da humanidade, em que mataram o Filho de Deus feito homem?
— Foi, é claro!… — responderam os piedosos conhecidos. E ele completou:
— Pois quando a divindade sucumbe, a humanidade cambaleia…
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Postado em um banco de lotação, Emílio vê uma senhora bastante obesa a tentar acomodar sua massa corporal no banco de madeira. Mas o assento não suporta o peso e cede, para susto da untuosa dama. Emilio não demora a fazer sua observação:
— É a primeira vez que vejo um banco quebrar por excesso de fundos…
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Perguntado  se sabia qual a parte mais bonita do corpo da mulher, respondeu imediatamente: — Sei-o!
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Ainda estudante, Emílio se aborrecia com os discursos certo Professor Saboya, na sala de aula. Percebendo seu desinteresse, o mestre lhe pergunta:
— Senhor Emílio, defina a Sabedoria!
Resposta rápida:
— A sabedoria, professor, é algo que tem efetivamente muito peso… se colocada n’água, ela afunda.
— E a ignorância, então?
— A ignorância? Ora, essa bóia!

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Certa vez, ao tomar o trem em São Paulo para voltar ao Rio de Janeiro, um amigo literato levou-o a estação e na despedida disse a Emílio: Adeus, insigne partinte. Ao que o poeta respondeu: Adeus, insigne ficante.

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