Pedro Américo pintou o quadro Grito do Ipiranga em 1888, portanto, 66 anos depois do evento histórico. O quadro representa no imaginário brasileiro uma fiel cena histórica do momento em que nos livramos do julgo de Portugal. Mas, e sempre tem um mas, o pintor não foi testemunha ocular do momento e a função do artista não é reproduzir a realidade, mas interpretá-la, muitas vezes transformando o que realmente foi no que deveria ter sito.Um bom exemplo é a existência dos cavalos pois a montaria utilizada era, de fato, burros e mulas, poucos majestosos porem mais resistentes para a dura travessia da Serra do Mar. Outra curiosidade é a altivez de Dom Pedro que, na verdade, parou às margens do Ipiranga para aliviar-se de uma diarreia que transforma reis e imperadores em meros mortais. O maravilhoso quadro traz uma grande polêmica: é praticamente cópia fiel do quadro "1807, Friedland" de Jean-Louis Meissonier onde retrata a vitótia de Napoleão na batalha de mesmo nome.
COMPARE:
Coincidência? Inspiração? Plágio? Obra derivada?
Notem as semelhanças:
1)
Os personagens centrais Dom Pedro e Napoleão estão sobre um plano mais elevado
em relação aos demais elementos da obra.
2) Os dois fazem os mesmos
gestos: Napoleão com o chapéu e D.Pedro com a espada.
3) Ambos são acompanhados
de suas comitivas e são reverenciados por uma cavalaria que forma uma plateia
bastante entusiasmada.
Cabe ressaltar que, pelo menos, em termos de critérios artísticos, o quadro de Pedro Américo é superior ao de Meissonier.
Coincidência? Inspiração? Plágio? Obra derivada?
ResponderExcluirjamais tive quaisquer dúvidas e respeito... O ato em sí, do seu ato-de-registro o requeririam... A quem interessaria, de fato,o registro ,se,não,à Portucália, européia e distante,em eternas tramas e outras tantíssimas parasitices,enquanto boa resposta, o mais possível,'não',àquela hora?!...
ResponderExcluirMas, convenha-se que,na realidade,essa 'independência' era mero ato simbólico,posto que, toda a gente 'reinol' estava e continuaria,aqui,mais que bem guardada em seus direitos e reservas,maioria em parentela assentada,colonizadora e exploradora,que ,jamais largaria 'o ôsso cheio de carnes',dessa bênção de colônia...
A verdadeira Independência se daria, em fato efetivo, já ao ano subsequente. Ou seja,a 2 de Julho de 1823,quando o Povo se manifesta desde antes e aí,nessa hora, expulsa o Madeira de Mello e sua potente esquadra,mais outros figurões importantes, tomando-lhes direitos de posses de terras e outros bens comerciais,escravaria,bens semoventes,tesouros, estabelecimentos,direitos de 'cartas de crédito'das minas, a serem cobradas em futuro e mais e mais fortunas...
Nossa 'independência' dar-se-ia,talvez, com a República, e olhe-se lá,se assim...
O quadro,famanaz, replica a hora ,o fato e a vez simbólica. O aviso estava dado,e,isso impotava mais que o fato em sí.Vejamos os desdobramentos ao decurso do tempo,até ,pelo menos 1844... Aliás, quem tem u'a mãe como D.Carlota e seu bau-de-maldades,nem carece de inimigos...Dom João que o dissesse e quem sabe, o próprio D.Pedro,que ,aqui,'Primeiro' ,e lá, o 'Quarto'...Mortes estranhíssimas, a dêles,não?!...Mereceria bela 'thesis' de Antropologia forense,no mínimo. Quem se arriscaria?!...
E,tome-lhe estória !...Aliás,é bem assim que se faz História !... No nosso caso,sem dúvida...Reticentemente...Emenda dalí,costura daquí...Registra-se,firma-se um belo 'castelo forte' de argumentos e, pronto.'Oficial'!... O Brasil é ingrato,ingratíssimo ,com o seu Povo e sua História Oral, sua Etno-História e tudo o que possa 'estragar a festa'...Imodesta festa editorial,convenhâmo-lo...
Parabéns pelas execelentes 'provocações' ! O site está ótimo,sua participação ,pessoal,profissional,editorial,inestimável.
Cumprimentos, os mais efusivos e extensivos à Equipe da Editora, e família,
prof JB
...Corrigindo,em tempo: onde lê-se,...'dúvidas e respeito...',leia-se,claro, '...dúvidas a respeito...'...
ResponderExcluirGratíssimo,
profJB