quarta-feira, 8 de abril de 2015

51 ANOS DO GOLPE MILITAR! - A LIBERDADE DE NÃO TER MEDO - “Memória da Resistência Civil – da ditadura militar à democracia civil”.


51 ANOS DO GOLPE MILITAR!
“Memória da Resistência Civil – da ditadura militar à democracia civil”.
“A ditadura foi instalada no dia 1.º de abril, Dia da Mentira, e não no dia 31 de março, como querem fazer acreditar. Em 2 de abril eu já tentava tirar da cadeia um oficial detido. Defendi o jornal Última Hora e jornalistas como o Cícero Cattani, Luiz Geraldo Mazza, Sylvio Back, Walmor Marcelino, Milton Ivan Heller, Francisco Camargo”. Prof. René Dotti
31/03/2015, AUDITÓRIO RENÉ DOTTI – UNIBRASIL O prof. Dotti foi recepcionado pelo Dr. Eduardo Gomes – vice coordenador do Mestrado em Direito – e pela Dra. Wanda Camargo – Coordenadora Cultural. O Editor do Instituto Memória, Dr. Anthony Leahy, lembrou o pensamento de Kant (Quem rasteja como verme não pode queixar-se de ser pisoteado) e agradeceu ao prof. Dotti pela sua luta em prol da liberdade e pelo Estado Democrático de Direito, que garantiu ao país o direito de não rastejar e poder andar como cidadão. O prof. Dotti falou para um auditório com mais de 300 pessoas, entre estudantes, professores, advogados e magistrados, destacando a presença do Desembargador do TRT/PR Luís Eduardo Gunther; do Juiz TJ/PR – Diretor da Escola de Magistrados do Paraná, Francisco Oliveira; da presidente da Academia Paranaense de Letras, Chloris Casagrande Justen; e de Luís Carlos Prestes Filho.
O prof. Dotti falou sobre um dos períodos mais conturbados da história brasileira, a época do regime militar. Ele explanou sobre as dificuldades dos anos de chumbo em que os direitos foram suprimidos e também sobre as consequências sociais e políticas que assombram o país até hoje. O prof. Dotti deixou claro que se tratou de um golpe e não de uma revolução, e que o dia verdadeiro foi 1º de abril. A data de 31 de março é só mais uma manipulação da verdade, uma farsa histórica. Relembrou que a ditadura militar representou um atraso institucional muito grande para o Brasil, pois os métodos utilizados pelo governo militar, entre os anos 1964 e 1985, aboliram os direitos, as liberdades e as garantias individuais, elementos indispensáveis para o desenvolvimento do cidadão: “O Brasil perdeu a oportunidade de crescimento em nível social e cultural, outro grande prejuízo para o país ocorreu com a mutilação da vocação dos jovens para a política, porque uma das preocupações da ditadura foi impedir o desenvolvimento dos centros acadêmicos universitários e, consequentemente, impediu o nascimento de líderes para o Estado, para o município e para a nação”, declarou. Alertou sobre a necessidade de estudar e conhecer a história do Brasil: “O sofrimento e os problemas terríveis que tivemos, não podemos esquecê-los, eles devem ser lembrados para que não sejam repetidos”, Segundo o professor, uma das principais consequências sociais e econômicas do regime militar foi o chamado “Milagre Econômico Brasileiro”, que significou um aumento em níveis extraordinários da economia nos anos 60 e 70 e que ocasionou um aumento de concentração de renda e de pobreza, contribuindo para o crescimento do abismo social no país. “Este “milagre” nos deu um prejuízo econômico imenso, uma dívida extraordinariamente grande que o Brasil adquiriu em função desses anos de chumbo”. Terminou ressaltando a importância do direito de não ter medo, pois com medo, nenhum outro direito pode ser usufruído plenamente.
“Trazer à tona uma história recente e muito importante para o Brasil é importante não só pelo regate histórico do nosso país, mas porque o dia 31 de março é considerado o Dia da Revolução, que foi promovida pelos militares que afastaram do governo o presidente regularmente eleito, João Goulart. Por outro lado, é importante essa discussão já que boa parte da sociedade fala da intervenção dos militares para sanear o problema gravíssimo da corrupção, mas essa lição não pode ser adotada, pois a experiência nos mostrou o comando dos militares como altamente prejudicial tanto do ponto de vista dos direitos humanos quanto da própria organização do Estado e da liberdade da sociedade”, Prof. René Dotti
Anthony Leahy informa que o Instituto Memória – Centro de Estudos da Contemporaneidade – promoverá uma série de palestras do prof. Dotti sobre A LIBERDADE DE NÃO TER MEDO, em reação ao surgimento de absurdos e reiterados pedidos pela volta do regime militar, em um crime contra o Estado Democrático de Direito. (editora@institutomemoria.com.br)



terça-feira, 17 de março de 2015

DEPOIMENTOS DE AUTORES!

Nada vale mais do que
o testemunho de quem já é autor!
 Prof. René Ariel Dotti

“Considero o Instituto Memória – Centro de Estudos da Contemporaneidade um centro de excelência no fomento e democratização da produção científica paranaense. Totalmente comprometido, Anthony Leahy não apenas publica a produção científica, ele atua como provocador, identificando temas socialmente relevantes e fomentando a produção de artigos científicos que gerem a necessária discussão. E MAIS, NÃO COBRA PARA PUBLICAR AS OBRAS! Por uma questão de ofício e dignidade profissional, um advogado não pode aceitar entrar em uma relação tão desequilibrada e leonina: o advogado investe em pesquisa, cursos de mestrados e doutorados, assume o risco da exposição pública, cede definitivamente os direitos da obra e ainda ter que pagar por isto!?! Será que eles indicariam aos clientes assinarem um contrato deste??? ”. 
René Dotti


Desembargador TRT/PR Luiz Eduardo Gunther

“Anthony Leahy é o editor que todo escritor, jurista ou não, gostaria de ter. Competente, educado, acessível e divulgador das obras. Eu estou muito contente e satisfeito com o trabalho dele à frente do Instituto Memória – Centro de Estudos da Contemporaneidade. O Paraná merecia uma editora séria e efetivamente comprometida com as suas reais demandas e não somente com o lucro oportunista e imediato. Parabéns!”. 
Luiz Eduardo Gunther
 NA FOTO: Anthony com os autores, Desembargador TRT/PR Luiz Eduardo Gunther, Profa.Viviane Séllos (Coordenadora do Mestrado UNICURITIBA), Prof. Alex Rosenbrock Teixeira (Coordenador da Pós-Graduação Lato Sensu UNICURITIBA).

 Desembargador TJ/PR Octavio Campos Fischer

“Mais uma vez, agradecemos a gentileza e amizade do editor Prof. Dr. Anthony Leahy, diretor do Instituto Memória, que, além de estar desenvolvendo um belo trabalho na área jurídica, tem atuado na contramão do que se verifica atualmente no mundo editorial, apostando na divulgação do conhecimento científico, sem ter como preocupação primária a rentabilidade do projeto”. Octavio Campos Fischer

NA FOTO: Prof. Eduardo Biacchi Gomes (vice-coordenador do Mestrado em Direito do UNIBRASIL), Profa. Wanda Camargo (Coordenadora de Cultura do UNIBRASIL), Desembargador Octavio Fischer e Anthony Leahy


INSTITUTO MEMÓRIA
CENTRO DE ESTUDOS DA CONTEMPORANEIDADE

Mais de 10 anos de atuação ininterrupta!
Mais de 500 obras publicadas!
Mais de 2000 autores publicados!
Premiação Nacional e Internacional!
Conselho Científico-Editorial internacional,
multidisciplinar e formado exclusivamente por Doutores.

Não cobra para publicar obras!


Publique já a sua obra!

O que não se compartilha se perde!

terça-feira, 16 de setembro de 2014

REGRAS DE OURO PARA ESCOLHER UMA EDITORA: TODO CUIDADO É POUCO.

1 – POSSUIR CONSELHO EDITORIAL QUALIFICADO (vide o nosso abaixo. Titulação mínima de Doutor). Quanto mais qualificado é o conselho, mais credibilidade a sua obra e o autor terá. Se a editora não analisar a obra e propuser publicar tudo, bastando pagar (filtro financeiro e não meritocrático), tome cuidado! Quem faz isto é gráfica, pois o compromisso é com a qualidade de impressão e não com a qualidade do conteúdo da obra. Uma editora séria endossa, a partir da qualificação e credibilidade pública

dos seus conselheiros, a qualidade técnica da obra e vai impactar na sua repercussão pública.

2 – EDITOR ATUANTE NA ÁREA. Um editor tem que ter livros publicados, próprios para saber da angústia de ser um autor, e uma luta pública pela cultura e pelo saber. Importante ter um passado e um presente ativo! E é importante o autor conhecer o seu editor. Existem muitas editoras em que o autor é atendido por funcionários e nem conhece o editor. Que parceria é esta? Saiba com quem você está associando o seu nome! Tem que haver identificação. Funcionários são trocados e o autor fica órfão, pois perde a referência da negociação inicial.

3 – CUIDADO COM EDITORAS QUE PROMETEM LARGA DISTRIBUIÇÃO, nacional e internacional, inclusive, fama, sucesso, dinheiro...! Não é fácil ser autor e as dificuldades para o autor são muitas. É, como tudo, uma seleção, um filtro. Cuidado com o canto da sereia, que fala o que o autor quer escutar apenas para atrair! O que for prometido deve constar no contrato. Se promete distribuição física da obra, em livrarias físicas, em todo território nacional, deve colocar isto no contrato. 


4 – CAFETÕES DA CRIATIVIDADE: Cuidado com as editoras “Sopa de Pedra”, onde o autor faz a pesquisa, desenvolve o texto, paga a publicação, transfere os direitos autorais, assume os riscos, promove a obra... Ou seja, assume todos os riscos da edição enquanto a “editora” fica com os lucros!Quem realmente acha a sua obra boa, assume o risco da publicação, pois entende como investimento.

5 – O CONTRATO É LEI ENTRE AS PARTES. Lembre-se: o que não estiver no contrato, não existe! Tudo o que for combinado deve, necessariamente, constar no contrato. O contrato é Lei entre as partes, logo não existe contrato "pro-forma". Assinou, se comprometeu! Quem é sério e garante o que fala, escreve e assina!

ANTHONY LEAHY - Editor

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Marilena Wolf de Mello Braga e "As herdeiras de Lilith" - por Isabel Furini

27/08/2014 - 22:10




Honrada de ter recebido convite da jornalista Marilena Wolf de Mello Braga
para participar da obra "As herdeiras de Lilith" - crônicas e poesias
escritas por mulheres.


Na foto de Luid Ferreira, as escritoras Marilena Wolf de Mello Braga,
Isabel Furini e Arriete Rangel de Abreu.

Participaram do livro: Marilena Wolf de Mello Braga,
Alexandra Barcellos, Andrea Koppe, Andréia Carvalho,
Arriete Rangel de Abreu, Carla Ramos, Isabel furini,
Katia Velo, Luciana do Rocio Malon, Maria Imaculada Lorenci,
Neyd Montigelli, Priscila Merizzio, Samantha Beduschi Santana,
Valéria Prochmann e Vanice Zimerman Ferreira.

O livro foi publicado pelo Instituto Memória.
O diretor da editora, Anthony Leahy, acolheu com muito
carinho o projeto de Marilena.
As escritoras e seus leitores, no primeiro plano o advogado e romancista Jocelino Freitas.
As escritoras e seus leitores, no primeiro plano o advogado e romancista Jocelino Freitas.

Na foto a escritora Ney Montingelli e a poeta neo simbolista (maravilhosa) Andréia Carvalho Gavita.
Na foto a escritora Ney Montingelli e a poeta neo simbolista (maravilhosa) Andréia Carvalho Gavita.

O escritora Ney Montingelli e o editor Anthony Leahy.
O escritora Ney Montingelli e o editor Anthony Leahy.

Foto de Arrieta Rangel de Abreu
Foto de Arrieta Rangel de Abreu - Luciana do Rocio Mallon autografando o livro.
Luciana do Rocio Mallon autografando o livro.

As escritoras Marilena Wolf de Mello Braga e Arriete Rangel de Abreu.
As escritoras Marilena Wolf de Mello Braga e Arriete Rangel de Abreu.

A artista plástica, colunista cultural, professora e escritora Katia Velo, autografando a coletânea.
A artista plástica, colunista cultural, professora e escritora Katia Velo, autografando a coletânea.

A querida poeta Juliana Erthal prestigiando as autoras Carla Ramos e Maria Imaculada Lorenci.
A querida poeta Juliana Erthal prestigiando as autoras Carla Ramos e Maria Imaculada Lorenci.

Na foto: Vanice Ferreira, Sandoval Tibúrcio, Isabel Furini, Anthony Leahy e Katia Velo.
Na foto: Vanice Ferreira, Sandoval Tibúrcio, Isabel Furini, Anthony Leahy e Katia Velo.

As autoras do livro
As autoras do livro "As herdeiras de Lilith" e seu grande editor, Anthony Leahy do Instituto Memória
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quinta-feira, 5 de junho de 2014

MUITO PRAZER SOU UM EDITOR!


Minha natureza e meu temperamento se misturam e se confundem com a minha escolha profissional. Sou nervoso, brigão, teimoso, inconformado, inconsequente, irresponsável, insatisfeito, inconveniente, imprevisível,incorrigivelmente apaixonado e idealista. Sou movido a paixões e acredito que ser idealista é o que nos torna animais superiores (embora tantos abram mão desta superioridade, em um mundo cada vez mais egoísta e imediatista, onde o que vale é “se dar bem”).

OU SEJA, SOU UM EDITOR!

Sei que existem muitos – e cada vez surge mais – “editores”, ou melhor, “fazedores de livros”, que entendem e enxergam o livro como uma mera mercadoria, tanto fazendo a sua mensagem e proposta. Como escutei de um “editor bem $ucedido": “livro bom é livro que vende, não importa se é uma apologia à prostituição ou se é a biografia de um grande líder”. Mas, para mim, ser editor é acreditar que podemos mudar o mundo (ou morrer tentando). É não calar-se diante de injustiças e nunca deixar de acreditar no ser-humano. É não ser um cúmplice omisso e covarde da opressão. É lutar pelo certo, e não somente pelo que dá certo. É ser um defensor incansável do direito ao contraditório e da pluralidade, dando vez e voz a todos. 

É pouco profissional dirão alguns (ou até muitos). Meus referenciais são os editores do porte, postura e atitude do: José Olympio, Garnier, Laemmert, Caio Prado Junior, Conselheiro Saraiva, Ênio Silveira ... EDITORES MAIORES DO QUE SUAS EDITORAS, VISTO QUE ELES ERAM A ALMA DA EDITORA! Hoje vivemos momentos de imparcialidade, frieza e descompromisso, onde a maioria absoluta dos autores sequer chegam a conhecer aos seus “editores”. SE É ISTO QUE É SER PROFISSIONAL, CONFESSO-ME AMADOR, OU SEJA, FAÇO PORQUE AMO E ACREDITO! Os processos de produção da minha editora são profissionais e representa o que existe de mais moderno em tecnologia de impressão digital, mas meu relacionamento com os autores é e sempre será à moda antiga: personalizado!

quarta-feira, 4 de junho de 2014

UNICURITIBA E O CENTRO DE ESTUDOS DA CONTEMPORANEIDADE DO INSTITUTO MEMÓRIA

Alex Rosenbrock TeixeiraAnthony LeahyProf. Arnaldo Rebello - Magnífico Reitor do UNICURITIBA
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Produtiva manhã de planejamento com o Magnífico Reitor Prof. Danilo Vianna. Coordenador de Pós-Graduação Lato-Senso Prof. Alex Rosenbrock Teixeira, Coordenadora do Mestrado Profa. Dra. Viviane Séllos, Desembargador Luiz Eduardo Gunther. 


AÇÕES: Ciclo de palestras e lançamento de livros.

Formar cidadãos críticos e conscientes de sua responsabilidade diante da sociedade. Enxergar/entender a sociedade contemporânea, suas raízes históricas e sociológicas. Promover a massa crítica a partir do contraditório e do respeito à dialética, da pluralidade

Anthony LeahyLuiz Eduardo GuntherViviane Séllos e Alex Rosenbrock Teixeira.

BRASIL MENOS BRASILEIRO – ZONAS DE EXCLUSÕES DE CIDADANIA

Pelo Brasil afora, várias regiões em capitais não são atendidas pela entrega dos Correios, pois são consideradas inseguras para os carteiros. 

Acho que a vida e a segurança dos carteiros devem ser protegidas e preservadas, lógico. A Constituição Federal garante isto a eles e a todos os cidadãos brasileiros.

Porém, o Brasil, um dos países mais tributados do mundo, pode abdicar de partes do seu território, não reconhecendo o direito dos seus cidadãos que ali moram?

O complicador é que os Correios são uma Empresa Pública, ou seja, é o Estado tacitamente reconhecendo zonas de exclusão...