2 – EDITOR ATUANTE NA ÁREA. Um editor tem que ter livros publicados, próprios para saber da angústia de ser um autor, e uma luta pública pela cultura e pelo saber. Importante ter um passado e um presente ativo! E é importante o autor conhecer o seu editor. Existem muitas editoras em que o autor é atendido por funcionários e nem conhece o editor. Que parceria é esta? Saiba com quem você está associando o seu nome! Tem que haver identificação. Funcionários são trocados e o autor fica órfão, pois perde a referência da negociação inicial.
3 – CUIDADO COM EDITORAS QUE PROMETEM LARGA DISTRIBUIÇÃO, nacional e internacional, inclusive, fama, sucesso, dinheiro...! Não é fácil ser autor e as dificuldades para o autor são muitas. É, como tudo, uma seleção, um filtro. Cuidado com o canto da sereia, que fala o que o autor quer escutar apenas para atrair! O que for prometido deve constar no contrato. Se promete distribuição física da obra, em livrarias físicas, em todo território nacional, deve colocar isto no contrato.
4 – CAFETÕES DA CRIATIVIDADE: Cuidado com as editoras “Sopa de Pedra”, onde o autor faz a pesquisa, desenvolve o texto, paga a publicação, transfere os direitos autorais, assume os riscos, promove a obra... Ou seja, assume todos os riscos da edição enquanto a “editora” fica com os lucros!Quem realmente acha a sua obra boa, assume o risco da publicação, pois entende como investimento.
5 – O CONTRATO É LEI ENTRE AS PARTES. Lembre-se: o que não estiver no contrato, não existe! Tudo o que for combinado deve, necessariamente, constar no contrato. O contrato é Lei entre as partes, logo não existe contrato "pro-forma". Assinou, se comprometeu! Quem é sério e garante o que fala, escreve e assina!
ANTHONY LEAHY - Editor
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