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sexta-feira, 31 de agosto de 2012
Paranaense Benett lança seu primeiro livro de tiras
Matéria de Sidney Gusman
O paranaense Benett lançou o seu primeiro livro de tiras: Benett Apavora! (formato 15 x 21 cm, 112 páginas em preto e branco, R$ 28,00), pela Juruá Editora, Semeando Livros.
Na edição, (Alberto) Benett, que trabalha no jornal Gazeta do Povo, da capital paranaense, faz jus aos subtítulos do livro - Para toda família disfuncional! Tiras infames e desenhos encardidos.
O paranaense Benett lançou o seu primeiro livro de tiras: Benett Apavora! (formato 15 x 21 cm, 112 páginas em preto e branco, R$ 28,00), pela Juruá Editora, Semeando Livros.
Na edição, (Alberto) Benett, que trabalha no jornal Gazeta do Povo, da capital paranaense, faz jus aos subtítulos do livro - Para toda família disfuncional! Tiras infames e desenhos encardidos.
Suas piadas fogem completamente do estilo "fofinho e comportado". Ele tira sarro da sua profissão de cartunista, mostra bebês pra lá de sacanas, fala de sexo etc.
Tudo politicamente incorreto, mas muito engraçado. O prefácio, escrito no mesmo tom, é de Adão Iturrusgarai, de Aline.
31 DE AGOSTO: DIA DO NUTRICIONISTA!
O Dia do Nutricionista – 31 de agosto - é comemorado nessa data, em virtude da criação da Associação Brasileira de Nutricionistas – ABN, que ocorreu no mesmo dia, no ano de 1949. Essa Associação foi substituída pela Federação Brasileira de Nutricionistas e atualmente, pela Associação Brasileira de Nutrição – ASBRAN.
Nos últimos anos, a Nutrição tem ganhado muito destaque na mídia, revelando grandes descobertas da importância dos alimentos em nossa vida. Quando se fala em alimento, sempre se pensa no profissional Nutricionista. Porém, é muito comum as pessoas saberem pouco ou quase nada sobre as diversas atuações deste profissional no mercado de trabalho. Por isso, o artigo de hoje vai falar um pouco da história e da atuação do nutricionista.
HISTÓRIA
No início do século XX, a nutrição como ciência foi se desenvolvendo em torno de estudos sobre o alimento, desde sua produção, composição, conservação atéa utilização terapêutica. Com a Primeira Guerra Mundial, surgiu a necessidade de garantir gêneros alimentícios aos exércitos e às populações vitimadas, intensificando-se as pesquisas em relação ao valor nutritivo dos alimentos e também quanto aos métodos de preservação e distribuição. Paralelamente a esses acontecimentos, a prática de profissionais nessa área foi crescendo, sendo criados os primeiros centros de pesquisas e estudo, curso de formação para especialistas e as primeiras agências condutoras de medidas de intervenção em nutrição no mundo. Na América Latina, a nutrição teve início na Argentina com o médico Pedro Escudero, criando o Instituto Nacional de Nutrição em 1926, e a Escola Nacional de Dietistas em 1933. Vários brasileiros estudaram e estagiaram nesse Instituto, posteriormente difundindo tais estratégias e conhecimento no país para formação e atuação de especialistas em nutrição. Assim, pode-se destacar alguns nomes: Firmina Sant’Anna, Lieselotte Hoeschl Ornellas, Josué de Castro e José João Barbosa. Os primeiros cursos universitários em Nutrição surgiram no Brasil no final dos anos 30 e na década de 40.
Ao longo dos anos, a profissão foi criando uma identidade e autonomia, características evidentes devidos aos avanços conquistados pela categoria, principalmente com a ampliação dos campos de atuação e especialização profissional, concretizando suas diferentes habilidades e competências técnico-científicas.
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Alimentação Infantil - Receitas Nutritivas e Equilibradas Luciane Gonçalves de Lima, 2ª Edição, 176 pgs. Publicado em: 29/5/2012 ISBN: 978853623808-1 Preço: R$ 39,90 Comprar Item | Mostrar Detalhes |
Histórias da Alimentação no Paraná Carlos Roberto Antunes dos Santos, 182 pgs. Publicado em: 18/7/2007 ISBN: 978853621645-4 Preço: R$ 49,90 Comprar Item | Mostrar Detalhes |
Transtornos Alimentares na Adolescência - Depoimentos das Adolescentes, Gestalt-terapia e Pesquisa Arlene Leite Nunes, 238 pgs. Publicado em: 14/5/2010 ISBN: 978853622995-9 Preço: R$ 49,90 Comprar Item | Mostrar Detalhes |
quinta-feira, 30 de agosto de 2012
INDICAÇÃO DO EDITOR: UMA LEITURA CRÍTICA DE ANTÍGONA PARA O DIREITO
A tragédia Antígona (de Sófocles) discute o conflito entre o Direito Natural e o Direito Positivo. A grosso modo, o direito positivo é o direito criado pelos homens, e o direito natural é o direito proveniente do universo e dos deuses. Aqui o conceito de direito natural está muito ligado a religião dos gregos.Na Grécia acreditava-se que os mortos que não fossem enterrados não podiam entrar no Hades, o paraíso dos gregos. O rei Creonte decidiu que Polínices, o irmão de Antígona, não seria enterrado na ocasião de sua morte e aquele que o enterrasse seria morto por lapidação. Apesar da lei positiva proferida por Creonte, Antígona joga um pouco de terra sobre o corpo de seu irmão para simular um sepultamento, sendo, portanto condenada a morte.
Antígona e o Direito Marcelo Alves, 100 pgs. Publicado em: 31/10/2007 Editora: Juruá Editora ISBN: 978853621746-8 Preço: R$ 25,00 * Desconto não cumulativo com outras promoções e P.A.P. |
SINOPSE
A leitura que tem predominado no âmbito jurídico brasileiro em relação à tragédia Antígona, de Sófocles, é a de que, por meio de seu desfecho, ela expressaria uma vitória incontestável do Direito Natural sobre o Direito Positivo. Este ensaio procura construir uma leitura capaz de pensar em outros termos a grande polêmica que a peça coloca em movimento no que diz respeito às relações entre Direito e Moral. Para tanto, a leitura toma como ponto de partida o reconhecimento da peça como obra de arte e toda a complexidade que ela comporta e dinamiza. Isso implica pensar o elemento jurídico a partir do contexto criado pela peça, em sintonia com a diversidade e a coerência interna que Antígona encerra.
O resultado é uma leitura que oferece subsídios para uma compreensão crítica da peça capaz de contribuir para as reflexões sobre as relações entre Direito e Moral e entre Direito e Política.
O resultado é uma leitura que oferece subsídios para uma compreensão crítica da peça capaz de contribuir para as reflexões sobre as relações entre Direito e Moral e entre Direito e Política.
CURRÍCULO DO AUTOR
Marcelo Alves é graduado em Filosofia e Mestre em Teoria Literária pela UFSC. É autor dos livros: Camus: entre o Sim e o Não e Nietzsche e Leviatã: o demiurgo das paixões. Atualmente, leciona Pesquisa e orienta vinculado aos Cursos de Direito e Relações Internacionais da Univali/SC, onde ministra as disciplinas Filosofia, Filosofia do Direito e Teoria Política, e é responsável pela Linha de Pesquisa em Direito e Literatura.
DESTAQUE DO EDITOR: Recomendo a leitura!
Estrela, A Sílvia Andreis Witkoski, 2ª Edição, 28 pgs. Publicado em: 25/7/2012 ISBN: 978853623881-4 Preço: R$ 34,90 Comprar Item | Mostrar Detalhes | Sombra da Fazenda, À - A Pequena Propriedade Agrícola no Século XIX Adelci Silva dos Santos, 136 pgs. Publicado em: 5/7/2012 ISBN: 978853623839-5 Preço: R$ 32,90 Comprar Item | Mostrar Detalhes | ||
Pequenas Mensagens, Grandes Lições Jorge Franklin Alves Felipe, 106 pgs. Publicado em: 2/7/2012 ISBN: 978853623822-7 Preço: R$ 29,90 Comprar Item | Mostrar Detalhes | Trapaceiros do Golf, Os - Semeando Livros Júlio Grott, 238 pgs. Publicado em: 30/5/2012 ISBN: 978853623795-4 Preço: R$ 57,90 Comprar Item | Mostrar Detalhes | ||
Vida em Verso e Prosa - Contos, Crônicas e Poemas Selecionados Jocelino Freitas, 2ª Edição, 89 pgs. Publicado em: 29/5/2012 ISBN: 978853623806-7 Preço: R$ 19,70 Comprar Item | Mostrar Detalhes | Memórias de um Caixa da Caixa Neyd Maria Makiolka Montingelli, 2ª Edição, 80 pgs. Publicado em: 29/5/2012 ISBN: 978853623803-6 Preço: R$ 19,70 Comprar Item | Mostrar Detalhes | ||
Sangue é Sangue - E Outras Histórias Neyd Maria Makiolka Montingelli, 2ª Edição, 151 pgs. Publicado em: 29/5/2012 ISBN: 978853623802-9 Preço: R$ 29,90 Comprar Item | Mostrar Detalhes | Em Paris Tudo Acontece - Crônicas Bernadete Zagonel, 2ª Edição, 109 pgs. Publicado em: 29/5/2012 ISBN: 978853623805-0 Preço: R$ 19,70 Comprar Item | Mostrar Detalhes |
Como diferenciar CONTO, NOVELA E ROMANCE?
A primeira coisa que devemos tirar da cabeça é a história de que a diferença entre esses três gêneros é a quantidade, ou seja, o conto é curto, a novela, mais ou menos, e o romance é longo. Existem novelas maiores que romances e contos maiores que novelas.
Então, como diferenciar?
O Conto contém apenas um único clímax dramático em torno do qual tudo acontecerá em um só conflito. Esse drama único pode ser chamado de "célula dramática". Uma célula dramática contém uma só ação, uma só história. Não importa muito o passado, dos personagens e nem seu futuro, pois isso é irrelevante para o contexto do drama, objeto do conto. O espaço da ação é restrito a poucos ambientes. Cabe aqui ressaltar alguns tipos específicos de contos como a fábula, o apólogo e a parábola.
Já uma Novela nada mais é que uma sucessão de Células Dramáticas, como se fossem arrumadas em uma linha reta infinita. Face a essa estrutura é sempre possível, acrescentar mais uma Célula Dramática, mesmo depois de terminada a novela. A novela não precisa ter um final claro, por isso sempre pode continuar. Daí termos séries de livros que são novelas de personagens.
Num romance, as células dramáticas estão concatenadas, formando um círculo. Uma estrutura fechada. Uma sucessão lógica com um encerramento definitivo. Seria impossível acrescentar mais uma Célula Dramática, depois de terminado um romance. Geralmente com grande número de personagens e há grande preocupação com a psicologia das personagens, a verossemelhança e a coerência narrativa entre as células. Costuma ser uma narrativa com começo, meio e fim, por isso não costuma ter continuações. A grande trama pode ser dividida em três ou mais livros, mas uma vez contada está contada.
Fábula, Lenda e Mito: Qual a diferença?
O mito é a mais antiga forma de conhecimento, de consciência existencial e ao mesmo tempo, de representação religiosa sobre a origem do mundo, sobre os fenômenos naturais e a vida humana. Deriva do grego mythos, palavra, narração ou mesmo discurso, e dos verbos mytheyo (contar, narrar) e mytheo (anunciar e conversar). Sua função, por tanto é a de descrever, lembrar e interpretar todas as origens, seja ela a do cosmo (cosmogonia), dos Deuses (teogonia) , das forças e fenômenos naturais (vento, chuva, relâmpago, acidente geográfico, seja ela a da causas primordiais que impuseram ao homem as suas condições de vida e seus comportamentos. Em síntese, é a primeira manifestação de um sentido para o mundo”.
Fábula (latim fari + falar e grego Phaó + dizer, contar algo) é uma narração breve, de natureza simbólica, cujos personagens por via de regra são animais que pensam, agem e sentem como os seres humanos. Esta narrativa tem por objetivo transmitir uma lição de moral.
A fábula segundo os fabulistas:
Theon (século I d.C.) – “Fábula é um discurso mentiroso que retrata uma verdade.”
Fedro (século I d.C.) – “A fábula tem dupla finalidade entreter e aconselhar.”
La Fontaine (século XVII) – “A fábula é uma pequena narrativa que, sob o véu da ficção, guarda uma moralidade.”
A motivação é de origem popular e o espírito geral é realista e irônico. São curtas, bem humoradas e suas mensagens e ensinamentos estão relacionadas com os fatos do cotidiano e faz-nos refletir seriamente sobre o comportamento humano e nos levam a um posicionamento crítico sobre suas condutas. A fábula é uma narrativa alegórica, em forma de prosa ou verso, cujos personagens são geralmente animais que sustentam um diálogo, cujo desenlace reflete uma lição de moral, característica essencial dessa. Quando os personagens são seres inanimados, objetos, a fábula recebe o nome de apólogo. Quando uma narrativa curta, pretendendo conter alguma lição ética, moral, implícita ou explícita, protagonizada por pessoas, chama-se Parábola.
A palavra lenda provém do baixo latim legenda, que significa “o que deve ser lido”. No princípio, as lendas constituíam uma compilação da vida dos santos, dos mártires (Voragine); eram lidas nos refeitórios dos conventos. Lenda é uma narrativa fantasiosa transmitida pela tradição oral através dos tempos. De caráter fantástico e/ou fictício, as lendas combinam fatos reais e históricos com fatos irreais que são meramente produto da imaginação aventuresca humana. Com exemplos bem definidos em todos os países do mundo, as lendas geralmente fornecem explicações plausíveis e até certo ponto aceitáveis para coisas que não têm explicações científicas comprovadas, como acontecimentos misteriosos ou sobrenaturais.
RESUMINDO: A fábula consiste em uma narração de fundo moral, normalmente em versos, cujos protagonistas são animais dotados de qualidades humanas - como "A cigarra e a formiga". A lenda é uma narrativa popular, sempre inspirada em fatos históricos, cujo herói reflete os anseios de um grupo ou de um povo - um exemplo seria a lenda de "Robin Wood". Já o mito seria um tipo de lenda, só que com os personagens divinizados - o mito de Apolo, por exemplo.
As diferenças são pequenas e muito sutis! Confesso que considero a fábula como conto que usa animais como metáforas do comportamento humano para questionar e gerar uma lição de moral ao final. Atualmente, na minha visão, a lenda e o mito se confundem.
quarta-feira, 29 de agosto de 2012
Qual a grafia correta: paralímpicos ou paraolímpicos?
Em português, o termo em questão resulta de um empréstimo do termo inglês paralympics. De acordo com o Oxford English Dictionary, paralympics constitui uma amálgama, tendo sido construído com base no cruzamento de para(plegic) + (o)lympics. O termo tem, portanto, na sua origem a forma paralympics.
Acontece que o Brasil era o único país de língua portuguesa que ainda adotava o termo “paraolímpico”. E, há muito, o IPC (International Paralympic Committee – ou Comitê Paralímpico Internacional) havia sugerido a mudança, que era protelada pelo CPB.
Você já escutou falar sobre o "Poliamorismo"?
O "poliamorismo" é um termo que descreve as relações interpessoais amorosas que não crêem nesse princípio da monogamia; e sim, na possibilidade se relacionar com vários parceiros simultaneamente. Assim, o poliamor é estar aberto para a possibilidade de gostar e relacionar com mais de uma pessoa ao mesmo tempo.
Ou seja, é umaa nova concepção de "casal" com três ou mais partícipes do relacionamento, Importante registrar que quem integra este tipo de relacionamento não deve ser denominado de "amante" ou "concubino", pois a relação é aberta e aceita pelos seus próprios integrantes.
Mas podemos caracterizar como União Estável? Veja o que a Lei prever como dever legal decorrente do casamento ou da união estável:
Art. 1.566. São deveres de ambos os cônjuges:
I - fidelidade recíproca;
II - vida em comum, no domicílio conjugal;
III - mútua assistência;
IV - sustento, guarda e educação dos filhos;
V - respeito e consideração mútuos.
Esta aí um tema que ainda vai dar muito o que falar...
SUCESSO - IV LITERATYBA - JURUÁ SEMEANDO LIVROS
“O que não se compartilha... se perde!”
Oh! Bendito o que semeia
Livros... livros à mão cheia...
E manda o povo pensar!
O livro caindo n'alma
É germe -- que faz a palma,
É chuva -- que faz o mar.
Noite de festa e alegria entre editores, autores e leitores. Amigos, vinho e livros. Alegria e bate papo. Mais uma agradável noite no sempre maravilhoso e histórico Palacete dos Leões, promovendo a cultura e a amizade. São mais de 30 eventos e 200 obras lançadas neste mágico ambiente. Viva!
Vejam as fotos:
Autor e Des. do Trabalho Luiz Eduardo Ghunter - Editor Anthony Leahy - Autor e Promotor (Ministério Público Estadual) Rogério Moreira Orruteia
Autor Jocelino Freitas - Editor Anthony Leahy - Autor Alessandro Casagrande (IHGPR) - Autor Carlos Zatti - Jornalista Willy Schumann - Vereador Aladim Luciano
Editor Anthony Leahy - Autor Marcelo Zanello Milléo (ex-prefeito de Piraí do Sul)
Autora Juliana Busnardo de Araújo - Editor Anthony Leahy - Autora Simone Mastrantonio
Gerente Editorial da Juruá Ivan Winter e Autora Sueli Monteiro
"A modernidade produziu um mundo menor do que a humanidade. Sobram milhões de pessoas, mas o conhecimento é a grande estratégia de inclusão e integração. E o livro é a grande ferramenta do conhecimento. A palavra escrita não apenas permanece, ela floresce e frutifica."
ENTREVISTA COM O AUTOR: Dr. Isaac Sabbá Guimarães
Pelos Caminhos de Israel
Entrevista concedida em 16/7/2009 para o Portal Juruá Editora.
Isaac SABBÁ GUIMARÃES é Promotor de Justiça no Estado de Santa Catarina; Mestre em Direito pela Universidade de Coimbra; Professor na Universidade do Vale do Itajaí – Univali, onde cursa doutorado. É Professor convidado do Complexo de Ensino Superior de Santa Catarina – Cesusc e da Universidade do Sul de Santa Catarina – Unisul; membro da Associação de Escritores do Amazonas – Asseam, e da União Brasileira de Escritores – UBE. É autor de livros jurídicos, destacando-se Dogmática Penal e Poder Punitivo; Direito Penal Sexual - Fontes e fundamentos; Metodologia do Ensino Jurídico – Aproximações ao método e à formação do conhecimento jurídico; Habeas corpus – Crítica e perspectivas; Nova Lei Antidrogas Comentada, além de ter traduzido: A Ignorância do Direito, todos por esta editora.
1- No Brasil, israelenses, árabes, palestinos e muçulmanos convivem em harmonia e pacificamente. Por quê não se vislumbra esta possibilidade a curto e médio prazo no Oriente Médio ?
R: O Brasil é um Estado onde se vivencia a maior democracia racial e étnica do mundo. Aspecto, aliás, destacado por Gilberto Freyre ao procurar razões sociológicas para justificar a experiência que aqui se deu, inclusive supondo uma possível tendência dos colonizadores portugueses para a miscigenação. Talvez por isso judeus e muçulmanos (a distinção que prefiro fazer é entre religiões e etnias) plasmem-se tão bem neste ambiente pluri-étnico e multirracial. No entanto, no Oriente Médio as diferenças parecem mais marcantes: de um lado, estão os judeus que possuem vínculos estreitos com Eretz Israel, seu lar nacional ao longo de milênios (mesmo com a diáspora ocorrida durante o domínio romano, no ano 70 da e.c., muitos judeus permaneceram em Jerusalém e ao longo da Idade Média houve o retorno de místicos e religiosos que se encontravam em Sefarad, Espanha), vínculos esses que se justificam não apenas pela história, mas por uma vocação messiânica e, até mesmo, pela mística (D’us quando se dirige a Israel está a tratar com seu povo; Israel é a própria nação quando os judeus recitam o Shemah); de outro lado, há os palestinos, povo que tem sua origem no nomadismo e que não ocupou Israel antes dos judeus e, hoje, dividido em milhares de seitas, mergulha no fundamentalismo, fenômeno posterior ao panarabismo e muito mais danoso, pois que propõe uma grande jihad e uma separação entre oriente e ocidente (acredito que a crise do porvir não se fundará no neoliberalismo ou na globalização, como a intelectualidade progressista acredita, mas na ruptura oriente-ocidente, fomentada por governantes como Ahmadinejad, do Irã). Não esqueçamos que, após a saída de Espanha, os muçulmanos acantonaram-se e viveram uma espécie de auto-exílio, aprofundando, com isso, as diferenças com os demais povos (o que restou da filosofia árabe e de sua contribuição para o humanismo?). Some-se a isso a cultura tribal dos palestinos, que colide com as bases da democracia fundada no Estado judeu e com a noção de tolerância, para entendermos a dificuldade de diálogo entre as duas partes. Há quem refira ter sido a Guerra Fria um dos ingredientes da discórdia entre judeus e os povos árabes, mas a questão é bem mais complexa.
R: O Brasil é um Estado onde se vivencia a maior democracia racial e étnica do mundo. Aspecto, aliás, destacado por Gilberto Freyre ao procurar razões sociológicas para justificar a experiência que aqui se deu, inclusive supondo uma possível tendência dos colonizadores portugueses para a miscigenação. Talvez por isso judeus e muçulmanos (a distinção que prefiro fazer é entre religiões e etnias) plasmem-se tão bem neste ambiente pluri-étnico e multirracial. No entanto, no Oriente Médio as diferenças parecem mais marcantes: de um lado, estão os judeus que possuem vínculos estreitos com Eretz Israel, seu lar nacional ao longo de milênios (mesmo com a diáspora ocorrida durante o domínio romano, no ano 70 da e.c., muitos judeus permaneceram em Jerusalém e ao longo da Idade Média houve o retorno de místicos e religiosos que se encontravam em Sefarad, Espanha), vínculos esses que se justificam não apenas pela história, mas por uma vocação messiânica e, até mesmo, pela mística (D’us quando se dirige a Israel está a tratar com seu povo; Israel é a própria nação quando os judeus recitam o Shemah); de outro lado, há os palestinos, povo que tem sua origem no nomadismo e que não ocupou Israel antes dos judeus e, hoje, dividido em milhares de seitas, mergulha no fundamentalismo, fenômeno posterior ao panarabismo e muito mais danoso, pois que propõe uma grande jihad e uma separação entre oriente e ocidente (acredito que a crise do porvir não se fundará no neoliberalismo ou na globalização, como a intelectualidade progressista acredita, mas na ruptura oriente-ocidente, fomentada por governantes como Ahmadinejad, do Irã). Não esqueçamos que, após a saída de Espanha, os muçulmanos acantonaram-se e viveram uma espécie de auto-exílio, aprofundando, com isso, as diferenças com os demais povos (o que restou da filosofia árabe e de sua contribuição para o humanismo?). Some-se a isso a cultura tribal dos palestinos, que colide com as bases da democracia fundada no Estado judeu e com a noção de tolerância, para entendermos a dificuldade de diálogo entre as duas partes. Há quem refira ter sido a Guerra Fria um dos ingredientes da discórdia entre judeus e os povos árabes, mas a questão é bem mais complexa.
2- O que o Sr considera que possa ou deva ser feito para mitigar os conflitos na área em questão ?
R: Venho acompanhando a questão palestina desde os anos 1980, quando Beguin era o primeiro ministro de Israel e passou a dialogar diretamente com Sadat, com o apoio dos norte-americanos, e de lá para cá os governos israelenses sempre avançaram com políticas de redução de assentamentos de colonos judeus em áreas de conflito e de destinação de subsídios para a hoje denominada Autoridade Palestina. Criou-se, com isso, um processo incontornável para o aparecimento de um Estado palestino. Mas há, ainda, dois grandes problemas a resolver: o primeiro concerne à determinação de um território para esse Estado em desenvolvimento, que não afete aqueles vínculos da judeidade: refiro-me a Jerusalém, que desde o rei David, há 3500 anos, tem especial significado para os judeus; o segundo, refere-se ao problema dos milhares de palestinos exilados que postulam o seu retorno, o que, do ponto de vista demográfico, já seria um absurdo e do ponto de vista da segurança, um risco. Tais questões devem ser tratadas a sério, mas não com as alas radicais do fundamentalismo, que têm nas suas raízes o terrorismo. Os palestinos devem estabelecer uma autoridade legítima para o diálogo político. Essa autoridade não se justifica pelo emprego do temor, pelas pelejas tribais para a disputa de uma hegemonia, mas deve fundamentar-se em bases democráticas de formação de poder político. Insisto neste ponto: enquanto houver terrorismo do lado palestino, não haverá autoridade política nem legitimidade para o diálogo.
3- O que é o Talmud ?
R: Para além da Torah (onde está o Pentateuco), os judeus mantinham a tradição da Lei Oral (sistematizada por Maimônides em sua Mishné Torah, por volta de 1180). O acúmulo de leis determinou a necessidade de uma exegese e durante o séc. IV antes da era comum criou-se uma tradição de escribas, que tinham uma missão ampla, inclusive de divulgarem o direito para os judeus cativos na Babilônia, uma espécie de direito válido intramuros. Ocorreram vários modelos literários que partiram da Lei, entre os quais o Midrash, que é uma interpretação da Escritura, originando-se dos sermões que acompanhavam a Leitura da Lei no Templo e nas sinagogas. Com isso já teremos a compilação de um Talmud babli, babilônico e do Talmud ierushalmi, de Jerusalém, cujo período áureo está entre os séculos I e II e é desenvolvido pelas escolas de Iheudah e de Hilel. A partir do séc. X todos os judeus foram submetidos aos regulamentos do Talmud, sendo o direito talmúdico ainda empregue em Israel, especialmente na área da família. O Talmud não é dogmático, mas provoca, através de seus diálogos, a reflexão do estudioso: nele encontrará um desenvolvido sistema ético que tratará das mais diversas reflexões sobre a vida em sociedade, incluindo os princípios de caridade, de justiça, de humanismo, de estética, de comportamento (há aconselhamentos sobre o trato nas relações pessoais, a respeito da cortesia, de como o conviva deve proceder, das relações conjugais, entre pais e filhos, entre mestres e seus discípulos etc).
4- Quais as principais semelhanças e diferenças entre a Torah, o Alcorão e a Bíblia ?
R: Há nesses livros e na filosofia das três religiões monoteístas um código ético que prega a paz e a preservação do ser humano. O conjunto normativo existente na Torah é mais desenvolvido e repercute naquilo que comumente se denomina de cultura judaico-cristã, presente nos dias de hoje no mundo ocidental. O etos das civilizações ocidentais encontra uma justificativa nesse conjunto de valores e princípios descritos na Torah ou no Velho Testamento da Bíblia cristã. Não é por outro motivo que temas como o aborto, a eutanásia, a pena de morte, a punição de condutas que violam a autodeterminação sexual, a pureza familiar e a proscrição de certas condutas sexuais, como o incesto, são polêmicos na banda ocidental do mundo, que os aprendeu e estabeleceu dogmas através dos escritos da raiz judaico-cristã. Por outras palavras, esses temas são polêmicos porque dizem respeito à moral judaico-cristã e não nos podem ser indiferentes. Leia-se a Suma Teológica de Tomás de Aquino e lá se encontrarão discussões de problemas éticos enfrentados por Maimônides (aliás, o Doctor Angelicus cita em profusão o filósofo judeu). Da Bíblia gosto das epístolas de São Paulo, que tratam de princípios puramente judaicos, como a dignidade da pessoa, a igualdade, o princípio do respeito, mas não conheço completamente o Novo Testamento.
5- Qual a atual situação política-geográfica de Jerusalém, em face dos anseios dos povos israelenses, árabes e palestinos?
R: Insisto, por convicção pessoal, que Jerusalém deve ficar fora de qualquer discussão em torno da criação de um Estado palestino, seja por motivos históricos (é a Cidade do Rei David, lá foi construído o Templo Sagrado, que foi destruído duas vezes), seja por motivos místicos e culturais. Desde o período de Béguin Israel tem estado aberto ao diálogo, tendo feito concessões não apenas ao Egito, mas em favor dos palestinos, que hoje ocupam cidades importantes para o judaísmo, citadas no Velho Testamento, como é o caso de Hebron. Contudo, não me parece que o centro do judaísmo deva ser dividido, nem muito menos entregue.
6- Em seu livro, o Sr. enfatiza a importância da Palavra para o judeu. Qual a origem e o porquê da importância da Palavra para o povo judeu?
R: Há um sentido místico nisso, pois D’us criou o mundo e tudo o que há nele pronunciando a Palavra. Davar, em hebraico, é um vocábulo polissêmico, pois que tanto significa palavra, como objeto, ou, ainda, questão, problema, algo; a Palavra é, segundo o logos da língua hebraica, o que indica as coisas e a dinâmica de tudo o que ocorre; a Palavra cria, constrói, enaltece e destrói; a Palavra é viva e, portanto, não devemos esquecer do conselho do rei Sábio, para que, em certas ocasiões, refreemos o ímpeto de pronunciá-la, calando-a, para não nos tornarmos seu servo. Para além disso, a efabilidade do hebraico – e não sou eu quem o afirma, mas Umberto Eco – é uma característica marcante, e que obriga o falante a aprofundar-se no vasto sentido ideológico contido, muita vez, num único vocábulo, como é o caso de Néfesh, espírito. A Palavra, para lembrar o pequeno-grande livro de Jacques Ellul, A palavra humilhada, anda desgastada, negligenciada e subjugada por outros meios de comunicação, com isso deixando-se de lado sentido de procura da verdade para preferir-se a realidade, que nada mais é do que a representação do fático, do aqui e agora. Mas entre os judeus preza-se seu uso (um fato curioso é não existirem palavras de baixo calão em hebraico, halashon hakodesh, a língua santa, e quando esbraveja, o israelense apela para termos árabes, russos ou poloneses), inclusive em razão de um sentido ético: um dos mandamentos do judaísmo é o estudo. O judeu impôs a si a missão de estudar, mas não apenas os livros santos e por isso destacou-se entre as diversas culturas onde espargiu suas angústias (muitas vezes camuflado em vestes de cosmopolita).
7- Também em seu livro o Sr. Se refere a israelenses judeus. Por quê essa distinção ?
R: Israel abriga diversas etnias, inclusive árabes, que são cidadãos israelenses e têm representação no Knesset, o Parlamento.
8- Para quem for a turismo para Israel, do ponto de vista histórico, quais os lugares que o Sr. considera imperdíveis de se conhecer e por quê ?
R: Em primeiro lugar, Jerusalém, onde encontramos distintos traços dos povos que por ali passaram, como os gregos, os romanos, os otomanos, os sírios e, para além disso, conserva uma forte aura mística. Basta caminhar pelas ruelas da Cidade Velha para sentir-se isso, passando do bairro judeu ao Muro das Lamentações; ou, para os cristãos, percorrendo a Via Dolorosa. Há, também, a intrigante Jericó, uma das cidades mais antigas da humanidade, encravada em pleno deserto. Andar por Cesaréia, ao norte, é como retornar aos tempos de Roma antiga, já para não falar das belas praias e do mar Mediterrâneo que quase lambe suas muralhas. Gosto imensamente de Yafo, a parte antiga de Tel-Aviv, cidade que também é descrita no Velho Testamento e onde hoje judeus e árabes convivem pacificamente. O Kineret já terá especial significado para cristãos e para aqueles que desejarem estender sua viagem até Tzfat, a cidade dos judeus místicos que cultuam a cabalá, já nas franjas dos montes que levam ao Hermon, coberto de neve durante o inverno, e ao Golan. Por fim, destacaria Mitsadá (Massada), que foi palco da mais dramática circunstância judaica no período de dominação romana.
9- Quais as principais atividades econômicas que constituem o PIB israelense ?
R: Israel não é mais somente o país dos kibutzim (as fazendas em forma de comunas) e de seus produtos agrícolas: há tecnologia de ponta, por exemplo na área da informática, desenvolvida ali mesmo e hoje exportada par todo o mundo. O turismo também representa fortes ingressos para sua economia.
10- Como o Sr. analisa os casos de surgimentos de células neonazistas, veiculadas na mídia recentemente, mais notadamente no sul do Brasil ?
R: Se não estivessem em jogo a segurança pública e determinados bens jurídicos protegidos pelo direito nacional e, ainda, valores democráticos fortemente arraigados na consciência ética dos brasileiros, dentre os quais o respeito pela diferença e a tolerância, diria que as tais células têm algo de risível. É bem provável que do nazismo esses delinqüentes só conheçam a imagem de Hitler e a suástica. O pano de fundo é a intolerância e a propensão para criminalidade violenta de bandos, mas nenhuma organização bem estruturada e com capacidade de espraiar-se em solo nacional ou de influir nas instituições que possuímos. Isto não quer dizer que não devamos nos preocupar: os crimes motivados por ódio racial, contra homossexuais ou contra minorias em geral são inadmissíveis no Estado democrático de direito, e podem lesar, para além de bens jurídicos das vítimas, a própria auto-estima do povo; por isso, por outro lado, a idéia de tolerância, ínsita à democracia, não pode sequer compactuar com manifestações ideológicas alcunhadas de neonazistas – racistas, em verdade – pois que macularia seu sentido: a tolerância tem um conteúdo relativo (nenhum valor fundamental é absoluto) que se equaciona numa ponderação de valores, mas pode anular-se como valor de uma comunidade democrática quando o poder político admite aquilo que para o regramento axiológico é intolerável.
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Pelos Caminhos de Israel Isaac SABBÁ GUIMARÃES, 120 pgs. Publicado em: 13/5/2009 Editora: Juruá Editora ISBN: 978853622441-1 Preço: R$ 34,90 * Desconto não cumulativo com outras promoções e P.A.P. |
SINOPSE
O Autor viaja Pelos Caminhos de Israel explorando as cidades e monumentos de sua multimilenar história. Não com o olhar de turista apressado, mas com as percepções recorrentes da lembrança de quem viveu na Terra Santa, conhecendo seu povo e suas vicissitudes. A música, a língua hebraica, a rica literatura desde o período bíblico à filosofia da iluminura (a haskalah), a mística daquele povo que ama a Palavra e sua atual circunstância na moderna Israel, fazem companhia aos viajantes – o Autor e seus Leitores – pelos ensaios que, já por isto, tornam este livro diferente dos muitos relatos de viagem.
Última Flor do Lácio: Pleonasmo!
Do Lat. pleonasmu < Gr. pleonasmós, superabundância>. Pleonasmo é uma figura de linguagem. O pleonasmo é uma redundância (proposital ou não) numa expressão, enfatizando-a. Emprego de palavras inúteis para a expressão do pensamento, mas que, em certos casos, podem dar mais colorido, vigor ou graça ao estilo. redundância de termos; circunlóquio; superfluidade.
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Pleonasmo literário
Também denominado pleonasmo de reforço, estilístico ou semântico, trata-se do uso do pleonasmo como figura de linguagem para enfatizar algo num texto. Grandes autores usam muito este recurso. Nos seus textos os pleonasmos não são considerados vícios de linguagem, e sim pleonasmos literários.
Pleonasmo vicioso
Trata-se da repetição inútil e desnecessária de algum termo ou ideia na frase. Essa não é uma figura de linguagem, e sim um vício de linguagem.
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SINOPSE
Em linguagem inteiramente adaptada à Reforma Ortográfica, esta obra contém as necessárias informações que contribuirão para capacitar o leitor e usuário da Língua Portuguesa a se inteirar, com tranquilidade, das alterações que estarão vigorando no Brasil, a partir de 2009, decorrentes do Acordo Ortográfico firmado pelos países lusófonos, em 1990.
Além de breve histórico sobre a ortografia portuguesa e de comentários sobre acordos ortográficos anteriores e acontecimentos relevantes, que resultaram no recente Acordo Ortográfico, a autora incluiu, neste livro, uma listagem de 646 palavras alteradas pela nova ortografia, como também anexou, na íntegra, o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa de 1990, para proporcionar consulta efetiva, na fonte. Sem dúvida, será um verdadeiro manual de intensa utilidade, para os próximos anos.
Além de breve histórico sobre a ortografia portuguesa e de comentários sobre acordos ortográficos anteriores e acontecimentos relevantes, que resultaram no recente Acordo Ortográfico, a autora incluiu, neste livro, uma listagem de 646 palavras alteradas pela nova ortografia, como também anexou, na íntegra, o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa de 1990, para proporcionar consulta efetiva, na fonte. Sem dúvida, será um verdadeiro manual de intensa utilidade, para os próximos anos.
CURRÍCULO DO AUTOR
Neumar Carta Winter é Pós-graduada em Literatura Brasileira Contemporânea, pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná; Professora de Língua Portuguesa e Literatura Brasileira da rede pública paranaense, compõe, atualmente, a equipe de editoração da “Revista do Centro de Letras do Paraná”. Filóloga e crítica literária, mantém a atividade de revisora de grafia para monografias, teses e obras literárias.
terça-feira, 28 de agosto de 2012
MAS, SERÁ?
"Quem perde seus bens perde muito;
Quem perde um amigo perde mais,
Mas quem perde a coragem perde tudo."
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Homem Medíocre, O - Pequeno ensaio Moral e Ética dirigido aos jovens José Ingenieros, 164 pgs. Publicado em: 20/12/2002 Editora: Juruá Editora ISBN: 853620172-X de: R$ 29,90 - por: R$ 23,92* * Desconto não cumulativo com outras promoções e P.A.P. |
SINOPSE
Obras existem que, não obstante o seu valor instrínseco, "saem da moda". O que apresentamos ao público leitor é uma criação inspirada, que, apesar de quase secular, torna-se precisamente atual, nessa época de grandes transformações sociais, políticas, históricas e - por que não dizer -holísticas. O autor trata do idealismo, enfocando sobretudo a abordagem às concepções do humanismo atemporal e mais ainda, universal, do homem/mulher de gênio em sua antevisão e criação do futuro, apoiando-se sobretudo na impossibilidade de desenvolvimento harmônico de uma sociedade que não se baseia na moral autêntica fundamentada na inteligência de conceitos éticos. Ser medíocre, para Ingenieros, e ser conformista, incapaz de recriar a realidade; e o visionário não e o homem alienado, e sim, aquele que enxerga uma realidade melhor e possível, no exercício da virtude e da dignidade. Os jovens na idade devem ser instigados a inspirar-se nesses exemplos, e os jovens de espíritos, a recobrar e/ou perseverar no dinamismo que contraria a rotina das mediocracias.
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